“O esporte tranquiliza e é importante na educação de gerações”...
Esta frase foi dita por João Havelange para justificar sua proposta para que os governos federal, estadual e municipal, anistiem as dividas estratosféricas dos clubes...
Mas o senhor Havelange, não parou por aí...
Propôs também, que “não se cobre mais impostos, disso ou daquilo”, pois segundo ele, “esses recursos, são um oceano para os clubes e uma gota d’água para a nação”.
Diante de tal absurdo, o jornalista Juca Kfouri, fez uma interessante observação:
“Só faltou dizer quão importante é também o esporte, para fazer a fortuna de alguns poucos com o seu, o meu, o nosso suado dinheirinho”.
E, o jornalista Victor Birner, afirmou:
“A lógica de Havelange nos leva a seguinte situação: se os governos abrirem mão dos impostos, as televisões estatais passam a ter o direito de exclusividade sobre as transmissões e os ingressos, devem ser abolidos”.
Ambos têm razão, mas Birner tocou num ponto fundamental...
Ao abrir mão da cobrança do monumental calote dos clubes de futebol, o governo passa a ser o maior financiador desses clubes e, portanto, adquire o direito de gerar as imagens das partidas e, como compensação ao cidadão “tungado” pelos espertalhões da bola que não precisarão mais repor um dinheiro que em última instância é do povo, não cobraria mais ingressos.
Um comentário:
eu fico me perguntando por que
ainda ficamos ouvindo o senhor
João Havelange?
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