segunda-feira, abril 06, 2020

O sindicato dos jogadores da Inglaterra aceita redução dos salários, mas aponta prejuízo para o Estado e o Serviço Nacional de Saúde...


O sindicato de jogadores de Inglaterra (PFA - Players Football Association) está disposto a aceitara  redução salarial, mas lembra que, no caso do acordo acontecer, estará ajudando os clubes e seus funcionários, mas, ao mesmo tempo, prejudicará o Estado e, consequentemente, o Serviço Nacional de Saúde (NHS - National Health Service)...

No rastro de fortes críticas provenientes de diversos setores da sociedade, inclusive de deputados e até do secretário de estado da Saúde, Matt Hancock, que afirmaram ser escandaloso os jogadores não reduzirem os salários, o sindicato explica que, de certa forma, concorda e está disposto a aceitar a redução de 30 por cento dos ganhos dos atletas proposta pelos clubes da Premier League, com o objetivo de garantir o pagamento integral dos salários - durante a pandemia – dos demais funcionários dos clubes, que recebem bem menos, na sua maioria.

Só que, no caso de aceitarem essa redução de 30 por cento, que poderia equivaler a total de 570 milhões a mais nos bolsos dos clubes (e respetivos funcionários), ao mesmo tempo, representaria menos 230 milhões nos cofres do Estado, que seria a quantia relativa aos impostos...

"Uma redução salarial de 30 por cento custaria ao Fisco um valor substancial. Isso seria prejudicial para o NHS (Serviço Nacional de Saúde) e para outros serviços do Estado)", explica a PFA em comunicado.

"Que efeito teria esta perda no NHS? A Premier League e o secretário de estado levaram este fator em consideração?", perguntam os dirigentes da PFA...

As negociações prosseguem em Inglaterra.

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