Fraudes no vôlei e o bombástico relatório
da CGU
Por José Cruz
A Confederação Brasileira de
Vôlei continua contribuindo para a onda de corrupção nacional com dinheiro
público.
Agora, de forma oficial, as revelações são estarrecedoras e mostram
como foi a suspeita gestão do ex-presidente Ary Graça.
O recente relatório da CGU
(Controladoria Geral da União), revelado pelo repórter Lúcio de Castro, mostra
como as emoções do esporte olímpico e a conquista de valorizados títulos que
orgulham o esporte escondem transações criminosas, há anos.
Não se trata de “suspeita”, de
“ouvir dizer” ou “me contaram”. São constatações dos auditores da CGU, com base
em documentos oficiais da própria Confederação Brasileira de Vôlei, que nos
últimos 40 anos teve apenas dois três presidentes, Carlos Arthur Nuzman, Ary
Graça e o atual, Walter Pitombo Laranjeiras.
Tênis
Esse bombástico relatório da CGU
se junta a outros aqui revelados, como da Confederação Brasileira de Tênis,
cujo presidente, Jorge Rosa, apresentou nota fria em prestação de contas ao
Ministério do Esporte.
As investigações daí decorrentes apontam para outras
fraudes que em breve serão conhecidas, tão logo o processo saia do “segredo de
justiça”.
Está evidente que os balanços
publicados anualmente pelas entidades do esporte não são suficientes para
demonstrar transparência no uso de verbas públicas que sustenta o esporte
brasileiro – R$ 6 bilhões no último ciclo olímpico.
No caso da CBV é balanço
suspeito, diante das constatações de fraudes e operações ilícitas constatadas
pela CGU.
CPI, JÁ!
Por isso, é inadiável a criação
de uma “CPI do Dinheiro Público”, que faça uma varredura das verbas repassadas
pelos cofres públicos ao Comitê Olímpico, ao Comitê Paraolímpico e às
confederações desde o início do governo PT, em 2003.
Quem sabe em 2015, já como
senador da República, o hoje deputado Romário lidere esse movimento.
Uma CPI com quebra de sigilo
fiscal e bancário de todos os que assinam pelas entidades do esporte, diante da
falta de confiança que há muito se tem dos cartolas em geral, pela falta de
transparência nas operações com verbas do governo.
E poderemos ter a surpresa
de constatar que Ricardo Teixeira, no futebol, é um amador diante do alto
rendimento olímpico.
Link da matéria do repórter Lúcio
da Castro para a ESPN/Brasil
Um comentário:
CPI? estão de brincadeira!!!!!!!
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