Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
domingo, março 25, 2007
sábado, março 24, 2007
Roney e Daniel Goiás, jogam fácil no América...
Judas não disse nenhuma novidade...
Equipes semestrais... Prejuízo certo!
Por toda essa semana li e ouvi muito a respeito da necessidade de contratar e das dificuldades que poderiam surgir para concretizar tais contratações, muitas dessas opiniões lúcidas outras nem tanto. Toda essa polemica só aconteceu por um único fato... Nossos clubes não têm dinheiro arcar com o alto custo do futebol.
Clubes como Potiguar de Parnamirim, Corintians de Caicó, Santa Cruz e Alecrim, podem e até devem se dar ao luxo de montar equipes visando exclusivamente às disputas provincianas. Seu horizonte começa e termina por aqui mesmo, sabem que uma disputa nacional ou seria uma tragédia em relação aos resultados ou seria a pá de cal em suas finanças. Portanto, manter um elenco de baixos salários e com jogadores em início ou fim de carreira, não terá grande significado no final das contas.
Mas para América e ABC ou para Potiguar e Baraúnas as coisas são diferentes, essas agremiações já sentiram o gosto e o cheiro do Buffet servido aos grandes, seja por participarem da Copa do Brasil, seja por já terem disputado Campeonatos Brasileiros em suas três divisões. Manter a mesmice de um time para o primeiro semestre e outro para o segundo, é assegurar indefinidamente a condição de clube vai e vem, é boiar entre a terceira e segunda divisão e vez por outra contar com a sorte para ascender à divisão principal.
Times do porte de América e ABC precisam compreender que o tempo dos contratos tri mestrais ou semestrais acabou, ou você monta uma equipe para o ano inteiro e aí faz as dispensas e contratações necessárias para azeitar a “maquina” ou vai fica a ver navios como o ABC ficou nesse momento.
Qualquer jogador lúcido se negaria a vir para Natal, largando contratos em vigor, para correr o risco de vestir a camisa alvinegra por apenas duas ou quatro partidas (ninguém pode garantir quem estará ou não na final do campeonato). Caso aparecesse alguém disposto, nada mais lógico e justo que solicitasse valores altos para topar a parada. Essa é a lei basilar dos mercados, essa é, aliás, a única lei que rege o capitalismo.
Por isso o ABC não trouxe ninguém. Sei que irão aparecer aqueles que dirão, mas nosso futebol não suporta, concordo... Tanto que lá em cima, já afirmei isso! E o que fazer? Hão de perguntar... A resposta poderá parecer simplista, mas é única possível, mesmo sendo cruel. Ou buscamos mudar essa realidade ou nos conformemos com a sina do eterno subir e descer.
E como mudar? As categorias de base são o primeiro passo, devemos investir nelas, devemos profissionalizá-las, pois serão elas que irão suprir com o tempo a equipe principal. Mas para isso, é preciso uma política que dê espaço a quem se destacar que não permita que jovens promessas sejam queimadas por cronistas irresponsáveis, treinadores paneleiros e ou medrosos e torcedores cujo horizonte se estende no máximo ao auxiliar do lado oposto de onde se encontram.
É preciso acreditar e perseverar. No final da década de setenta, o Flamengo de uma só vez, entrou em campo com Leandro, Mozer, Figueiredo, Júnior, Adílio, Andrade e Zico, acreditou neles e por causa disso reinou soberano nos anos seguintes. Paralelo a isso, é preciso ter gente competente espalhada pelo país, gente que conheça do riscado e que vá a busca de novos talentos que queiram e precisem subir na vida. Não descarto a contratação de jogadores experientes, mas há que haver critério, há que haver algo além de um currículo vasto e um nome conhecido. Afinal, futebol é momento e se isso é verdade, o critério deve ser esse e tão somente esse.
sexta-feira, março 23, 2007
Renato Silva não é criminoso...
quinta-feira, março 22, 2007
É outono o Alecrim caiu...
quarta-feira, março 21, 2007
Primeiro campeonato profissional do mundo... 1888
Todos os clubes que disputaram o primeiro campeonato profissional de futebol do mundo, ainda fazem parte da liga inglesa de futebol.
01 – Preston North End FC 40 pontos
02 – Aston Villa FC 29 pontos
03 – Wolverhampton Wanderers FC 28 pontos
04 – Blackburn Rovers FC 26 pontos
05 – Bolton Wanderers FC 22 pontos
06 – West Bromwich FC 22 pontos
07 – Accrington FC 20 pontos
08 – Everton FC 20 pontos
09 – Burnley FC 17 pontos
10 – Derby County FC 16 pontos
11 – Notts County FC 12 pontos
12 – Stoke City FC 12 pontos.
