- Na sexta feira conversei com o zagueiro Anderson do Vila Nova, temos um amigo comum. Foi um papo igual a todos os papos entre pessoas que não se conhecem, mas como era de se esperar o jogo contra o ABC acabou entrando na conversa...
Anderson fez a pergunta que cedo ou tarde seria feita. Constrangido o zagueiro não resistiu e quis saber sobre o Wallyson.
Foi direto – “Ele é tão bom quanto dizem”?
Respondi – “É... É rápido, é frio, é habilidoso e joga como se todo jogo fosse à pelada de sua turma”.
Anderson – “Como assim”?
Eu – “Ele joga sem se preocupar com a camisa do adversário, joga sem se preocupar com quem está vestindo a camisa, joga porque gosta de jogar e joga porque se diverte com isso”.
Ele me olhou desconfiado e disse – “Então é preciso ter cuidado”.
Eu – Vai ser preciso mais que cuidado...
Respondi – “É... É rápido, é frio, é habilidoso e joga como se todo jogo fosse à pelada de sua turma”.
Anderson – “Como assim”?
Eu – “Ele joga sem se preocupar com a camisa do adversário, joga sem se preocupar com quem está vestindo a camisa, joga porque gosta de jogar e joga porque se diverte com isso”.
Ele me olhou desconfiado e disse – “Então é preciso ter cuidado”.
Eu – Vai ser preciso mais que cuidado...
Mas lembre que amanhã você terá pela frente um time coletivamente forte, com jogadores para vocês desconhecidos e que vão dar muita dor de cabeça.
Despedimos-nos e eu lhe desejei boa sorte.
Despedimos-nos e eu lhe desejei boa sorte.
Terminado o jogo não fui procurar o Anderson, não costumo xeretar vestiário e já havia feito a cortesia solicitada pelo nosso amigo comum. Porém, não pude deixar de pensar no que estaria passando pela cabeça do zagueiro...
Afinal, ele acabou descobrindo o que eu quis dizer com, “ele joga sem se preocupar com a camisa do adversário”.
Foi uma grande noite de Wallyson, jogou como sempre, mas parece que adivinhou as preocupações do Anderson...
Foi uma grande noite de Wallyson, jogou como sempre, mas parece que adivinhou as preocupações do Anderson...
Marcou um gol logo no inicio do jogo e infernizou a vida da zaga do Vila Nova. Por ironia, foi Anderson que cometeu o pênalti que o craque alvinegro desperdiçou, mas como Wallyson não é de esquentar muito a cabeça, logo depois marcou o seu segundo gol. O mais incrível é que num cruzamento de Nego, Anderson percebeu que Wallyson chegaria novamente, tentou se antecipar e nervoso tocou para suas próprias redes...
Depois Clênio deu números finais ao jogo ao bater um pênalti sofrido por ele mesmo.
Se a noite de sábado foi para o Wallyson mais uma noite de futebol entre seus amigos, para o Anderson, esse sábado não vai se esquecido tão facilmente...
Se a noite de sábado foi para o Wallyson mais uma noite de futebol entre seus amigos, para o Anderson, esse sábado não vai se esquecido tão facilmente...
Ah! Eu avisei!
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