Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, junho 27, 2007
Aqui jogador ainda é tratado como propriedade...
O caso Marquinhos versus ABC é prova cabal e irrefutável da nossa mentalidade de província, é a confissão explicita da nossa repulsa pela modernidade nas relações trabalhistas. Marquinhos têm o direito sagrado de jogar onde melhor lhe aprouver, assim como pedir para ser dispensado de pagar multa contratual é perfeitamente natural. Marquinhos também têm o direito de manter sigilo sobre futuras negociações envolvendo sua vida profissional e se o presidente do ABC aceitou seu pedido, Marquinhos não cometeu nenhuma desonestidade, nada tem o jogador para sentir vergonha.
Ao que consta Marquinhos cumpriu suas obrigações para com o clube, foi correto nas suas relações de trabalho, respeitou seus chefes e companheiros e fez o que todo atleta tem que fazer, suou a camisa e se empenhou ao máximo nas suas funções. Portanto ao perceber que seu ciclo no ABC estava chegando ao fim, nada mais justo que buscar novos horizontes e nada mais correto que buscar esses horizontes em um clube da primeira divisão. Que jogador nesse país não gostaria de disputar a Série A? E porque Marquinhos seria diferente? Desde quando alguém é obrigado a pedir permissão para trabalhar algures ou alhures?
Mas infelizmente não é assim que pensam nossos “modernos” dirigentes, não é assim que funciona sua lógica. Falam de democracia, liberdade, cidadania e direitos com desenvoltura, pregam modernidade e encantam os simplórios em meros exercícios de retórica. Porém ao se sentirem contrariados mostram sua verdadeira face, pegam o rebenque e se postam nos degraus imaginários da velha casa grande em que suas almas de “coronéis” ainda habitam e passam a gritar ordens a seus feitores, a cobrar castigos e retaliações contra os que não entendem que uma coisa é o que dizem, outra é o que pesam.
Ao que consta Marquinhos cumpriu suas obrigações para com o clube, foi correto nas suas relações de trabalho, respeitou seus chefes e companheiros e fez o que todo atleta tem que fazer, suou a camisa e se empenhou ao máximo nas suas funções. Portanto ao perceber que seu ciclo no ABC estava chegando ao fim, nada mais justo que buscar novos horizontes e nada mais correto que buscar esses horizontes em um clube da primeira divisão. Que jogador nesse país não gostaria de disputar a Série A? E porque Marquinhos seria diferente? Desde quando alguém é obrigado a pedir permissão para trabalhar algures ou alhures?
Mas infelizmente não é assim que pensam nossos “modernos” dirigentes, não é assim que funciona sua lógica. Falam de democracia, liberdade, cidadania e direitos com desenvoltura, pregam modernidade e encantam os simplórios em meros exercícios de retórica. Porém ao se sentirem contrariados mostram sua verdadeira face, pegam o rebenque e se postam nos degraus imaginários da velha casa grande em que suas almas de “coronéis” ainda habitam e passam a gritar ordens a seus feitores, a cobrar castigos e retaliações contra os que não entendem que uma coisa é o que dizem, outra é o que pesam.
A celeste não merecia isso... Peru 3x0 Uruguai.
Começou a Copa América 2007 e no seu primeiro jogo o Peru venceu o Uruguai por 3x0. Villalta, Mariño e Guerrero destroçaram a outrora temível seleção celeste. É duro ver a decadência do futebol uruguaio, é duro ver apática uma seleção que já foi símbolo de garra e determinação, é duro lembrar Maspoli, Pedro Rocha, Ancheta, Hugo de León, Pablo Forlan, Ghiggia, Dario Pereira, Obdulio Varela, Schiaffino, Pablo Montero, Pablo Bengoechea, Fernando Morena, Mazurckiewicz, Enzo Francescoli e ver o que sobrou.
Pediram, mas não receberam...
Chegou mais um volante e com ele a sensação de que não era bem isso o que esperavam os americanos...
terça-feira, junho 26, 2007
Embalagem bonita... Presente ruim.