Parabéns Austria...
terça-feira, março 20, 2007
Discordar de quem se respeita, é sempre mais difícil...
- No blog do Lupercio, me deparei com o texto “Judas Tadeu”...
Nele o velho guerreiro mossoroense, afirma que Judas não errou só, concordo! Afirma também, que Judas tem um conselho deliberativo omisso, discordo! E discordo por compreender que tal afirmação é generalista e, portanto, como toda generalização injusta. Creio que existam os omissos sim, creio até que seja a maioria, mas devem existir os que procuram influir, opinar, participar...
Já no blog do Marcos Lopes, li sobre as declarações do presidente do Alecrim Edvaldo Gomes e sobre a opinião de Marcos sobre o trabalho do treinador vereador.
Sobre a primeira parte da postagem, concordo em número, gênero e grau com o Marcos, entrar num campeonato apenas com a meninada não poderia dar mesmo certo. Mas o que Marcos não sabe, é que antes de começar o campeonato, estive com Edvaldo em um jantar do Alecrim, onde ele me apresentou o atual presidente do Remo e num papo informal, lhe falei sobre alguns jogadores da Tuna Luso que poderiam vir para o Alecrim, pois a Tuna passava por sérias dificuldades financeiras e precisava enxugar sua folha.
Mas Edvaldo tem razão quando diz que no futebol tem muita malandragem, tem sim presidente, tem até em demasia.
Mas vamos ao meu ponto de discordância com meu amigo Marcos Lopes... Edvaldo e Vereador têm culpa sim, e a culpa de ambos fica clara na frase final do presidente, que afirma o seguinte: “Quando faltavam quatro rodadas disse a Vereador que ele tinha perdido o comando, mas ele quis continuar”.
Roberval vai, Ferdiando vem, mas o medo continua...
- Agora vamos à parte dois do problema, essa espinhosa, pois envolve pessoas de minha convivência quase que diária. Roberval errou só? Não! Judas Tadeu errou, ele e toda a sua diretoria... Todos os que aceitaram o pacote Roberval, todos os que calaram quando Guim e companhia eram escaldos e só como exemplo, Joassis não. Judas e toda a sua diretoria erraram, quando esperaram pelo desastre, pela humilhação, pelos cinco gols tomados em casa diante de sua torcida. E se tal goleada tivesse acontecido na fase dá ou desce? A hora da virada teria se transformado na hora do pânico e num prejuízo incalculável... Mas a demissão de Roberval liquida o problema? Não! Deixa um imenso problema, deixa muitas rescisões a serem feitas, deixa a torcida de cabelo em pé e acima de tudo vai deixar os cofres do clube em precárias condições. O pior, porém, é aonde arranjar quatro ou cinco jogadores dispostos a vir tentar salvar a pátria? Lembre-se que os qualificados para tal, estão empregados e bem empregados. Caso apareçam esses heróis, qual será o custo financeiro? E para finalizar... Quem pode garantir que vá dar certo? Honestamente espero que dê, pois nada é mais triste que a agonia de um elefante...
- E para encerrar, vamos à parte três... A convocação (não contratação) de Ferdinando Teixeira segue uma lógica correta (enfim algum acerto)... Ferdinando está na cidade, está assistindo aos jogos, conhece as coisas do futebol local, tem experiência e vivência para situações como essa. Trazer agora um treinador de fora, seria um tiro no pé, pois quem quer que fosse, precisaria de no mínimo uma semana para avaliar e indicar contratações. Porém, faltam apenas cinco dias para o encerramento do prazo para novas aquisições, não daria certo... Ferdinando já deve ter os seus preferidos, basta saber se eles irão largar seus empregos para vir ajudar o treinador, mas isso é um problema de Ferdinando e da direção do alvinegro. O meu problema como analista é dizer o que penso sobre o “novo” treinador e no momento, só me ocorre o seguinte: Ferdinando Teixeira pode ter todos os defeitos do mundo, mas não é burro, esse sim é inteligente e sabe trabalhar com as probabilidades. Ao aceitar o cargo, seu raciocínio foi simples e objetivo... Se o barco naufragar, não posso ser considerado culpado de nada, peguei o trem descarrilado e tentei recolocá-lo nos trilhos. Se reverter essa situação, me consagro definitivamente junto à torcida do ABC, seus apavorados dirigentes e diante de todos os desportistas do meu estado. Esse sim sabe o que faz, esse sim leu entendeu os livros que lhe passaram pelas mãos.
segunda-feira, março 19, 2007
Salve Pedrinho Albuquerque...
Sobrou para os cofres do ABC...
O ASSU, não é o Real... O ABC é que não assusta ninguém.
