sábado, julho 24, 2010

América 0x0 Bragantino...


Já estou bem atrasado em relação ao final do jogo América 0x0 Bragantino...


Alguns motivos de ordem pessoal impediram uma postagem mais célere.


Bem, fico livre para escrever...


Porém, antes de qualquer coisa, é bom deixar claro que o jogo foi absolutamente chato e, em apenas um momento, houve algum frisson: um chute de longa distancia que por capricho, acabou encontrando o travessão do Bragantino.


Mas deixemos de lado os detalhes do jogo, muita gente já escreveu sobre o assunto e, portanto, não vale a pena massacrar o leitor.


Então, é melhor resumir:


O Bragantino começou melhor, mas aos 22 minutos do primeiro tempo, perdeu Eder, por expulsão e “desistiu de jogar”...


A partir daí, o América ficou com a bola e passou a jogar (seria melhor dizer frequentar) no campo do adversário, mas sejamos sinceros: quem se lembra de ter visto num passado recente, ou mesmo distante, uma zaga se defender de forma tão tranquila como o fez a zaga do Bragantino?


Eles chegaram ao ponto de dar chutões, esperar a bola voltar e novamente devolver para o América (pareciam saber que daquele mato, não sairia nenhum coelho)...


Qual foi ou quais foram as grandes defesas do goleiro paulista?


O que se viu o tempo todo foram toques para os lados, recuos em busca de recomeçar novos toques, através da inversão dos lados.


Se Marcelo Veiga, não fosse tão cauteloso, teria liberado Rodriguinho, avançado sua marcação e deixado ao menos um atacante em condições de atazanar a vida da zaga americana – não o fez: preferiu garantir um pontinho, ao invés de arriscar...


Dizem alguns que o América evoluiu – será?


Onde e em que setor isso aconteceu?


No gol?


O Bragantino não atacou...


Na defesa?


O Bragantino não atacou...


No meio?


O Bragantino apenas cercou...


No ataque?


A defesa do Bragantino levou visível vantagem...


Onde terá acontecido a tal evolução?


Falam também em melhoria da postura tática...


Caraca!!


O que significa postura tática?


A postura de ter o domínio e a posse da bola e não saber o que fazer?


E que tática foi essa, afinal de contas?


A tática de rondar, rondar, ciscar, ciscar e não avançar, não agredir...


Um time que teve a vantagem de um homem a mais desde os 22 minutos do primeiro tempo e que jogou, a partir daí, contra outro que não quis jogar e apenas empatou, melhorou taticamente em que?


Fico imaginando um oficial de estado maior do exército, ouvindo tal coisa...


Seria como dar uma medalha a um comandante que tinha o controle do campo, a vantagem numérica e mesmo assim, toda vez que avançou, foi rechaçado pelo inimigo, inferiorizado e acuado em sua trincheira.


Ainda bem que o futebol não é uma guerra, Lula Pereira um general e o América um exército, pois caso contrário, estariam até agora, contando corpos, e buscando uma saída rápida para longe do campo de batalha, onde a tática e a estratégia acabaram redundando num colossal fracasso.


Ah, para que não digam que não vi nada de bom, gostaria de citar: Cléber e o meia Esley.



Nenhum comentário: