Li algumas colunas e blogs e neles pude sentir toda a revolta pela desclassificação do Baraúnas da Copa do Brasil, após ser vítima das trapalhadas da FNF. Recebi também um e-mail de um querido amigo, cujo titulo era o seguinte: “Essa questão do Baraúnas é realmente antológica e absurda, além de jocosa”. Mas, sejamos honestos, sejamos verdadeiros em nossas colocações, evitemos o mais comum dos erros que é crucificar um e esquecer outros. Não me lembro de ter visto o Senhor Alexandre Cavalcanti pleiteando o cargo de presidente da FNF, mas me lembro de seu irmão o Senhor Poty Júnior, sentar-se a mesa com o senhor Gustavo Carvalho e juntos costurarem o acordo que acabou levando Alexandre Cavalcanti ao cargo que hora ocupa. Lembro de José Vanildo, Pio Marinheiro, Nilson Gomes, Francisco Macedo, Jean Charles, João Dehon entre outros, unirem forças às cabeças do projeto. Lembro de uma eleição onde o jogo de bastidores foi bruto, muito bruto. Lembro de promessas feitas, acordos e todo o tipo de conchavo. Lembro até de um deputado estadual na porta da federação a vibrar com a vitória de seu então colega Alexandre Cavalcanti. Mas também me lembro de ver o Doutor Eduardo Rocha se afastar do processo e de forma elegante silenciar, lembro da mesma atitude por parte do Doutor José Rocha e tantos outros que entendiam que aquela não era a escolha certa, mas apenas um jogo de interesse político. Concordo com Marcos Lopes, Alexandre Cavalcanti deveria renunciar. Deveria ter a grandeza de reconhecer não estar apto para o cargo, isso não o apequenaria, muito pelo contrário, mostraria dignidade e honestidade. Gostaria de encerrar com um pedido aos meus colegas de imprensa esportiva e aos meus poucos leitores... Não rotulemos Thiago Cavalcanti, não o crucifiquemos, ele é o menos culpado nisso tudo. Thiago é jovem, cheio de sonhos e ambições, foi criado entre políticos e nada mais justo que queira percorrer os mesmo caminhos. Seu único erro foi se deixar morder pela poderosa mosca azul. Foi achar que já estava pronto para sair da província e enfrentar o mundo, foi imaginar que a vassalagem do feudo se repetiria em todas as terras por aonde viesse a pisar. Seu erro foi o erro de todo menino nascido na Casa Grande, que crê que lhe basta à linhagem e o poder dos seus para alçar vôo. Thiago é vitima não culpado, mas creio que vencerá. Basta ler mais, basta abrir seus horizontes, basta se apoiar nas boas lições aprendidas em casa e esquecer os conchavos menores do feudo. Basta entender que o mundo não se resume as fronteiras do Rio Grande do Norte e desse Brasil tão maltratado. Por fim, precisa entender que a CBF que lhe pareceu tão bela e tão poderosa, nada mais é do que vassala da FIFA...
Quanto ao Baraúnas nada tem o que reclamar no acordo firmado entre seus dirigentes e o candidato Alexandre Cavalcanti. O que lhes foi prometido foi um cargo de vice-presidente e não competência. E isso Alexandre cumpriu. O resto é hipocrisia pura e simples.
Quanto ao Baraúnas nada tem o que reclamar no acordo firmado entre seus dirigentes e o candidato Alexandre Cavalcanti. O que lhes foi prometido foi um cargo de vice-presidente e não competência. E isso Alexandre cumpriu. O resto é hipocrisia pura e simples.
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