Arnaldo Lira, Mauro Fernandes, Roberval e outros... Tudo como antes.
A esperança é verde... Força Alecrim!
domingo, março 18, 2007
Ninguém pega mais o América... E o Alecrim se apega a um fio de esperança.
- Durante a transmissão de Guamaré e Alecrim, as câmeras mostraram um fato que demonstra claramente a falta de preparo dos organizadores do jogo. Os responsáveis pela maca no estádio Pajezão (que nome feio...), simplesmente viraram a maca e jogaram no chão o atleta alecrinense que azaradamente necessitou dos préstimos dos cavalheiros indicados para a tarefa. Nunca tinha visto algo assim, pareciam dois pedreiros descarregando areia na calçada...
sábado, março 17, 2007
Rapidinhas...
- Didi Duarte é o novo coordenador das categorias de base do ABC, excelente notícia... Mas, estará o ABC disposto a realmente investir maciçamente em suas bases? Didi é o nome certo para conduzir esse projeto. Porém, irá precisar de nomes tão gabaritados quanto o seu para auxiliá-lo nessa empreitada e é aí que mora o perigo... Confio em Didi, se derem a ele os recursos necessários e não ficarem dando pitaco, com certeza o clube colherá bons frutos.
Até a senhora governadora?
Ou profissionaliza ou morre...
Assim como o “Caso Bosman” que começou na Bélgica, ganhou a Europa e liquidou com a lei do passe não só lá, mas como em todo o mundo civilizado, essa decisão da justiça portuguesa vai acabar se espalhando pelo continente e com certeza, irá chegar por aqui. Quando por aqui chegar, de imediato acabará com os contratos onde uma parte consta na carteira de trabalho do atleta (a menor) e a outra (a maior), é paga “por fora”. Por outro lado, salários mixurucas de 600 a 800 reais e contratos de 3 meses a 6 meses, vão ter que ser repensados. Caso contrário, muita gente vai ficar a ver navios.
Confidências...
sexta-feira, março 16, 2007
O goleiro Palop tira o Sevilha do sufoco...
Guamaré demite Soares e chama Wassil...
quinta-feira, março 15, 2007
O que é bom para o estadual, pode não ser bom para a Copa do Brasil...
O frasista Roberval Davino...
Rapidinhas...
- César Virgilio todo enrolado com o nome do Astudillo o chamou em seu comentário final de Astrogildo. Com a bola que jogou, César tem razão... Astrogildo ta de bom tamanho.
- Por falar em Astudillo, nunca me empolguei com o argentino contratado como o El Matador, La Fera Porteña y otras cositas más...
quarta-feira, março 14, 2007
Coisas da nossa imprensa...
Alexandre Cavalcanti é criatura e não criador... Seus criadores também são responsáveis.
Quanto ao Baraúnas nada tem o que reclamar no acordo firmado entre seus dirigentes e o candidato Alexandre Cavalcanti. O que lhes foi prometido foi um cargo de vice-presidente e não competência. E isso Alexandre cumpriu. O resto é hipocrisia pura e simples.
Clubes falidos, torcedores alienados e federações ricas...
terça-feira, março 13, 2007
Chora Baraúnas...
Máfia ou marido traído matam remador brasileiro...
Por Antoine Morel
Em São Paulo
Um assassinato na terra de Al Capone. Um tiro de calibre 38. Uma investigação do FBI. Uma suspeita de tráfico de armas. O enredo parece um filme policial em preto-e-branco de Hollywood. Mas, ao ouvir alguns personagens que conviveram com o remador brasileiro morto durante o terceiro Pan, a história se revela um drama recheado de sexo e traição, bem ao gosto de Nelson Rodrigues.No dia 7 de setembro de 1959, último dia de competição continental em Chicago, Ronaldo Duncan Arantes foi achado morto nos jardins de North Central College, em Naperville. Quem descobriu o corpo foi um time de futebol local que passava pelas redondezas.Ronaldo tinha 26 anos e era do barco de oito com timoneiro do Brasil. Ele já tinha competido, terminando no quarto lugar. Na noite do dia 6 de setembro, permaneceu com os companheiros no alojamento suburbano, longe da badalação das outras delegações do Pan, que se instalaram no centro da metrópole. Perto da 1h da madrugada, Ronaldo avisou os amigos que iria dar uma volta e ainda brincou: “Vou me encontrar com Al Capone”. A referência ao famoso gângster parecia uma premonição do que viria a acontecer. Uma bala calibre 38 de uma pistola Schmidt, encontrada ao lado do remador, acertou o peito de Ronaldo. O caso tomou as páginas de jornais de Chicago e de todos os países que enviaram correspondentes aos Jogos Pan-Americanos, principalmente os brasileiros. Nos dias seguintes, supostas testemunhas, teorias da polícia e investigações de jornalistas variavam entre homicídio, suicídio, latrocínio e até um acidente numa brincadeira com os outros conterrâneos. O fato concreto era que o morto tinha US$ 2 mil quando saiu do alojamento esportivo.
