Imagem: Autor Desconhecido
Coaracy Nunes
e ex-diretores da CBDA são condenados à prisão
Coaracy
esteve à frente da entidade por quase 30 anos e pegou maior pena
Por Redação do
Máquina do Esporte
A antiga
diretoria da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) foi
condenada à prisão em primeira instância pela juíza federal Raecler Baldresca.
Coaracy Nunes
(presidente), Ricardo de Moura (supervisor técnico) e Sérgio Alvarenga (diretor
financeiro) foram condenados dentro das investigações da Operação Águas Claras,
da Polícia Federal.
Dos três,
Coaracy foi quem pegou a maior pena.
O
ex-presidente, que foi presidente da entidade por quase 30 anos, foi condenado
a 11 anos e cinco meses de reclusão e ainda mais três anos e seis meses de
detenção por fraudes na gestão de recursos da entidade.
O ex-cartola
havia sido preso preventivamente em abril de 2017 durante a Operação Águas
Claras, do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, em uma ação que
tornou a procuradora Thaméa Danelon conhecida.
Atualmente,
ela atua na Operação Lava-Jato.
Ricardo de
Moura recebeu pena de dois anos e seis meses de detenção e nove anos de
reclusão.
Já Sérgio
Alvarenga foi condenado a dois anos e um mês de detenção e sete anos e seis
meses de reclusão.
Ricardo
Carvalho, que era diretor de polo aquático e, também havia sido preso, foi
inocentado.
Os três
condenados foram considerados culpados da acusação de formar uma organização
criminosa para fraudar licitações e desviar recursos públicos destinados à
contratação de empresas de turismo.
Os crimes
foram cometidos entre 2012 e 2014, e envolveram, entre outras coisas,
favorecimento indevido e superfaturamento de passagens, hospedagens e traslados
durante torneios e treinamentos dentro e fora do país.
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