Não é só o América que corre atrás de um nome ou nomes que venham a aplacar a ira de seus torcedores, seu companheiro de agonia o Sport já tem o seu na ponta da agulha... Juninho Paulista. Por ter mais recursos financeiros o Sport pode se dar ao luxo de cometer bobagem em grande estilo.
Glay Karlys apresentou um belo projeto...
O arquiteto Glay Karlys realizou em tempo recorde o projeto para o futuro estádio a ser construído caso Natal venha a ser escolhida como um das subsedes da Copa do Mundo de 2014. Mesmo dispondo de pouco tempo Glay conseguiu apresentar um belo projeto, resta agora esperar a decisão da CBF e fechar com o Grupo Espírito Santo de Portugal a parceria necessária para concretização da obra.
Chega de prejuízo, chega de caronismo e chega de casuísmo... O Rio de Janeiro vai privatizar o Maracanã.
Até o fim do ano o governo do estado do Rio de Janeiro pretende privatizar o maracanã. Considerado deficitário o estádio passará por oferta pública em outubro, após o jogo entre Brasil e Equador pelas eliminatórias da copa de 2010.
segunda-feira, junho 25, 2007
A criatividade, a inteligência e o bom humor, estão na arquibancada...
A faixa estendida no Machadão foi à coisa mais criativa que o América produziu até agora.
A torcida que antes exaltava seus dirigentes e craques, só agora começa a perceber que seus heróis têm pés de barro...
Os torcedores do América pediram jogador após a derrota diante do Fluminense, pediram, mas não terão... Caso venham, não serão aqueles sonhados, mas sim aqueles que se disponham a jogar pelo que o América pode pagar. Pediram também treinador, pediram, mas não terão nenhum grande nome, terão que se contentar com alguém que esteja desempregado e disposto a aceitar o desafio de tentar salvar o pouco que ainda pode ser salvo.
Discurso após a derrota...
Terminada a partida os dirigentes do América afirmavam que o momento é de tranqüilidade. Só não disseram para quem...
Depois falaram em conversar e buscar encontrar soluções urgentes. Só não disseram o quanto dispõem para contratar as soluções e se elas serão liberadas.
Após a derrota é hora de corrigir rumos...
No Maria Lamas Farache o ABC perdeu de 1 a 0 para o Nacional de Patos, deixou sua torcida aborrecida, mas permitiu ao treinador Ferdinando Teixeira fazer as últimas observações no time que ele espera venha brigar por uma das vagas para a segunda divisão do ano que vem. Agora é treinar exaustivamente para unir tática, técnica e entrosamento... A terceira divisão não permite muito espaço para manobrar.
domingo, junho 24, 2007
Sem roupa e sem o escudinho da FIFA...
Após anunciar que irá pousar nua para uma revista masculina, a assistente Ana Paula recebeu uma desagradável notícia. Foi expulsa do quadro de arbitragem da FIFA. Segundo o comitê de arbitragem, ao pousar nua, Ana Paula fere uma norma que recomenda discrição a árbitros e auxiliares.
Vencer antes que seja tarde...
Pela sétima vez o América entra em campo em busca de um resultado que o afaste da área de rebaixamento, pela sétima vez o time rubro vai tentar uma atuação que devolva ao seu torcedor a esperança de que ainda é possível sonhar. Porém é preciso que isso ocorra com a maior urgência, pois a cada rodada a torcida perde a fé e a cada nova derrota os tentáculos da fria matemática enlaçam e sufocam todo e qualquer otimismo. Vencer irá significar um alivio perder significará a proximidade com o risco de um patético rebaixamento antecipado, significará a perda de publico nos jogos seguintes e quando isso acontecer nada, absolutamente nada poderá mais ser feito.
sexta-feira, junho 22, 2007
Obrigado Gerson...
Obrigado caro Gerson pelos votos de pronta recuperação, mas temos que nos render ao Aedes aegypti. O sujeitinho é competente e prova viva que tamanho não é tudo... Basta ser rápido no ataque e “mortal” na conclusão... O Aedes aegypti pode até ser rebaixado, mas suas chances de disputar a sul americana são altas.
Aedes aegypti vence fácil...