A primeira linha do inquérito foi de que Ronaldo, além de disputar o Pan, tinha intenção de fazer um “negócio da China” em Chicago. Ele teria entrado em contato com traficantes de armas para comprar algumas com intenção de revendê-las no Brasil. Alguma confusão na negociação teria feito os criminosos tirarem a vida do remador. Um indício dessa tese é que vários integrantes da delegação nacional compraram revólveres nos EUA, aproveitando a facilidade de comércio armamento por lá. Essa teoria acabou não fundamentada pela polícia, mas permanece até hoje. Samir Abujamra, da equipe de beisebol do Brasil naquele Pan, ainda tem a idéia na cabeça. “Foi um negócio muito trágico. Parece que ele se envolveu com gângsters lá”, afirma o ex-atleta, que hoje mora no Rio e voltou no mesmo avião que trouxe o caixão com Ronaldo.Após alguns tropeços da polícia local, o governo brasileiro pediu que o FBI entrasse na história. A célebre polícia federal dos EUA, tão retratada nos filmes de suspense e aventura, também não avançou muito. O caso foi declarado como “inconclusivo”. A delegação de remo, que ficou retida para dar depoimentos por mais 10 dias, finalmente pôde retornar ao país.Na equipe estava Rômulo Duncan Arantes, irmão de Ronaldo, integrante da comissão técnica de remo e mais tarde um dos mais respeitados técnicos da natação brasileira. Ele desembarcou no Rio sem saber o que estava por trás do crime. Pouco tempo depois, a pitada “rodriguiana” apareceu na trama. A noiva de Ronaldo desabafou para a polícia: o remador tinha uma amante em Chicago. A morte teria sido uma vingança do marido traído. O crime passional é defendido por Roma Arantes, que foi casada com Rômulo e acompanhou a história durante anos na família. Segundo a ex-cunhada de 79 anos, Ronaldo era enfermeiro no exército e se envolveu com uma mulher de um tenente aqui no Brasil. “O tenente era da equipe de hipismo do Brasil”, revela Audifax Barbosa, de 79 anos, remador do mesmo barco de Ronaldo em 1959 e hoje delegado aposentado da Polícia Federal. “A mulher do tenente foi e ficou hospedada perto do nosso alojamento, longe do pessoal do hipismo, que ficava mais no centro. O marido armou tudo para o Ronaldo se encontrar com ela e matá-lo.”Durante as investigações nos EUA, houve quem dissesse mesmo que o brasileiro estava acompanhado por uma mulher naquela fatídica noite, mas nunca foi comprovada qualquer ligação com os outros atletas brasileiros. No Brasil, também não há registro de inquérito contra um militar pelo crime.Barbosa tem lembranças mais conspiratórias do desfecho do caso: “Mandaram o tenente assassino para um lugar perto da fronteira. O Rômulo Arantes, irmão do finado, era sargento na época e fechou o bico. Foi tudo encoberto”. A história marcou tanto a delegação brasileira que não muitos que se dispõem a falar do caso. Dois dirigentes na atualidade, André Richer (vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro) e Rodney Araújo (presidente da Confederação Brasileira de Remo) se recusaram a falar sobre o assunto. Richer estava no mesmo barco que Ronaldo de 1959. Araújo treinava com o remador aqui no Brasil.Os que quiseram falar sobre aquele Pan, como Barbosa e Abujamra, quase nem citam suas participações esportivas em Chicago. Ficaram em segundo plano o ouro do saltador Adhemar Ferreira da Silva e as outras 21 medalhas colhidas pelos brasileiros por lá. A lembrança que fica é a tragédia. O Ronaldo, o atleta que ganhou uma bala no peito em vez de uma medalha, marcou toda uma geração de esportistas que participaram da terceira “Olimpíada das Américas”.
Fonte: www.uol.com.br
domingo, março 11, 2007
Moroni venceu e Davino também... Mas Moroni é mais flexível.
- Em Mossoró o Potiguar de Paulo Moroni derrotou por 4x1 o Baraúnas de Miluir Macedo, pena não ter podido ver esse jogo, com certeza deve ter sido uma grande partida.
- Olhando a tabela e vendo os últimos jogos de cada equipe, me senti com coragem para fazer um vaticínio... O Alecrim não vai se classificar para a fase final e o Potiguar de Parnamirim deve ser o rebaixado.
