Imagem: Twitter
Superioridade
‘Millonaria’
Na primeira
semifinal da Libertadores, o River Plate foi bastante superior ao Boca Juniors,
saiu na frente pela vaga na decisão após vencer no Monumental de Núñez e deixou
a sensação de que o 2 a 0 ficou barato para os Xeneizes.
Pedro
Henrique Brandão Lopes
A semifinal
argentina da Copa Libertadores de América não decepcionou no quesito festa na
arquibancada.
Tão elogiada
e comentada pela crônica esportiva brasileira quando acontece na Terra do Rio
da Prata e criticada na mesma proporção quando acontece nos estádios
brasileiros, a recepção da torcida Millonaria foi daquelas dignas de Oscar.
Assim que
soou o apito inicial do árbitro brasileiro Raphael Klaus, a festa da
arquibancada cedeu lugar ao espetáculo no gramado.
Porém dessa
vez, o equilíbrio dos clássicos anteriores ficou no passado e o River dominou a
partida do início ao fim.
Logo aos 2
minutos de bola rolando, um lance polêmico na área do Boca.
Mais de
quatro minutos de revisão do VAR foram precisos para que Klaus apontasse a
marca da cal. Borré ficou incumbido em bater o pênalti e converteu em gol.
Depois do gol
precoce, o jogo tomou rumos bastante diferentes dos quais se esperava para um
Superclássico.
Em nenhum
momento o Boca ameaçou seriamente a meta defendida por Armani.
Já Andrada
passou maus bocados nos ataques dos donos da casa.
O goleiro viu
suas traves serem acertadas duas vezes e seu gol ser bombardeado.
Numa rara e
clara oportunidade, o Boca só não chegou ao empate pela imperícia de Capaldo
que recebeu bom passe de Ábila e sozinho, cara a cara com Armani, o meia isolou
e perdeu um gol inacreditável.
O que não
estava fácil nos primeiros 45 minutos, piorou na etapa final.
O Boca
manteve o ritmo do primeiro tempo e até os 25 minutos sequer havia causado
perigo aos Millonarios.
Se alguém
pensou que a marca de 25 minutos anotou alguma finalização do Boca, se enganou
porque foi nesse momento que o River ampliou a vantagem.
Em jogada
rápida pela direita do ataque, Suarez escapou em velocidade e cruzou rasteiro
na linha da pequena área.
Fernández se
antecipou a marcação e chegou para vencer o goleiro Andrada.
A pressão do
time de Marcelo Gallardo continuou e teve mais uma bola na trave e ótimas
defesas de Andrada, que evitou um placar mais elástico.
O domínio,
porém, foi completo do River Plate que não permitiu que o Boca Juniors criasse
problemas.
Para o final
da partida, ressurgiram dois personagens marcantes da primeira etapa: o VAR e
Capaldo. Se as participações foram separadas no começo do jogo, nos minutos
finais o VAR decidiu a vida de Capaldo que foi expulso após Klaus revisar o
lance e mudar a cor do cartão do meia que havia recebido um amarelo.
Com a
expulsão, Capaldo está suspenso para o jogo da volta que acontece no dia 22, no
estádio da Bombonera.
Marcelo
Gallardo pode pensar até em empate para o River Plate chegar à final.
Já Gustavo
Alfaro vai armar seu time para vencer o confronto da volta por pelos dois gols
de vantagem para buscar a classificação paro o Boca Juniors.
Imagem: Juano Tesone
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