Enquanto em alguns países, dirigentes apoiam torcidas organizadas, financiam suas viagens e ingressos em jogos de seus clubes, na Inglaterra, o período negro dos hooligans serviu como lição...
As leis se tornaram inflexíveis para com os bandidos uniformizados ou não...
A Football Association, a Liga e o governo inglês, não contemporizaram – os clubes foram obrigados a reformar seus estádios e sua filosofia na relação com seus torcedores...
Essas e outras medidas tomadas por sugestão do Relatório Taylor, foram responsáveis pelo aumento da segurança e pela redução do vandalismo dentro e fora dos estádios.
Entretanto, cientes da importância de seu comportamento, os dirigentes do futebol inglês passaram a repudiar e punira atos, racistas, violentos e ofensivos por parte de seus torcedores.
Alex Ferguson, longevo e lendário treinador do Manchester United, partiu em defesa de seu colega Arsène Wenger, treinador do Arsenal e vitima predileta dos torcedores do Manchester em jogos no Old Trafford...
Ferguson, irá se pronunciar publicamente, pedindo aos torcedores que não entoem cânticos ofensivos contra Wenger...
Entretanto, caso a torcida do Manchester insista em entoar cânticos onde Wenger é chamado de pedófilo, entre outras agressões, a direção do Manchester irá tomar medidas radicais...
“Não vamos permitir que nossa própria gente nos envergonhe dentro de nossa casa – essas coisas nojentas não vão continuar”...
“Nós faremos uma forte ação contra pessoas que cantarem algo nesse sentido”...
“Aqueles que insistirem serão retirados do estádio, e seus ingressos para a temporada serão revogados”, afirmou um representante do clube.
Alex Ferguson, após ouvir a posição da direção do clube, declarou que “há elementos suficientes para pensar e admirar o jogo sem denegrir as pessoas”.
Bem, só há uma coisa a fazer: parabéns ao Manchester e ao futebol inglês.
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