Discordo dos que dizem que no futebol profissional não há mais lugar para a gratidão, ao tentar justificar a não renovação do contrato do goleiro Rodolfo do América...
Com assim?
Com não?
Será que o goleiro não merecia um tratamento mais condigno?
Custava convidá-lo para um almoço e frente a frente, Dado Cavalcanti lhe dizer que os motivos da não renovação, se deviam apenas a uma opção pessoal?
Isso, simples assim.
De um lado Rodolfo e seu procurador e do outro, Clóvis Emídio e Dado Cavalcanti, encerrariam um relação trabalhista, sem deixar a impressão de desatenção...
Dado assumiria a responsabilidade e Clóvis respeitando a posição do treinador, não teria que carregar sozinho o fardo – aliás, alguém precisa ajudar a Clóvis Emídio na hora de segurar os inúmeros fardos que ele sozinho, tem carregado.
Não defendo a permanência de Rodolfo, nem tão pouco, sou contra a sua saída, mas não acho normal que se trate um profissional dedicado, sério, trabalhador e sem máculas em seu comportamento pessoal, da mesma forma que se trata um qualquer...
No mais, creio que a gratidão é a única virtude verdadeiramente admirável, pois um homem ou instituição que esquece aqueles que fizeram do respeito, da lealdade e do reconhecimento à mão estendida num momento de dificuldades, é capaz de esquecer qualquer coisa...
Um homem sem gratidão é um homem sem alma...
Gratidão cabe em qualquer lugar!
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