Depois de ver derrubado seu
requerimento que pedia a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) para investigar abusos de poder econômico nas eleições da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) e gastos de obras da Copa do Mundo de 2014.
O senador Mário Couto (PSDB/PA),
partiu para um bate-boca com o articulador da retirada das nove assinaturas que
inviabilizaram a instalação da CPI, o senador Zezé Perrella (PDT/MG).
“Sei eu que o Senador Perrela
procurou alguns Senadores para retirarem as assinaturas dos requerimentos que
continham uma formalidade legal sobre o que o povo brasileiro gostaria de
saber, que eram as corrupções que existem dentro das federações estaduais e
dentro da Confederação”, disse Couto.
“Seja homem e não se envergonhe.
Vossa Excelência é amigo do cara (o presidente da CBF, José Maria Marin) e não
quer CPI aqui!”, disse Couto apontando para Perrella.
Couto ainda disse:
“Vou procurar o Ministério
Público, a Procuradoria Geral da União, vou até o fim... dane-se o senado”.
Perrella em sua defesa, afirmou
que não seria bom abrir uma CPI às vésperas da Copa do Mundo...
“É preciso que o povo brasileiro
entenda que, para se fazer uma CPI, são necessárias 27 assinaturas. O Mário
Couto conseguiu 33, mas oito ou nove Senadores retiraram as assinaturas (...).
Então, há 66 que não querem CPI nesta Casa; há 66 que não querem CPI. Segundo o
Senador Mário Couto, 66 não são sérios porque não querem CPI”, argumentou
Perrella.
Essa discussão encerra um
processo que começou a poucos dias quando o senador Mário Couto protocolou o
pedido de abertura da CPI e que contava com a assinatura de 33 parlamentares –
acima das 27 necessárias.
Assim que o pedido foi
protocolado, uma força tarefa, tendo à frente o senador Perrella e com discreto
apoio do governo a quem não interessa ver vasculhados os gastos com a Copa,
entrou em ação...
O resultado foi a retirada de 9
assinaturas, que sepultaram as pretensões do senador tucano de ver instalada a
CPI.
Os senadores que retiraram suas
assinaturas foram os seguintes:
Ivo Cassol (PP-RO), Lobão Filho
(PMDB-MA), João Alberto (PMDB-MA), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Cícero Lucena
(PSDB-PB), Wilder Morais (DEM-GO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB) e Paulo Davim (PV-RN).
Um comentário:
Paulo Davim, senador que não foi votado, nunca confiei nele, agora mostrou a cara, é político profissional, é político, sinônimo de.......
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