- Roberval Davino é teimoso, mas tem sorte. Mesmo entrando com uma formação equivocada, Roberval contou com a sorte no primeiro tempo e saiu para o intervalo aliviado após o Corintians perder um pênalti. Na volta fez as modificações necessárias e venceu o jogo, mas deixou em todos certa sensação de que ainda está longe de ser um adversário a altura do América.
Goleadas pelo Brasil... Mas o Fast exagerou.
Sergipe: Pirambu 6x3 Olímpico.
São Paulo: Na A3, Francana 5x2 ECO e na A2, Mogi Mirim 5x0 Taubaté.
Paraná: Atlético Paranaense 8x0 Iguaçu e Coritiba 7x2 Roma Apucarana.
Rio Grande do Sul: São Luiz 4x5 Grêmio.
Ceará: Fortaleza 5x0 Itapajé e Icasa 5x3 Itapipoca.
Rio de Janeiro: Boa Vista 1x5 Volta Redonda e Botafogo 7x0 Friburguense.
Amazonas: Fast Clube 10x0 Sul América.
sábado, março 10, 2007
Macau sobe, Alecrim respira e América continua líder...
- Mais uma vez fica patente a falta que Souza faz ao América, mais uma vez fica claro que o América de Souza é uma coisa, enquanto o América sem Souza é outra. Em um jogo onde o Alecrim jogava seu tudo ou nada, a equipe americana não soube aproveitar a sua melhor qualidade técnica, nem o desespero do adversário. Sem a criatividade de Souza, o ataque americano acabou presa fácil da forte e bem postada marcação alecrinense, mesmo quando conseguia se livrar dos marcadores tinha no goleiro Renato uma barreira difícil de ser transposta. O destaque do jogo foi o zagueiro Adalberto de 19 anos que estreou e mostrou personalidade e futebol de gente grande.
Uma lição a ser aprendida...
Fogo muy amigo...
Justiça atuante e responsável... Na Argentina é claro.
Rapidinhas...
- Logo mais o América pode deixar o Alecrim numa sinuca de bico... Se perder o Alecrim praticamente dá adeus a possibilidade de se classificar para a fase final do campeonato e passa ter sérias preocupações com um possível rebaixamento.
- E o vídeo da TV Universitária acabou salvando o ABC da perda do mando de campo... Mesmo o vídeo provando que o jogador do Potiguar provocou a torcida alvinegra, não creio que esse erro justifique o erro posterior. Com essa decisão, o TJD, cria a figura da “latada em legitima defesa”.
- A torcida do América é mesmo brincalhona, exige uma equipe forte, quer títulos e vive cobrando contratações de peso, mas na hora de mostrar sua presença sai de fininho... Até o momento menos de 700 americanos colocaram a mão no bolso para comprar o pacote “Sócio Torcedor”. Essa não é a primeira decepção que a torcida americana faz a direção do clube passar, o primeiro foi o “fica Souza”.
sexta-feira, março 09, 2007
Por duas vezes as traves de madeira do Wankdorf Stadium, derrotaram os húngaros...
É aqui, que iremos encontrar o Wankdorf Stadium, suas traves de madeira e a maldição que por duas vezes derrotou os húngaros. Em um espaço de apenas 7 anos as traves de madeira do Wankdorf mudaram o curso da história, venceram duas equipes maravilhosas e pararam Hidegkuti, Kocsis e Czibor.
A primeira vez aconteceu na final da Copa do Mundo de 1954, Berna acolheu a final e o Wankdorf Stadium foi seu palco. De um lado a seleção da Alemanha, que se não era um time esplendoroso, também não era um amontoado de pernas de pau como alguns costumam afirmar. Recém saídos da Segunda Grande Guerra, os alemães formaram seu selecionado com o que lhes foi possível, já que muitos de seus jogadores tinham perecido na frente de combate. Do outro lado a Hungria, ex- aliada da Alemanha no conflito mundial e agora sob o domínio da União Soviética. Os húngaros também tinham pagado um pesado tributo na guerra encerrada há nove anos.
Em ambos os países o futebol renascia, e aquela final era a demonstração da força desses dois povos. Os Húngaros haviam conseguido proteger sua geração de ouro, e eles encantavam o mundo com um futebol vistoso e impecável. Há 4 anos sem conhecer derrota, a Hungria entrou como franca favorita ao titulo de campeã do mundo.
Puskás abriu o placar aos 6 minutos de partida, três minutos depois, Czibor ampliaria. Os 60 mil espectadores presentes assistiam extasiados a exibição de gala dos rapazes de Budapeste. Mas o velho futebol tem seus segredos, suas surpresas e dois minutos depois de Czibor fazer dois a zero, Morlock marcou o primeiro gol alemão, em seguida aos dezoito minutos, Rahn decreta o empate. Se os torcedores se assustaram diante da ousadia germânica, a seleção húngara manteve-se impassível, sabia de sua força e tinha a certeza da vitória.
