domingo, dezembro 18, 2022

Modrić, um exemplo

Imagem: Reuters

Modric, a história das Copas do Mundo

Por Aritz Gabilondo, para o Diário AS

Certamente não veremos Modric em outra Copa do Mundo, embora aos 41 anos ainda tenha combustível para jogar a próxima.

Parece pedir demais de um futebolista colossal e sublime, um profissional que levou os croatas ao mais alto nível que jamais poderiam imaginar neste torneio.

O terceiro lugar no Catar junta-se ao segundo lugar na Rússia.

Eles estiveram em uma elite que ficou reservada para os grandes países do futebol, não para um com apenas quatro milhões de habitantes.

Mas Modric elevou esta equipe, deu-lhe futebol, sustentou-a.

Mesmo na disputa pelo terceiro e quarto lugar, foi visto lutando até a última bola.

Outro com sua longa carreira teria se deixado levar; ele não.

Nada além de elogios pode ser dito sobre a Croácia.

Em 24 anos de Copas do Mundo, os croatas têm dois terceiros lugares e um segundo.

Um país de 3,8 milhões de habitantes.

Uma barbaridade absoluta.

Só a Argentina poderia vencê-los em um torneio em que eliminou o favorito Brasil e antes outro grande como a Bélgica.

Na final de consolação também colocaram a grande revelação do torneio, o Marrocos, de joelhos, que saiu revoltado com o mundo e com o árbitro ao invés de curtir uma partida histórica.

Exatamente o que fez Modric, um homem de 37 anos que joga como um menino de 10 anos, uma lenda do futebol que a Copa do Mundo pode lembrar para sempre.

Um comentário:

jornal da grande natal disse...

O texto do jornalista espanhol até parece imitação de um maestro na descrição de um jogo: Fernando Amaral, o torcedor do Clube de Regatas Vasco da Gama.