Estou desde terça feira lutando contra a dengue, por isso tenho escrito pouco. Sentar, pensar e teclar é um sacrifício sobre humano, a dor toma conta do corpo inteiro e só uma vontade prepondera deitar e ficar quieto. Desculpem mas quem já teve sabe o que digo.
Repetitivos e chatos...
Três assuntos consomem tempo e neurônios de todos os que vivem o dia a dia do futebol norte-rio-grandense. Wallyson, Max e os erros da arbitragem que em conluio resolveu prejudicar o América na primeira divisão.
Wallyson já encerrou seu tempo no alvinegro, já devia ter ido e já era para estar vivendo uma nova fase em sua vida. Max é uma mala sem alça, não vale todo esse esforço e é tratado como artilheiro nato por um ou dois gols importantes que marcou. Porém a arbitragem já está virando coisa de obcecado, coisa de quem não consegue ou não quer ver a verdade. Ocorreram erros dos árbitros contra o América é verdade, mas também ocorreram erros que favoreceram o América. Mas nenhum desses erros foi maior que esperar seis meses e não conseguir montar um time dentro dos padrões mínimos exigidos por uma competição de nível tão alto. Nenhum arbitro errou tanto quanto erraram os que permitiram a equipe buscar entrosamento e condicionamento dentro da competição.
Meu caro Lori não caia nessa, você sabe perfeitamente que não é bem por aí.
Wallyson já encerrou seu tempo no alvinegro, já devia ter ido e já era para estar vivendo uma nova fase em sua vida. Max é uma mala sem alça, não vale todo esse esforço e é tratado como artilheiro nato por um ou dois gols importantes que marcou. Porém a arbitragem já está virando coisa de obcecado, coisa de quem não consegue ou não quer ver a verdade. Ocorreram erros dos árbitros contra o América é verdade, mas também ocorreram erros que favoreceram o América. Mas nenhum desses erros foi maior que esperar seis meses e não conseguir montar um time dentro dos padrões mínimos exigidos por uma competição de nível tão alto. Nenhum arbitro errou tanto quanto erraram os que permitiram a equipe buscar entrosamento e condicionamento dentro da competição.
Meu caro Lori não caia nessa, você sabe perfeitamente que não é bem por aí.
Por que o Boca teria pressa?
Ia escrever sobre o assunto, mas o Juca acabou me poupando tempo, portanto transcrevo suas palavras e declaro minha total concordância. Saber perder não é uma qualidade fácil de ser encontrada na imprensa esportiva.
Por: Juca Kfouri
É impressionante como ainda haja quem queira ver na atuação do árbitro colombiano, Oscar Ruiz, alguma responsabilidade na derrota do Grêmio. Dizem que ele permitiu a cera argentina.
Ora, por que o Boca teria pressa? A confusão é óbvia. Diante da pressa natural do Grêmio, houve quem quisesse que os argentinos batessem os escanteios, tiros-de-meta, cobrassem os laterais e se levantassem depois de cada falta com a mesma rapidez dos brasileiros.
Só que os 90 minutos tinham um significado para o Grêmio e outro, oposto, para o Boca. Basta imaginar a situação inversa. O time nacional defendendo um resultado de 3 a 0.
Sabe o que esses mesmos críticos diriam? Que o Grêmio não tem motivo para ter pressa, que o Grêmio está na dele, que deve sim administrar a vantagem, blablablá. Menos, gente, menos.
Ruiz foi sim quase perfeito, não teve nenhuma influência no resultado e ainda, se falhou, foi por não expulsar alguns brasileiros.
E provavelmente não expulsou por cálculo, para não tumultuar um jogo que ele levou na boa.
Vamos aprender a perder? Afinal, 5 a 0 em dois jogos não permite contestação.
Em tempo: esta visão não é apenas do blogueiro.
Renato Marsiglia, que comentou o jogo no Sportv, tem a mesma opinião.
Provavelmente por não estar preocupado em ser mais realista do que o rei e por se comportar como comentarista, não como torcedor.
