Depois de pedir o boné e renunciar
ao cargo que ocupava na assembleia do Comitê Olímpico Internacional, Jean-Marie
Faustin Goedefroid de Havelange, vê seu ex-genro e pupilo seguir seus passos...
O presidente da CBF, Ricardo
Teixeira, pediu afastamento da FIFA e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de
2014, “até janeiro”.
O fato foi anunciado por Joseph
Blatter, presidente da FIFA com um indisfarçável ar de satisfação.
Para que você leitor entenda:
Suspeito de atos de corrupção
envolvendo propinas pagas pela empresa de Marketing, ISL, e com um processo em
andamento, Havelange, provavelmente foi informado por seus pares do Comitê
Olímpico Internacional que sua situação era irreversível.
Diante da provável condenação no
julgamento que seria realizado pela assembleia do COI e da consequente expulsão,
Havelange optou por renunciar.
Com sua renuncia, o processo
contra ele foi suspenso e o caso dado por encerrado.
Acontece que o enfraquecimento e
a perda de prestigio de Havelange, respigaram em Ricardo Teixeira...
Acuado pelas revelações do
jornalista escocês, Andrew Jennings...
Bombardeado pela imprensa
brasileira...
Execrado pela maioria esmagadora
dos torcedores...
Colocado na “geladeira” pela
presidente Dilma Rousseff e, ameaçado por Joseph Blatter que já teria em mãos
os documentos necessários para conseguir sua expulsão sumária...
E, sem o manto protetor de seu
ex-sogro, o outrora respeitadíssimo e todo poderoso João Havelange, Teixeira
pediu afastamento temporário das funções que ocupa na FIFA e da presidência do
Comitê Organizador da Copa.
Mergulhado e longe das luzes,
Ricardo Teixeira travará nas sombras sua última batalha na tentativa de mudar o
melancólico e patético fim de seu reinado.
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