É nesse ponto que as traves do Wankdorf entram na história e a mudam totalmente. Pressionada a Alemanha se defende e seu goleiro o excelente Turek faz milagres, enquanto Posipal e Kohlmeyer fazem das tripas coração para deter Czibor, Kocsis, Hidegkuti e Puskás. Num lançamento preciso de Puskás, encontra Kocsis, que com a maestria de sempre chuta e vence o goleiro Turek, mas lá estava a trave para impedir o gol magiar. Minutos depois, é Hidegkuti que domina a bola de frente para o gol alemão e fuzila, Turek vê a bola lhe fugir, mas a traves o salvam pela segunda vez. Em um contra ataque, Rahn se antecipa a zaga húngara e marca o terceiro gol alemão. Naquele dia as traves do Wankdorf Stadium pararam o melhor ataque do planeta.
A derrota abalou profundamente o selecionado magiar e a revolução anticomunista de 1956, acabou decretando seu fim. Porém, seus grandes jogadores ganharam o mundo e foram reforçar as fortes equipes da Europa e mais uma vez o Wankdorf Stadium e suas traves entram em cena. A Copa da Europa de Clubes Campeões (hoje Liga dos Campeões Europeus) de 1960/61 chegava ao seu final e seria decidida pelo SL Benfica de Portugal e pelo FC Barcelona da Espanha.
A cidade sorteada fora Berna e o local o Wankdorf. O Benfica treinado por Bella Guttmann um húngaro, era uma equipe formidável e seu adversário o Barcelona um time fantástico, seria um jogo inesquecível.
31 de março de 1961, o Benfica chega para o jogo com um sério desfalque, Eusébio, contundido não jogaria. Mas os encarnados tinham em Costa Pereira um grande goleiro, Cruz e Augusto eram meio campistas de qualidade e no ataque, Aguas, Coluna e Cavem impunham respeito aos adversários. Já o Barcelona, vinha com sua força total, os húngaros Kubala, Kocsis e Czibor, tinham a seu lado Suarez, Garay e o brasileiro Evaristo de Macedo (hoje treinador). No gol, Ramallets era uma barreira difícil de ser vencida.
O jogo começa a todo vapor, logo o Barcelona marca seu gol. Kocsis aos vinte minutos faz um a zero. Dez minutos depois, Aguas decreta o empate e aos 32 minutos, Ramallets numa falha portentosa para um goleiro de sua categoria, espalma para dentro do gol um chute de Coluna, Benfica dois a um. O primeiro tempo termina com a vitória parcial dos portugueses, mas na volta para segunda etapa, o Barcelona pressiona e encurrala seu adversário, dando a impressão que logo empataria o jogo.
Porém em um ataque rápido, Coluna escapa dos defensores espanhóis e aos dez minutos do segundo tempo decreta o terceiro gol encarnado. Quem imaginou que esse gol desanimaria o Barcelona, cometeu um grande erro, durante o resto do jogo, o que se viu foi Evaristo, Suarez e os húngaros massacrando o time português. Aos 30 minutos, Czibor marca o segundo gol do Barcelona e aí a partida virou um jogo de ataque contra defesa, espanhóis apertando o cerco e portugueses chutando para qualquer lado.
Mas havia um inimigo silencioso e imóvel, um inimigo que estava disposto a novamente derrotar Czibor e Kocsis... As traves do Wankdorf Stadium estavam lá. Aos 36 minutos Evaristo deixa Kocsis livre diante de Costa Pereira, esse chuta e vê a bola tocar na trave, aos 42 minutos, Czibor dribla Costa Pereira e toca para o gol, lá estava à trave novamente e aos 45 minutos o mesmo Czibor de cabeça, vence o goleiro português, mas o travessão garante a vitória do Benfica. Ao terminar a partida, Kocsis disse: “Agora entendo o que aconteceu em 1954. Nesse gramado pesa a maldição contra todo e qualquer húngaro que nele ponha os pés”.
quinta-feira, março 08, 2007
Uma quarta feira de muitos resultados e um campeão...