Ora, por que o Boca teria pressa? A confusão é óbvia. Diante da pressa natural do Grêmio, houve quem quisesse que os argentinos batessem os escanteios, tiros-de-meta, cobrassem os laterais e se levantassem depois de cada falta com a mesma rapidez dos brasileiros.
Só que os 90 minutos tinham um significado para o Grêmio e outro, oposto, para o Boca. Basta imaginar a situação inversa. O time nacional defendendo um resultado de 3 a 0.
Sabe o que esses mesmos críticos diriam? Que o Grêmio não tem motivo para ter pressa, que o Grêmio está na dele, que deve sim administrar a vantagem, blablablá. Menos, gente, menos.
Ruiz foi sim quase perfeito, não teve nenhuma influência no resultado e ainda, se falhou, foi por não expulsar alguns brasileiros.
E provavelmente não expulsou por cálculo, para não tumultuar um jogo que ele levou na boa.
Vamos aprender a perder? Afinal, 5 a 0 em dois jogos não permite contestação.
Em tempo: esta visão não é apenas do blogueiro.
Renato Marsiglia, que comentou o jogo no Sportv, tem a mesma opinião.
Provavelmente por não estar preocupado em ser mais realista do que o rei e por se comportar como comentarista, não como torcedor.
quinta-feira, junho 21, 2007
CA Boca Junior é hexa... 2x0
Quem esperava uma partida vibrante, veloz e épica do Grêmio acabou assistindo a um jogo onde o Boca decidiu quando e como ia vencer... Alicerçado nos três a zero, conquistados em Bueno Aires, o Boca jogou apostando no desespero dos gaúchos que são excelentes marcadores, que como ninguém conseguem anular o poder ofensivo dos adversários e explorar os contra ataques, mas quando precisam inverter a postura, assumir riscos e partir para tudo ou nada, tem enormes dificuldades. Foi justa, o Boca Junior é incontestavelmente a melhor equipe sul americana, mesmo que as crises patrióticas e as paixões clubisticas tentem contradizer o óbvio.
O choro do injustiçado é nobre... O do manhoso não.
Como esse blog previa o árbitro da partida América e Sport saiu ileso na comissão nacional de arbitragem. Com esse blog já previa, Edson Resende aceitou as ponderações contra o assistente e o puniu, mas tirou do bolso do colete o pênalti não marcado a favor do Sport para demonstrar que não houve segundas intenções. Aliás, esse pênalti foi vergonhosamente oculto no festival de lamentações contra o trio cearense...
Somos ricos de recursos, mas pobres de idéias...
Concordo com você meu nobre amigo Lupercio, concordo sem tirar nem por, concordo por que discordar seria me juntar ao que adoram o papel da vitima, aos vendedores da falsa idéia de que tudo conspira contra nós com se fossemos um estorvo na vida do resto da nação. Não somos pobres, somos mal administrados, não somos coitados, somos vitimas da inépcia e da postura submissa de nossas elites políticas em relação aos seus pares de outras paragens. Pobre Lupercio é o Liechtenstein, país com 160 quilômetros de área, com 34.247 habitantes e que apenas 2% da força de trabalho se encontra no campo. Pequeno em tamanho, escasso em população e com parcos recursos naturais, esse enclave entre a Áustria e a Suíça é grande em homens, em idéias e soluções criativas. Não é a toa que seu PIB consegue projetar uma renda per capita de 25.000 dólares. Pobres são a Noruega, a Dinamarca, a Finlândia, a Suécia e a Islândia. Esse quinteto foi buscar na tecnologia o caminho para o sucesso e não ficou a lamentar-se das inóspitas condições climáticas que a natureza lhes impôs... Você conhece algum programa de combate ao gelo patrocinado por algum deles Lupercio? Não... Com certeza não. Portanto meu caro amigo é preciso dar um basta a essa cantilena medíocre de que somos pobres e perseguidos... Se o governo central não nos dá a devida importância é por saber que nossos representantes no congresso são submissos, é por ter certeza absoluta que qualquer carguinho mambembe ofertado garante o voto necessário no plenário tanto da câmara quanto do senado. Não somos pobres, pobres são os que perderam Fernando de Noronha para Pernambuco, que querem um aeroporto de porte internacional sem conseguir apresentar um projeto de viabilidade econômica para o mesmo. Pobres são os que nunca foram capazes de sonhar com um porto e por falta dele viram a refinaria ir para terras pernambucanas... É Lupercio, não somos perseguidos, somos incompetentes, somos deslumbrados e não me venham dizer que não podiam imaginar que essas coisas seriam um dia necessárias, pois o Estados Unidos da América já sabiam da importância estratégica e econômica das terras dos Potiguares, desde a última grande guerra mundial. Não foi por acaso que escolheram Natal e o Rio Grande do Norte como ponto de partida para a reconquista da Europa.
