Em um país cuja população é de 10.605.870 (CIA – USA), com apenas três clubes dominando seu futebol e um número muito grande de jogadores estrangeiros, não é tarefa fácil descobrir talentos e renovar uma seleção nacional. Mas Luis Felipe Scolari tem conseguido garimpar gente nova, talentosa e capaz fazer brilhar no cenário internacional o nome de Portugal. Os lusos realizaram com brilhantismo a última Copa Européia de Seleções, foram vice-campeões ao perderam para Grécia (talvez a maior zebra da história de futebol mundial), renovaram sua equipe e chegaram em quarto lugar na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Portanto não me pareceu estranho, nem injusto o resultado de hoje diante do Brasil. A seleção de Dunga, continua com os mesmos defeitos de sempre. A zaga falha demais, nossos meio de campo, mesmo brilhante e habilidoso, peca pela pouca objetividade, sempre buscando um toque a mais, sempre tentando uma firula desnecessária. Na partida disputada em Londres na tarde de hoje, o selecionado brasileiro não finalizou uma vez sequer durante todo o segundo tempo. Adriano que me perdoem os analistas italianos e os nossos sempre benevolentes comentaristas, é um tanque, apenas isso. Tinga é mera invenção, nada mais do que isso. Deste jogo como sempre, aliás, pode-se destacar o Kaká pela objetividade (sua habilidade é indiscutível) e Gilberto pela combatividade. O resto, como sempre, joga bonitinho, mas sem a preocupação de finalizar.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
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