Alguém deve ter dito...
- Tudo bem, Bezerra da Silva não
nasceu aqui, e, convenhamos, as Rocas não amarram as chuteiras da Lapa, mas
está na hora da gente mostrar que também somos “malandros” e sabemos apertar os
galados...
- Yessss, deve ter gritado assanhada,
a plateia presente.
- Mas como vamos fazer isso,
questionou um dos ouvintes.
- Simples...
- Vamos passar correntes e fechar
com cadeados as portas dos vestiários, bradou o autor da ideia.
- Para que, insistiu o cidadão
sentado próximo ao canto da parede.
- Porra, vou ter explicar?
- Presta atenção!
- Primeiro, devolvemos a eles o
que eles fazem com a gente e depois, trancados, eles não vão poder reconhecer o
gramado, não vão poder esquentar o goleiro e deixar a galera da linha prontinha
para começar a partida.
- Entendeu, agora?
- Entendemos, gritaram todos.
- Pronto, vamos mostrar para
esses caras quem nós somo.
- Então, viva, exclamaram os
ouvintes.
Bom, é claro que não foi bem
assim, mas não é improvável que tenha sido algo próximo disso...
Também, é claro, que tal ideia
não partiu do presidente Rubens Guilherme...
Não dá para imaginar Rubens
Guilherme, comandando tal bizarrice.
Também não creio que Rubens
Guilherme, tenha a noção exata de quão diferentes são as Rocas e a Lapa, no Rio
de Janeiro.
Mas, está claro que quem o
convenceu, é rodado...
Porém, como dizia o pernambucano
de nascimento e carioca por opção, Bezerra da Silva...
“Malandro é malandro, mané e
mané”.
Pois bem, a malandragem acabou
sendo um tiro no pé.
As correntes e os cadeados,
custaram os olhos da cara...
A soma dos 15 mil da primeira
multa com os 90 mil aplicados agora, chegam a casa dos 115 mil reais.
Além, disso, o presidente Rubens
Guilherme foi suspenso por 180 dias.
Pois é, só consegue graduação na
“Faculdade Bezerra da Silva”, quem entra sabendo duas “leis” básicas do mundo
da malandragem:
Papo de malandro não faz curva e,
malandro demais, se atrapalha...
Valeu.
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