A “parte rubro negra” de Salvador estava confiante, lotou o “Barradão” na tentativa de confirmar o clichê: “torcida ganha jogo”...
Embalados pelas vogais que transformaram suas “carnavalescas” bandas em sucesso, encheram o ar com os eô, eô... ê,ê,ê... e, o ô,ô,ô, que costumam preencher os espaços vazios entre um “arreia”, “arreia” e um sai do chão, sai do chão das esmeradas letras de seus inigualáveis compositores.
Estádio lotado, festa, confiança e a quase certeza de que o Atlético Goianiense não resistiria à pressão da massa torcedora e dos “trabalhos” deixados nas encruzilhadas da bela Salvador, o jogo começou...
Começou e terminou sem que o Atlético Goianiense se deixasse amedrontar pelo povão apinhado nas arquibancadas, pela algazarra de seus gritos, por suas canções e pelas forças do além...
Quando o árbitro encerrou a partida, o silencio era tal, que lá em Goiânia era possível ouvir a explosão de alegria dos jogadores atleticanos...
A tristeza só não foi maior em Salvador, por que a parte tricolor da cidade botou um enorme sorriso no rosto e assistiu o carnaval dos rubros negros, se transformar em cinzas.
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