A notícia a baixo pincei do Blog do Juca no domingo à noite (Juca Kfouri – www.blogdojuca.blog.uol.com.br). O competente e famoso analista faz uma breve introdução com a qual concordo plenamente. Porém resolvi substituí-la pela minha. Não é mais possível a convivência com criminosos travestidos de torcedores, não é mais possível o esporte se tornar refém dessas bestas, assim como também, não é mais possível aceitar a conivência dos clubes com eles. Na Itália as autoridades resolveram enfrentar o problema de frente, sem medo e sem vacilos, aqui as nossas autoridades, se fingem de mortas e continuam a tratar o crime como se suas causas fossem apenas as desigualdades sociais. Claro que nosso país é um dos mais injustos do mundo, claro que nossa população vive de esmolas e de benefícios fajutos, mas daí a se achar que todo criminoso é uma vitima, vai uma longa e esburacada estrada. Se todo pobre agisse criminosamente por ser pobre e viver no abandono, já teríamos sido a muito por eles subjugados, se todo cidadão carente saísse por aí matando, depredando e esfolando por ser um carente, não haveria um lugar sem mancha de sangue. Portanto, ou se separa o joio do trigo e se toma as devidas providências ou se libera geral. Aí cada um por si, mas sem esperar uma autoridade sem autoridade ou um político idiota por todos...
ROMA (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, prometeu medidas drásticas para combater a violência no futebol, depois que brigas entre torcedores durante uma partida resultaram na morte de um policial e em mais de 150 feridos.
As declarações de Prodi repercutem num dia sem futebol na Itália. Todos os jogos dos campeonatos do país programados para este sábado foram suspensos após a morte do policial Filippo Raciti, 38, na sexta-feira.
Ele foi morto por uma bomba caseira, que explodiu na sua face, do lado de fora do estádio do Catania, durante a partida entre o Palermo e o Catania, que valia pela primeira divisão italiana. O episódio se deu seis dias depois de um dirigente esportivo ter morrido numa briga, após um jogo amador em Luzzi, no sul do país.
Prodi, que já havia descrito a violência como a "degeneração do esporte", anunciou que se encontraria com o ministro do Interior, Giuliano Amato, e com a ministra dos Esportes, Giovanna Melandri, para discutir idéias para medidas "robustas".
"Não podemos sempre colocar a vida dos policiais em risco, precisamos de um jeito que faça os times se sentirem responsáveis (pela atitude dos torcedores) e mude radicalmente a situação", afirmou o premiê à imprensa.
A morte do policial provocou uma onda de protestos de políticos e autoridades italianas e a suspensão imediata dos jogos.
"Um sinal enfático é preciso, até termos as medidas para prevenir certos episódios", declarou Lucas Pancalli, da federação italiana de futebol.
Ele anunciou uma suspensão geral de todos os jogos, incluindo o amistoso da seleção italiana, campeã do mundo, contra a Romênia, em Siena, na quarta-feira.
A perspectiva de um retorno rápido aos estádios para os torcedores e jogadores foi descartado pelo ministro do Interior, Amato, que teria declarado que não mandaria mais policiais para os estádios de futebol nas atuais circunstâncias, segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, neste sábado.
"A violência está em toda parte, mas violência em estádios devido a um jogo, eu acho realmente que é inaceitável", disse Amato à TV italiana.
O presidente do sindicato dos jogadores, Sergio Campana, pediu a suspensão dos campeonatos por pelo menos um ano. A sugestão, apesar de ter poucas chances de ser seguida, daria aos clubes tempo para modernizar os seus estádios.
A última morte num jogo da primeira divisão italiana havia ocorrido em 1995, quando um torcedor foi esfaqueado antes de um jogo.
ROMA (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, prometeu medidas drásticas para combater a violência no futebol, depois que brigas entre torcedores durante uma partida resultaram na morte de um policial e em mais de 150 feridos.
As declarações de Prodi repercutem num dia sem futebol na Itália. Todos os jogos dos campeonatos do país programados para este sábado foram suspensos após a morte do policial Filippo Raciti, 38, na sexta-feira.
Ele foi morto por uma bomba caseira, que explodiu na sua face, do lado de fora do estádio do Catania, durante a partida entre o Palermo e o Catania, que valia pela primeira divisão italiana. O episódio se deu seis dias depois de um dirigente esportivo ter morrido numa briga, após um jogo amador em Luzzi, no sul do país.
Prodi, que já havia descrito a violência como a "degeneração do esporte", anunciou que se encontraria com o ministro do Interior, Giuliano Amato, e com a ministra dos Esportes, Giovanna Melandri, para discutir idéias para medidas "robustas".
"Não podemos sempre colocar a vida dos policiais em risco, precisamos de um jeito que faça os times se sentirem responsáveis (pela atitude dos torcedores) e mude radicalmente a situação", afirmou o premiê à imprensa.
A morte do policial provocou uma onda de protestos de políticos e autoridades italianas e a suspensão imediata dos jogos.
"Um sinal enfático é preciso, até termos as medidas para prevenir certos episódios", declarou Lucas Pancalli, da federação italiana de futebol.
Ele anunciou uma suspensão geral de todos os jogos, incluindo o amistoso da seleção italiana, campeã do mundo, contra a Romênia, em Siena, na quarta-feira.
A perspectiva de um retorno rápido aos estádios para os torcedores e jogadores foi descartado pelo ministro do Interior, Amato, que teria declarado que não mandaria mais policiais para os estádios de futebol nas atuais circunstâncias, segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, neste sábado.
"A violência está em toda parte, mas violência em estádios devido a um jogo, eu acho realmente que é inaceitável", disse Amato à TV italiana.
O presidente do sindicato dos jogadores, Sergio Campana, pediu a suspensão dos campeonatos por pelo menos um ano. A sugestão, apesar de ter poucas chances de ser seguida, daria aos clubes tempo para modernizar os seus estádios.
A última morte num jogo da primeira divisão italiana havia ocorrido em 1995, quando um torcedor foi esfaqueado antes de um jogo.
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