Imagem: Autor Desconhecido
Quem está
acompanhando o Mundial de Atletismo, em Doha, no Catar, tem feito duas
coisas...
A primeira é torcer
para que nenhum atleta morra durante as competições e segunda, é aumentar seu
nível de preocupação com o que vai acontecer em 2022 no Mundial de Futebol...
A coisa toda
é tão séria que a maratona começou à meia-noite, mesmo assim, com quase 33
graus e 73% de umidade, o que fez várias atletas desmaiarem.
Doha, a
impressionante capital do Catar se transformou na capital mundial do esporte,
por força dos petrodólares...
Inúmeros
eventos esportivos têm acontecido na cidade erguida às portas do deserto.
Cada
competição serve de teste...
Afinal, tudo
tem que estar perfeito para o grande momento que será a Copa do Mundo, em 2022.
Mas voltemos
ao Mundial de Atletismo...
A maratona
que teve seu tiro de partida à meia-noite foi um teste de sobrevivência.
30 das 70 atletas
inscritas, desistiram...
As 40
restantes enfrentaram uma temperatura de 32,7 graus e umidade de 73% - sensação
térmica de 40 graus.
O resultado acabou
sendo comemorado pela Federação Internacional das Associações de Atletismo
(IAAF) como tendo sido um número animador...
Deve ter sido
mesmo - nenhuma morreu e só uma foi hospitalizada.
"A umidade nos-matou. Não havia como respirar. Pensei que não terminaria. Isto é
um desrespeito para com os atletas", reclamou a bielorrussa Volha Mazuronak...
A atleta
tinha todas as razões estar indignada:
"Um
grupo de dirigentes importantes decidiu que estes campeonatos tinham que
acontecer, mas eles estão sentados no ar-condicionado ou, a esta hora, já foram
dormir"...
O relógio já
passava 3h00 da madrugada quando a atleta falou.
A maratona,
ganha pela queniana Ruth Chepngetich em 2h32m43s...
Foi pior
tempo na história dos mundiais.
O público
também decepcionou...
Nada além de
oficiais de polícia, gente da organização, jornalistas e meia-dúzia de
estrangeiros que vivem no Catar e quiseram aplaudir atletas do seu país.
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