Lionel Scaloni viu Croácia e
Brasil...
Entendeu o que precisava ser
entendido, conversou com seus jogadores e armou a arapuca que deu cabo do sonho
croata de voltar a uma final de Copa do Mundo.
Na verdade, o esquema montado por
Scaloni foi bastante simples...
Bloqueou o meio-campo adversário,
impediu que detivessem a bola numa infindável troca de passes e não deu vida
fácil aos laterais de Dalić.
Tudo isso, é claro, contou com o
comprometimento, a dedicação e a consciência de que ser melhor tecnicamente não é
garantia de absolutamente nada, se o respeito ao adversário não fizer parte do
pacote...
Até Messi, sabia que seria
preciso ser ainda mais Messi.
Já a Croácia, tentou fazer seu
jogo, buscou tocar a bola, mantê-la sob seu poder e esperar um erro, qualquer erro...
Desta vez, não deu certo, os
argentinos não estavam dispostos tropeçar em si mesmos e nem tão pouco permitir
que qualquer arroubo de arrogância abrisse brechas em sua defesa que fragilizassem o Martinez.
Ironicamente foram os croatas que
cometeram erros, erros fatais...
Dois, dos três gols que sofreram foram
frutos de erros.
No primeiro, Julián Álvarez,
livre, recebe um lançamento e é derrubado pelo goleiro Livaković...
Pênalti indiscutível, que Messi
bateu com responsabilidade, sem firulas ou invenções.
No segundo, um contra-ataque
rápido a bola acabou sobrando para Júlian Álvarez, que avançou passou o
primeiro marcador e depois contou com o azar de Juranović e a furada de Sosa para livre
diante de Livaković, empurrar a bola para o gol...
Já o terceiro, Álvarez ao tocar
para as redes apenas encerrou a jogada genial, do genial, Lionel Messi.
No fim, deu o quem deveria dar...
Venceu a equipe que treinador entendeu qual o seu papel no processo e cujo jogadores formaram um grupo coeso sob a liderança de um fora de série.
Nenhum comentário:
Postar um comentário