quarta-feira, junho 20, 2007
Foi prejudicado, mas também foi beneficiado...
Alexandre Cavalcanti e Gustavo Carvalho vão a CBF choramingar com o Virgilio Elísio sobre o que consideram erros absurdos dos árbitros contra o América... O problema é que na CBF devem ter as imagens do pênalti não marcado a favor do Santos na Vila Belmiro e o do último não marcado para o Sport na Ilha do Retiro. Para ser sincero acho que no computo geral o América teve seus infortúnios, mas também levou alguma vantagem.
Proposta indecente...
O Sport tenta reverter à difícil situação em que se encontra e para isso contatou com os treinadores Emerson Leão e Geninho. Está claro que treinador sem time não resolve, mas nomes de peso costumam reavivar esperanças. Acontece que com Leão o acerto é mais difícil, pois a equipe pernambucana deve ao treinador cerca de 1 milhão de reais e com a cara mais lisa do mundo, propôs a Leão o seguinte absurdo: Leão abre mão da divida e aceita um salário dentro da realidade do clube... Nossos dirigentes são mesmo um primor de cara de pau explicita.
ABC 2x0...
O ABC finalmente mostrou o novo time em um jogo treino contra o Potiguar de Currais Novos no Maria Lamas Farache. Com um gol em cada tempo a equipe alvinegra venceu, mas como era de se esperar não mostrou e nem poderia um grande futebol. O importante foi fazer o time começar a ganhar ritmo e permitir ao treinador observar o comportamento de seus comandados. Domingo contra o Nacional de Patos teremos um jogo mais duro, mais disputado. Começa finalmente para o ABC a marcha em busca da tão sonhada ascensão a Série B, no papel a equipe é boa, mas precisa provar em campo...
terça-feira, junho 19, 2007
César Virgilio um homem sério...
Amigo Fernando: acho que não divergimos tanto assim como vc escreveu no seu blog. Pelo contrário. Veja comentário que escrevi para o blog do nosso companheiro Marcos Lopes. Bate em quase tudo com a sua opinão. Se tiver divergência, é mínima. Um abraço.....
Arbitragem ruim: espetáculo é quem perde
Não foi um desastre, mas foi ruim a arbitragem do trio cearense no jogo Sport x América. Quando desagrada aos dois times é um mal sinal. E os árbitros cearenses conseguiram isso. As duas equipes "chiaram" e o pior de tudo: ambas tiveram razão. A expulsão de Souza foi um grande equívoco e não deixou de trazer prejuizo à equipe americana, ja que aconteceu aos 35 minutos do primeiro tempo e teve que jogar mais de 55 minutos com um atleta a menos. E isso a gente sabe que pesa e muito, na maioria das vezes. Não houve nenhuma agressão do zagueiro do Sport, nem muito menos o revide de Souza, como deu a entender o assistente Manoel Marcio Torres, que deu essa informação ao árbitro e foi o grande responsavel pelo início do desequilíbrio do trabalho do trio, que até aquele momento estava bem no jogo. Vou mais além na critica: Souza nem cartão amarelo merecia. Em consequencia dessa decisão, veio também a expulsão do tecnico Lori Sandri que terminou na delegacia do estádio, lamentavelmente.
Já a não marcação de uma penalidade máxima aos 44 minutos da etapa final, contra o América, deu margem para as reclamações dos pernambucanos. Marco Sampaio marcou fora da área, porque vinha distante do lance e não teve o auxilio (correto) do bandeira Manoel Torres, sinalizando o local da falta. Foi claramente dentro da área.
