domingo, março 25, 2007

Errei feio... Mas como foi bom errar!

Por três vezes afirmei que considerava o Alecrim rebaixado, três vezes meus amigos... A primeira aqui no blog, a segunda no TV U Esporte e a terceira outra vez por aqui. Se você me perguntar às razões desse erro, eu lhe respondo dizendo que minha analise se deu apenas em cima de uma única circunstância... O Alecrim teria que marcar 4 gols contra o São Gonçalo! E aí não só eu, mas a maioria esmagadora da crônica esportiva concordava que seria uma tarefa hercúlea e praticamente impossível. E por que só eu errei? Porque meus colegas mais comedidos, usaram a palavra praticamente, como salva guarda. Enquanto eu fixei posição. Mas quais seriam as outras circunstâncias que envolveram essa partida e que poderiam ter me dado maiores subsídios para uma analise mais completa? Primeiro, deveria ter levado em consideração a situação de penúria por que passa o São Gonçalo, deveria ter atentado para a repentina saída de Didi Duarte do comando da equipe (mesmo com a proposta do ABC, todos sabem que Didi, não é homem de romper compromissos) e de sua declaração de que as coisas não andavam bem por lá. Depois, deveria ter computado os mais de três meses de salários atrasados, a escassez de alimento na concentração e o “desaparecimento” do seu patrono, Poty Cavalcanti da sede do clube. Esses fatores por si só, deveriam ter me deixado uma ponta de dúvida, deveriam ter me alertado para a possibilidade de o time dos Cavalcanti entrar em campo sem nenhuma vontade de correr e suar, pois sabem bem os jogadores do São Gonçalo que seus salários atrasados estão irremediavelmente perdidos, assim como perdido está o sonho que motivou a fundação do tricolor são gonçalense... Se politicamente Poty Cavalcanti foi bem sucedido em sua eleição a deputado estadual, a débâcle do São Gonçalo e a pífia administração da FNF por parte de seu irmão, Alexandre Cavalcanti, é o Götterdämmerung dos senhores de São Gonçalo.

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