Quase uma semana antes, dei a meu
filho a seguinte resposta quando ele me indagou sobre as possibilidades do
Santos conquistar o Campeonato Mundial de Futebol da FIFA: nenhuma.
- Mas pai, o senhor não está
levando em consideração o imponderável?
- Não, não estou... se eu entrar
num ringue contra o Brock Lesnard, a única coisa imponderável que irá acontecer
é sair de lá sem nenhum osso quebrado, mas certamente, nunca mais saberei quem
fui e quem sou...
E, é bem provável que jamais consiga ir a lugar algum.
E, é bem provável que jamais consiga ir a lugar algum.
- Mas me desculpe pai, com seu
preparo físico, as centenas de cigarros e os galões de Coca-Cola, eu mesmo faço
isso sem precisar de muito esforço (risos)...
- É verdade (risos)...
- O senhor está exagerando...
- Não, Alexandre... se o
Barcelona fizer menos de quatro gols, alguma coisa deu errado.
- Está bem, domingo nos falamos.
Na sexta-feira, voltei da festa
de confraternização da TV Universitária com Aílton Medeiros e como era de se
esperar, a final do mundial veio à baila...
- Quando Ailton me perguntou a
mesma coisa que o Alexandre havia perguntado, não titubeei e repeti a mesma
frase: se o Barcelona fizer menos de quatro gols, alguma coisa deu errado.
Ailton então fez um longo
discurso patriótico, me fuzilou com os olhos e no final, com um sorriso
debochado disse: domingo nos falamos.
Falei com os dois há pouco...
Alexandre apenas disse: o senhor
estava certo, mas o Aílton concordou com a superioridade catalã, mas novamente
fez um longo discurso cujo tema foi à falta de garra dos santistas.
- Amaral, o Santos não honrou a
camisa do Santos e suas tradições...
- Aílton, ninguém mais na
história, honrou tanto as tradições e a história de sua gente que Leônidas e, ainda assim, ele seus 300 companheiros foram trucidados nas Termópilas.
Desligamos.
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