Exercitando minha leitura diária (alguns preferem as Academias, particularmente sempre preferi as bibliotecas, jornais, revistas e similares), me deparei com Marcos Lopes escrevendo pela enésima vez sobre o seu direito de opinar e de certa forma incomodando pela maneira como muitos usam da agressão e da baixaria para contestar seus argumentos.
Quem conhece o Marcos Lopes sabe que se trata de uma pessoa afável, gentil e de agradável convivência, sabe também que não se trata de nenhum radical, mesmo que defenda vigorosamente suas posições, é capaz de repensá-las. Já tive o prazer de comentar um jogo narrado por ele (XV de Novembro de Piracicaba e América), fui tratado com carinho, elegância e tive minhas opiniões respeitadas. Portanto me sinto no dever de me posicionar diante das constantes agressões sofridas por um profissional decente e correto.
Em nossa imprensa temos alguns tipos bem interessantes, alguns são bajuladores, outros são agressivos com os que consideram inimigos e ainda existem aqueles que procuram faturar qualquer trocado e, portanto, são solícitos e subservientes para com quem os “sustentam”. Mas existem também homens sérios, dignos e que exprimem suas opiniões de acordo com suas consciências e entendimento, nesse grupo incluo Marcos Lopes. Porém não quero que fique a impressão de que concordo com ele sempre, não, nem sempre estamos de acordo, muitas vezes discordei de suas posições, mas sempre o respeitei, pois sei que também cometo erros e que por vezes faço errôneas avaliações.
Mas não posso e não pretendo admitir que apaixonados obsessivos, descarreguem com seu linguajar doentio, vitupérios contra aqueles que não se deixam cegar por emocionalismo barato. Não é justo que a cada opinião que contrarie esses seres irracionais e patéticos, o mundo venha a cair na cabeça de quem ousou contrariá-los, não é possível que o direito a opinião venha a ser cerceado por explosões de bílis.
Sei que vivemos em uma província, sei que aqui, as coisas ainda são costuradas com linhas do tempo do coronelismo, sei que você é forçado a optar por um lado ou por outro (não se submeter pode tornar sua vida bem difícil). Em outras palavras se você critica o América, vão lhe tachar de alvinegro, se fizer ao contrário vão lhe vestir uma camisa vermelha. Ninguém quer respeitar o seu direito de ser livre, de poder caminhar com suas próprias pernas, de exercer o sagrado direito de elogiar o que deve ser elogiado e criticar o que deve ser criticado.
Mas chamar Marcos Lopes de forasteiro foi um pouco demais, Marcos está inserido na sociedade norte rio-grandense, trabalha aqui, paga seus impostos aqui, cria seus filhos aqui e é a voz que fala das coisas e dos clubes daqui. Marcos, assim como eu, optou por viver no Rio Grande do Norte e não por força de aqui ter nascido, perdoem-me, mas na opção existe uma convicção, enquanto no nascimento existe apenas o acaso.
Espero que um dia alguns aprendam que o contraditório é a única forma de se avançar, que a diversidade é o que faz a natureza permanecer viva e encantadora e se a unanimidade não é burra, é parente bem próxima da burrice. Marcos vai errar muitas vezes, assim como eu também, mas assim como eu, sei que terá a humildade de vir a público e se desculpar, pois essa é uma característica dos homens de bem.
Quanto ao motivo que levou ao raivoso artigo no site do ABC, quero dizer que se quiserem, podem incluir meu nome também, pois considero que os fatos acontecidos no jogo ABC e Potiguar, são passiveis de punição, ou melhor, que devem gerar uma punição sim, afinal o ABC, assim como qualquer outro clube não está acima do bem e do mal. O fato do clube ter cuidados com a segurança, não o eximem de responsabilidade, o fato de existirem plaquetas alertando os freqüentadores do estádio e de seu serviço de alto falantes alertar contra atos de vandalismo, não excluem o clube da responsabilidade pelas infrações. No mundo todo é assim, por que aqui deveria ser diferente.
Quem conhece o Marcos Lopes sabe que se trata de uma pessoa afável, gentil e de agradável convivência, sabe também que não se trata de nenhum radical, mesmo que defenda vigorosamente suas posições, é capaz de repensá-las. Já tive o prazer de comentar um jogo narrado por ele (XV de Novembro de Piracicaba e América), fui tratado com carinho, elegância e tive minhas opiniões respeitadas. Portanto me sinto no dever de me posicionar diante das constantes agressões sofridas por um profissional decente e correto.
Em nossa imprensa temos alguns tipos bem interessantes, alguns são bajuladores, outros são agressivos com os que consideram inimigos e ainda existem aqueles que procuram faturar qualquer trocado e, portanto, são solícitos e subservientes para com quem os “sustentam”. Mas existem também homens sérios, dignos e que exprimem suas opiniões de acordo com suas consciências e entendimento, nesse grupo incluo Marcos Lopes. Porém não quero que fique a impressão de que concordo com ele sempre, não, nem sempre estamos de acordo, muitas vezes discordei de suas posições, mas sempre o respeitei, pois sei que também cometo erros e que por vezes faço errôneas avaliações.
Mas não posso e não pretendo admitir que apaixonados obsessivos, descarreguem com seu linguajar doentio, vitupérios contra aqueles que não se deixam cegar por emocionalismo barato. Não é justo que a cada opinião que contrarie esses seres irracionais e patéticos, o mundo venha a cair na cabeça de quem ousou contrariá-los, não é possível que o direito a opinião venha a ser cerceado por explosões de bílis.
Sei que vivemos em uma província, sei que aqui, as coisas ainda são costuradas com linhas do tempo do coronelismo, sei que você é forçado a optar por um lado ou por outro (não se submeter pode tornar sua vida bem difícil). Em outras palavras se você critica o América, vão lhe tachar de alvinegro, se fizer ao contrário vão lhe vestir uma camisa vermelha. Ninguém quer respeitar o seu direito de ser livre, de poder caminhar com suas próprias pernas, de exercer o sagrado direito de elogiar o que deve ser elogiado e criticar o que deve ser criticado.
Mas chamar Marcos Lopes de forasteiro foi um pouco demais, Marcos está inserido na sociedade norte rio-grandense, trabalha aqui, paga seus impostos aqui, cria seus filhos aqui e é a voz que fala das coisas e dos clubes daqui. Marcos, assim como eu, optou por viver no Rio Grande do Norte e não por força de aqui ter nascido, perdoem-me, mas na opção existe uma convicção, enquanto no nascimento existe apenas o acaso.
Espero que um dia alguns aprendam que o contraditório é a única forma de se avançar, que a diversidade é o que faz a natureza permanecer viva e encantadora e se a unanimidade não é burra, é parente bem próxima da burrice. Marcos vai errar muitas vezes, assim como eu também, mas assim como eu, sei que terá a humildade de vir a público e se desculpar, pois essa é uma característica dos homens de bem.
Quanto ao motivo que levou ao raivoso artigo no site do ABC, quero dizer que se quiserem, podem incluir meu nome também, pois considero que os fatos acontecidos no jogo ABC e Potiguar, são passiveis de punição, ou melhor, que devem gerar uma punição sim, afinal o ABC, assim como qualquer outro clube não está acima do bem e do mal. O fato do clube ter cuidados com a segurança, não o eximem de responsabilidade, o fato de existirem plaquetas alertando os freqüentadores do estádio e de seu serviço de alto falantes alertar contra atos de vandalismo, não excluem o clube da responsabilidade pelas infrações. No mundo todo é assim, por que aqui deveria ser diferente.