terça-feira, setembro 15, 2009

Ser jovem, não deveria ser compulsório...

Estava pensando em escrever algo sobre o assunto, mas lendo o blog do Juca, me deparei com o texto de Roberto Vieira e aí, pensei: “obrigado Juca, sempre que estou consumido pela preguiça e pela falta de inspiração, você acha o Roberto Vieira e me tira do sufoco”!


Por ROBERTO VIEIRA


Está certo!

Nelsinho Piquet errou.

Feio.

Mas atire a primeira pedra quem nunca errou nessa vida.

Principalmente na juventude.

Uns dois ou três vão atirar pedras.

Porque sofrem de amnésia.

A juventude é território perigoso.

Na juventude Chico Buarque foi preso.

Política?

Que nada!

Puxando carro.

Clinton experimentava uns bagulhos.

Hillary?

Apaixonou-se por Clinton.

Bush tomava milhares de bourbons.

Se bem que nesse caso ele era mais inofensivo.

Brutus esfaqueou o padrasto.

Romeu se matou com Julieta.

Lula era de direita.

Carlos Lacerda de esquerda.

Jesus andou sumido longe de casa.

Porém talvez o exemplo mais bem acabado.

Seja o exemplo de Paolo Rossi.

Artilheiro italiano.

Jovem.

Com o mundo aos seus pés.

Corrompendo-se por migalhas.

Rossi que foi perdoado precocemente.

E de cabeça baixa meteu três gols no Brasil em Sarriá.

Transformando a sua vida.

Rossi que era um jovem desmiolado quando cometeu seus pecados.

Puna-se o jovem Piquet.

Porém no limite da justiça.

Por que.

Está certo!

Nelsinho Piquet errou.

Feio.

Mas atire a primeira pedra quem nunca errou nessa vida.


Do blog:


Gostaria de acrescentar que Nelsinho Piquet errou, mas errou da mesma maneira que errou Airton Senna ao bater em Alain Prost e garantir o título de campeão...


Nelsinho Piquet errou, mas errou como errou Rubens Barrichello ao concordar com a ultrapassagem de Michael Schumacher, com o único intuito de garantir sua sobrevivência na Formula um...


Acrescento ainda:


Aonde quer que haja a interferência do homem, sempre haverá motivo de orgulho e vergonha...


Nenhum de nós chegará ao céu limpo...


Nenhum de nós descerá ao inferno, sem que o próprio demônio, não nos admoeste pelos erros cometidos.

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