Pode parecer estranho, mas me concentrei na luta contra o rebaixamento, pois na ponta da tabela, só uma erupção vulcânica tomaria do ABC o título de campeão do segundo turno.
Como os vulcões não fazem parte da nossa paisagem aconteceu o que todo mundo já imaginava: o ABC goleou o fraco Corintians por 4 a 1 e levou para sua sala de troféus a taça e para a “garagem”, o carro do José Vanildo.
Leandrão marcou dois gols, Ederson marcou outro e Cascata, fechou o placar com um belo disparo contra o gol de Cimar (ou será Simar?).
À tarde em Goianinha, o América com gols de André Neles e Davison, venceu o Palmeira de Goianinha...
Vitória que só serviu para alimentar por algumas horas a mais, as esperanças de meia dúzia de fundamentalistas.
O melhor da rodada ficou por conta da turma do me segura, se não eu caio...
O Potiguar de Mossoró viajou até Açu e foi logo tratando de chutar o balde do ASSU...
Com 4 minutos, abriu o placar através de Silas.
Depois, Renan, Rodolfo, Canidézinho e Zé Maria, mandaram para o espaço o risco de ter que disputar um possível play off com o Centenário de Pau dos Ferros.
Sim...
Quase esqueço: Leonardo e Romeu marcaram para o ASSU...
Final, Potiguar 5 a 2.
Em Pau dos Ferros, o Centenário jogou contra o Santa Cruz e venceu por 1 a 0...
Foi à vitória do desespero...
Venceu, mas foi rebaixado...
Um fim já esperado, já que em nenhum momento a equipe da simpática cidade de Pau dos Ferros, deu mostras de estar preparada para ir a lugar algum.
Vou ser franco...
Meus sentidos estavam ligados a Mossoró...
Torci com muita força por um resultado que evitasse que o Alecrim fosse obrigado a disputar contra o Centenário a permanência na primeira divisão...
Confesso que se tal hipótese se tornasse realidade, não acredito que os alecrinense conseguissem ficar...
Quis o destino que o jogo terminasse 1 a 1...
Nildo para o Baraúnas e Fabinho para o Alecrim, marcaram os gols.
Com o empate, o Alecrim é retirado na última hora do “corredor dos condenados”...
Que bom que acabou assim...
Seria péssimo para o futebol do Rio Grande do Norte sua queda.
Se o presente é de angustias e o futuro é incerto, o passado é a fonte onde os velhos alecrinense encontram forças para continuar a sonhar.
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