E a não expulsão do zagueiro Gabriel, aos 39 minutos da etapa final, em uma falta violenta sobre Leandro Sena, atingindo-o no rosto, foi imperdoável. Foi lance pra "vermelho" sem pensar duas vezes. Foi uma arbitragem confusa, prejudicial ao jogo. No cômputo geral, até concordo que o time rubro levou desvantagem. Até porque penalti marcado nem sempre significa gol. Mas Souza fora do jogo faz falta, pelo craque diferenciado que é.
Talvez, diante da arbitragem ruim e que prejudicou o jogo, o resultado tenha sido justo: ninguém merecia perder. Agora, o desfecho da explusão de Lori Sandri, me pareceu "excesso", falta de bom senso da polícia militar ou do policial militar responsável pelo policiamento. Ja vimos fatos bem mais graves por aí....
Arbitragem ruim: espetáculo é quem perde
Não foi um desastre, mas foi ruim a arbitragem do trio cearense no jogo Sport x América. Quando desagrada aos dois times é um mal sinal. E os árbitros cearenses conseguiram isso. As duas equipes "chiaram" e o pior de tudo: ambas tiveram razão. A expulsão de Souza foi um grande equívoco e não deixou de trazer prejuizo à equipe americana, ja que aconteceu aos 35 minutos do primeiro tempo e teve que jogar mais de 55 minutos com um atleta a menos. E isso a gente sabe que pesa e muito, na maioria das vezes. Não houve nenhuma agressão do zagueiro do Sport, nem muito menos o revide de Souza, como deu a entender o assistente Manoel Marcio Torres, que deu essa informação ao árbitro e foi o grande responsavel pelo início do desequilíbrio do trabalho do trio, que até aquele momento estava bem no jogo. Vou mais além na critica: Souza nem cartão amarelo merecia. Em consequencia dessa decisão, veio também a expulsão do tecnico Lori Sandri que terminou na delegacia do estádio, lamentavelmente.
Já a não marcação de uma penalidade máxima aos 44 minutos da etapa final, contra o América, deu margem para as reclamações dos pernambucanos. Marco Sampaio marcou fora da área, porque vinha distante do lance e não teve o auxilio (correto) do bandeira Manoel Torres, sinalizando o local da falta. Foi claramente dentro da área.
E a não expulsão do zagueiro Gabriel, aos 39 minutos da etapa final, em uma falta violenta sobre Leandro Sena, atingindo-o no rosto, foi imperdoável. Foi lance pra "vermelho" sem pensar duas vezes. Foi uma arbitragem confusa, prejudicial ao jogo. No cômputo geral, até concordo que o time rubro levou desvantagem. Até porque penalti marcado nem sempre significa gol. Mas Souza fora do jogo faz falta, pelo craque diferenciado que é.
Talvez, diante da arbitragem ruim e que prejudicou o jogo, o resultado tenha sido justo: ninguém merecia perder. Agora, o desfecho da explusão de Lori Sandri, me pareceu "excesso", falta de bom senso da polícia militar ou do policial militar responsável pelo policiamento. Ja vimos fatos bem mais graves por aí....
segunda-feira, junho 18, 2007
No jogo dos aflitos na Ilha do Retiro, o árbitro e a PM conseguiram ser os "mortinhos" da partida.
O jogo...
Se de um lado o América pretendia não correr muitos riscos, do outro o Sport não podia deixar de arriscar. Jogando em casa e precisando sair em busca do resultado o rubro negro pernambucano bem que tentou, mas o América que foi para jogar no contra ataque, para esperar o Sport e depois tentar o bote certeiro, acabou conseguindo seu intento. No primeiro tempo a equipe rubra foi basicamente duas vezes à frente e nas duas vezes marcou. Já no segundo, o time americano se encolheu e deixou o Sport bater até conseguir o empate, aliás, as duas equipes sofrem do mesmo mau, tem defesas frágeis e ataques muito ruins. Para ser sincero, diante do que vi hoje fica difícil acreditar que Sport e América, consigam alguma arrancada sensacional que os afaste do fantasma do rebaixamento. No jogo não houve ninguém melhor que ninguém, houve sim o mais insistente, e esse foi o Sport.