- Ronaldinho gaúcho jogou feijão com arroz, Gudjhonsen marcou, mas o Barcelona acabou desclassificado para o Liverpool. Roberto Carlos cometeu duas mancadas e o Bayern acabou mandando o Real embora da Liga dos Campeões. Helton tomou um belo frango e o Porto perdeu a vaga para o Chelsea. Kaká como sempre, joga bem e classifica o Milan em jogo duro contra o Celtic da Escócia. Alex empata o jogo, salva o PSV e elimina o Arsenal. A Roma vence por dois a zero com um gol de Toti e outro de Mancini e abrevia o sonho do Lyon de Juninho. O sempre eficiente Manchester United vence o Lille da França e segue na Liga. Mas o jogo que vai ficar marcado na memória de todos, será a partida em que o Valencia espanhol, eliminou a Internazionale depois de um chato 0x0. Ao terminar o jogo, David Navarro do Valencia deu um soco em Burdisso da Internazionale e começou uma verdadeira batalha campal, que prosseguiu ainda nos vestiários. O espetáculo, além de deprimente é inusitado, já que não é comum em solo europeu. Porém, a UEFA já informou que os protagonistas serão devidamente punidos e inicialmente Marchena, Navarro, Burdisso, Córdoba e Maicon, foram considerados pelos delegados da entidade presentes ao estádio, culpados pelos incidentes.
quarta-feira, março 07, 2007
Rapidinhas...
- O Jornalista Alex Medeiros foi ao Rio de Janeiro juntamente com o Deputado Federal Fábio Faria para um encontro com Ricardo Teixeira presidente da CBF. O motivo da visita ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol é tentar fazer de Natal uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. É louvável a empreitada, mas só no nordeste, teremos que enfrentar caso a Copa venha mesmo a ser realizada no Brasil, Salvador, Fortaleza e Recife... Como marketing, a idéia foi ótima.
- Frase do presidente do Madureira Elias Duba: “Considero Eurico Miranda o melhor administrador do futebol brasileiro”... Alguém tem um saquinho de vomito por aí?
El Rei pode dormir em paz...
terça-feira, março 06, 2007
Rapidinhas...
- Cresce o número de pessoas ligadas ao futebol que vem me informar sobre um fato no mínimo vergonhoso... Treinador de futebol local que ganha percentual em cima do salário de seus jogadores. Infelizmente ninguém quer assumir a denuncia, mas dizem que o fato é corriqueiro e sabido por muita gente.
segunda-feira, março 05, 2007
O rei de domingo foi Nildo...
- Judas Tadeu não é apenas rival de Gustavo Carvalho, é um pouco mais que isso...
- O Santa Cruz empatou mais uma, chegou aos nove pontos e pode se classificar com um número recorde de empates. Já o 2x2, foi péssimo para o Baraúnas de Miluir Macedo, jogando em casa, o tricolor de Mossoró não conseguiu quebrar o esquema bem montado por Diá.
domingo, março 04, 2007
O sábado foi vermelho em Natal...
- Flavio Anselmo deu uma entrevista que vale a pena ser registrada, ao falar com o repórter da Rádio Globo Francisco Inácio, disse estar feliz com a presença do América no Estádio Maria Lamas Farache (não se furtou de chamar o América de América) e de forma elegante, praticamente pediu desculpas a Marcos Lopes pelas baboseiras escritas no site do clube alvinegro.
- Mesmo não sendo um time pronto e acabado, o América é até o momento tão superior aos seus adversários, que se o campeonato segui-se a lógica dos pontos corridos, os rubros dificilmente perderiam o título. Infelizmente as regras são as que dão oportunidade aos menos competentes, pois em apenas duas partidas o oitavo colocado pode eliminar a equipe de melhor campanha e chegar mesmo a conquistar o título. Tal fato não é improvável, o Santos já conquistou um campeonato brasileiro depois de ter sido o último entre os classificados para absurda fase mata, mata.
- Melhor que o jogo e melhor que a atuação do América, foi à participação da torcida americana. Foram ao Estádio Maria Lamas Farache, fizeram sua festa e se comportaram com civilidade, respeitando o patrimônio do seu arqui-rival. O temor da direção do ABC que os americanos agissem como vândalos destruído as dependências do estádio não se concretizou e caso haja ocorrido um ou outro caso isolado, não servirá para manchar a massa alvirrubra que merece todos os aplausos.
- Astudillo jogou, marcou e agradou aos que foram ao campo do ABC.
sábado, março 03, 2007
Rapidinhas...
- Meu caro Marcos Lopes você não me deve nenhum agradecimento, sei quem você é, sei da sua postura e sei do seu respeito pela profissão que abraçou.
sexta-feira, março 02, 2007
Carta aberta em defesa de Marcos Lopes e do direito de opinar...
Quem conhece o Marcos Lopes sabe que se trata de uma pessoa afável, gentil e de agradável convivência, sabe também que não se trata de nenhum radical, mesmo que defenda vigorosamente suas posições, é capaz de repensá-las. Já tive o prazer de comentar um jogo narrado por ele (XV de Novembro de Piracicaba e América), fui tratado com carinho, elegância e tive minhas opiniões respeitadas. Portanto me sinto no dever de me posicionar diante das constantes agressões sofridas por um profissional decente e correto.
