Nesta quinta-feira a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a morte de Carlos Maslup, atleta argentino que conquistou a medalha de bronze no tênis de mesa do Parapan do Rio. Maslup tinha 48 anos e estava internado na CTI do Hospital Salgado Filho desde domingo; quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O mesa tenista argentino sentiu-se mal na madrugada de domingo e recebeu o primeiro atendimento na Vila Parapan-Americana. Porém Carlos Maslup vagueou por 10 horas dentro de uma viatura do Copo de Bombeiros sem encontrar vaga nos hospitais cariocas. O Parapan do Rio não teve cobertura de nenhuma empresa de saúde privada, portanto Carlos Maslup viveu como atleta de evento patrocinado pelo Brasil, as mesmas condições que o país oferece a sua população... Morreu por falta de assistência, por falta de decência e nas mãos de um sistema de saúde que produz mais cadáveres que qualquer doença. Morreu como morrem aos montes aqueles que não podem pagar um plano de saúde e que definham em corredores de hospitais superlotados. Morreu como muitos de nós ainda vamos morrer, antes que esse país possa ser chamado de pátria mãe.
Enquanto isso em Brasília, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, assinava um decreto que obriga as escolas do Distrito Federal a instituírem uma disciplina focada no tema “Copa do Mundo”...
Minhas sinceras desculpas Carlos Maslup, mas meu país é assim! Não importa quantos sofram, não importa quão dura seja a realidade... Aqui, monta-se o circo diante da favela e no dia seguinte o governo anuncia que os brasileiros estão sorrindo mais.
Ah! A Secretária Municipal de Saúde informou que todos os procedimentos visando salvar a vida de Maslup foram realizados e que sua morte foi uma tragédia. (Tragédia é eles divulgarem isso e nós aquiescermos com o silencio indiferente)
O mesa tenista argentino sentiu-se mal na madrugada de domingo e recebeu o primeiro atendimento na Vila Parapan-Americana. Porém Carlos Maslup vagueou por 10 horas dentro de uma viatura do Copo de Bombeiros sem encontrar vaga nos hospitais cariocas. O Parapan do Rio não teve cobertura de nenhuma empresa de saúde privada, portanto Carlos Maslup viveu como atleta de evento patrocinado pelo Brasil, as mesmas condições que o país oferece a sua população... Morreu por falta de assistência, por falta de decência e nas mãos de um sistema de saúde que produz mais cadáveres que qualquer doença. Morreu como morrem aos montes aqueles que não podem pagar um plano de saúde e que definham em corredores de hospitais superlotados. Morreu como muitos de nós ainda vamos morrer, antes que esse país possa ser chamado de pátria mãe.
Enquanto isso em Brasília, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, assinava um decreto que obriga as escolas do Distrito Federal a instituírem uma disciplina focada no tema “Copa do Mundo”...
Minhas sinceras desculpas Carlos Maslup, mas meu país é assim! Não importa quantos sofram, não importa quão dura seja a realidade... Aqui, monta-se o circo diante da favela e no dia seguinte o governo anuncia que os brasileiros estão sorrindo mais.
Ah! A Secretária Municipal de Saúde informou que todos os procedimentos visando salvar a vida de Maslup foram realizados e que sua morte foi uma tragédia. (Tragédia é eles divulgarem isso e nós aquiescermos com o silencio indiferente)
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