Imagem: Diário Bild
O nome Burak Karan não trará
nenhuma recordação a nenhum torcedor brasileiro...
Entretanto, Burak Karan, ontem,
foi manchete nos principais jornais e sites esportivos da Europa.
Karan, alemão de nascimento, mas
filho de pais turcos, jogou nas seleções sub15, sub16 e sub17 da Alemanha...
Era meio campista.
Foi companheiro de Kevin Boateng
e Samir Khedira nas seleções de base da Alemanha.
Como profissional, atuou no
Hannover 96 e no Alemmania Aachen.
No entanto, Karan abandonou o
futebol em 2008, com apenas 20 anos e tornou-se seguidor do salafista Emrah
Erdogan, preso na Alemanha por pertencer a organização terrorista.
Cabe destacar que o salafismo é
um movimento sunita que reivindica o retorno às origens do Islam.
A base do salafismo é a Lei
Islâmica, a Sharia.
Burak Karan, segundo o jornal Bild,
chegou a ser monitorado pelo serviço de inteligência do governo alemão, mas
nunca foi detido.
Agora, seu irmão, Mustafá,
anunciou que Karan morreu no dia 11 de outubro em Azaz, uma pequena aldeia na
Síria, perto da fronteira com a Turquia, depois que seu grupo foi cercado e
atacado por forças leias ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
Mustafá, recordou que quando
Burak comunicou a família sua intenção de deixar o futebol, afirmou que o
dinheiro e a carreira tão eram assim tão importantes para ele...
A partir de então, passou a
pesquisar na internet, zonas de conflitos, até deixar a Alemanha e se unir aos
rebeldes na Síria.
Em vídeo caseiro que circula na
internet, Burak Karan diz que havia entrado como um leão no território dos não
crentes e que morreria lutando contra eles.
Um comentário:
Fé religiosa remove neurônios.
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