Em nossa imprensa temos alguns tipos bem interessantes, alguns são bajuladores, outros são agressivos com os que consideram inimigos e ainda existem aqueles que procuram faturar qualquer trocado e, portanto, são solícitos e subservientes para com quem os “sustentam”. Mas existem também homens sérios, dignos e que exprimem suas opiniões de acordo com suas consciências e entendimento, nesse grupo incluo Marcos Lopes. Porém não quero que fique a impressão de que concordo com ele sempre, não, nem sempre estamos de acordo, muitas vezes discordei de suas posições, mas sempre o respeitei, pois sei que também cometo erros e que por vezes faço errôneas avaliações.
Mas não posso e não pretendo admitir que apaixonados obsessivos, descarreguem com seu linguajar doentio, vitupérios contra aqueles que não se deixam cegar por emocionalismo barato. Não é justo que a cada opinião que contrarie esses seres irracionais e patéticos, o mundo venha a cair na cabeça de quem ousou contrariá-los, não é possível que o direito a opinião venha a ser cerceado por explosões de bílis.
Sei que vivemos em uma província, sei que aqui, as coisas ainda são costuradas com linhas do tempo do coronelismo, sei que você é forçado a optar por um lado ou por outro (não se submeter pode tornar sua vida bem difícil). Em outras palavras se você critica o América, vão lhe tachar de alvinegro, se fizer ao contrário vão lhe vestir uma camisa vermelha. Ninguém quer respeitar o seu direito de ser livre, de poder caminhar com suas próprias pernas, de exercer o sagrado direito de elogiar o que deve ser elogiado e criticar o que deve ser criticado.
Mas chamar Marcos Lopes de forasteiro foi um pouco demais, Marcos está inserido na sociedade norte rio-grandense, trabalha aqui, paga seus impostos aqui, cria seus filhos aqui e é a voz que fala das coisas e dos clubes daqui. Marcos, assim como eu, optou por viver no Rio Grande do Norte e não por força de aqui ter nascido, perdoem-me, mas na opção existe uma convicção, enquanto no nascimento existe apenas o acaso.
Espero que um dia alguns aprendam que o contraditório é a única forma de se avançar, que a diversidade é o que faz a natureza permanecer viva e encantadora e se a unanimidade não é burra, é parente bem próxima da burrice. Marcos vai errar muitas vezes, assim como eu também, mas assim como eu, sei que terá a humildade de vir a público e se desculpar, pois essa é uma característica dos homens de bem.
Quanto ao motivo que levou ao raivoso artigo no site do ABC, quero dizer que se quiserem, podem incluir meu nome também, pois considero que os fatos acontecidos no jogo ABC e Potiguar, são passiveis de punição, ou melhor, que devem gerar uma punição sim, afinal o ABC, assim como qualquer outro clube não está acima do bem e do mal. O fato do clube ter cuidados com a segurança, não o eximem de responsabilidade, o fato de existirem plaquetas alertando os freqüentadores do estádio e de seu serviço de alto falantes alertar contra atos de vandalismo, não excluem o clube da responsabilidade pelas infrações. No mundo todo é assim, por que aqui deveria ser diferente.
Bem que podia dar certo...
quinta-feira, março 01, 2007
Rapidinhas...
- Enfim teremos a equipe rubra jogando no Estádio Maria Lamas Farache, digo enfim, pois essa novela já estava beirando o ridículo. O ABC cercou-se de todas as garantias, mas não deixou de cutucar a torcida americana quando proibiu as faixas e bandeiras no estádio. Quando vejo o comportamento dos dirigentes dos dois clubes, sempre me pergunto quando esses senhores vão sair adolescência manhosa e começar a tratar o futebol como coisa série. Não há nada mais bobo que ouvir entrevistas desses senhores e perceber a atitude infantil e tola de se negar a pronunciar a nome do clube adversário... Seria hilário, se fosse tão medíocre.
- O Assessor de imprensa do ABC, o radialista J. Gomes me ligou e pediu as imagens (exclusivas da TVU) do jogador do Potiguar fazendo gestos obscenos para a torcida do alvinegro. Segundo J. Gomes essas imagens seriam anexadas ao processo com tentativa de atenuar a ação desmiolada dos fãs do ABC. Cedi, como cederei qualquer imagem que seja requisitada por clubes, atletas, dirigentes ou membros do TJD, mas honestamente não creio que um erro vá conseguir justificar outro erro.
- O jogo América e Fluminense, será um bom teste para que o time rubro veja como se comporta sua atual equipe ao enfrentar um dos grandes da Série A.