segunda-feira, dezembro 19, 2011

Barcelona 4x0 Santos... mole, mole.



Demorei a postar algo sobre a final do mundial da FIFA disputada hoje pela manhã em Yokohama no Japão, mas é da minha natureza, primeiro deixar passar o calor do momento para só então sentar e escrever.

Gosto de pensar antes e gosto de discutir comigo mesmo...

Analisar com mais detalhes e reavaliar posições fortalece.

Mas, vamos lá...

Quando a partida começou, não tinha a menor dúvida de quem seria o vencedor...

Não me enganei...

O que vi foi um tranquilo passeio azul e grená.

Nos 90 minutos de jogo, o Barcelona reteve a bola em seu poder 79% do tempo e marcou quatro gols...

Já o Santos ficou sem saber o que fazer nos  29% restantes.

O Santos saiu do Brasil em busca de sua terceira estrela, acabou não conquistando a que queria, mas viu muitas: onze no campo adversário e as outras tantas, ficaram rondando a volta da inchada e tonta cabeça de seus jogadores, dirigentes e torcedores.

O Barcelona desconstruiu o mito do menino muito bom de bola, ainda candidato a gênio, mas já elevado à condição de “Deus” por gente ansiosa por ter nos gramados alguém para louvar.

Neymar, na noite japonesa e na manhã brasileira, sumiu, desapareceu e ficou reduzido à condição de craque solitário de um time que se assusta no Brasil e no seu continente, pouco ou quase nada, incomoda aos grandes europeus.

Mas mesmo assim, não me venham com essa história de que o Santos envergonhou o Brasil...

Não sejam tão medíocres e nem bobocas...

Corinthians, Vasco, Flamengo, Internacional, Grêmio, Palmeiras, Fluminense, Botafogo ou qualquer outro membro da Série A, perderia na manhã de hoje.

Se o Barcelona, o Real Madrid, o Bayer de Munique, o Manchester United, o City ou o Milan e a Internazionale jogassem na nossa primeira divisão, nos sobraria apenas as vagas para a Sul-Americana.

Portanto, não me venham com a história que Muricy Ramalho foi covarde... queriam o que?

O Santos jogando para frente, peitando o Barcelona?

Tenham paciência...

A surra seria absurdamente maior.

Por que nós, temos tanta dificuldade de reconhecer que outro foi melhor?

Por que nos custa tanto, simplesmente dizer: perdemos para um gigante e ponto final.

O Barcelona venceu sem fazer nenhum esforço e o Santos, segundo disse Juca Kfouri: “foi tratado como um Bétis qualquer, apenas para lembrar os que desdenham da facilidade do Campeonato Espanhol”.

Serenos, superiores e senhores da situação, os comandados de Pepe Guardiola apresentaram um recital.


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