O Árbitro...
Não costumo falar de arbitragem, nem tão pouco costumo divergir do meu amigo César Virgilio, mas hoje vou falar e divergir. Havia tempo que não via um juiz tão ruim, tão atrapalhado e tão incapaz quanto esse senhor. Em relação ao César, divirjo com pesar, mas divirjo. César tem razão quando diz que em termos disciplinares ele é ruim, mas erra quando diz que tecnicamente ele foi bem e que sua arbitragem não influiu no resultado da partida. Tecnicamente ele foi péssimo, pois ou expulsava Souza e o Bia, ou não expulsava ninguém. Por outro lado, foi condescendente com o zagueiro do Sport que num lance acertou um pontapé na cabeça de um avante do América. E para finalizar, influenciou sim no resultado da partida, pois conseguiu marcar falta fora da área um pênalti claríssimo a favor do Sport. O senhor Marco Antônio da Silva Sampaio foi à pior figura em campo num jogo, onde a maioria dos jogadores se esforçou para ficar com o posto.
Lori e a PM...
As coisas já não andam boas para o treinador do América, a pressão é grande, achar a solução não é tarefa fácil e ainda pegar pela frente um trio de arbitragem desses, é dose. Não vou discutir se o Lori merecia ou não ser expulso, particularmente acho que sim, mesmo estando coberto de razão em seu desespero. Porém, diz à regra que não é permitido gestos ou palavras ofensivas ao árbitro, mesmo que esse mereça algo bem mais dolorido que isso. Por outro lado faltou ao policial que escoltava o Lori, bom senso para deixá-lo sair sem precisar conduzi-lo pelo braço como tentou fazer. Lori não é criminoso e nem tentaria se evadir do local, pois já havia sido julgado, condenado e apenado pelo árbitro. Creio que até mesmo a sua reação brusca ao puxar o braço poderia ter sido relevada, mas certos policias adoram platéia e de bom senso nada entendem... Para piorar, resolveram invadir o vestiário e algemar o treinador americano, fato que por si só deixa claro o despreparo da policia para lidar com situações de tensão.
Se de um lado o América pretendia não correr muitos riscos, do outro o Sport não podia deixar de arriscar. Jogando em casa e precisando sair em busca do resultado o rubro negro pernambucano bem que tentou, mas o América que foi para jogar no contra ataque, para esperar o Sport e depois tentar o bote certeiro, acabou conseguindo seu intento. No primeiro tempo a equipe rubra foi basicamente duas vezes à frente e nas duas vezes marcou. Já no segundo, o time americano se encolheu e deixou o Sport bater até conseguir o empate, aliás, as duas equipes sofrem do mesmo mau, tem defesas frágeis e ataques muito ruins. Para ser sincero, diante do que vi hoje fica difícil acreditar que Sport e América, consigam alguma arrancada sensacional que os afaste do fantasma do rebaixamento. No jogo não houve ninguém melhor que ninguém, houve sim o mais insistente, e esse foi o Sport.
O Árbitro...
Não costumo falar de arbitragem, nem tão pouco costumo divergir do meu amigo César Virgilio, mas hoje vou falar e divergir. Havia tempo que não via um juiz tão ruim, tão atrapalhado e tão incapaz quanto esse senhor. Em relação ao César, divirjo com pesar, mas divirjo. César tem razão quando diz que em termos disciplinares ele é ruim, mas erra quando diz que tecnicamente ele foi bem e que sua arbitragem não influiu no resultado da partida. Tecnicamente ele foi péssimo, pois ou expulsava Souza e o Bia, ou não expulsava ninguém. Por outro lado, foi condescendente com o zagueiro do Sport que num lance acertou um pontapé na cabeça de um avante do América. E para finalizar, influenciou sim no resultado da partida, pois conseguiu marcar falta fora da área um pênalti claríssimo a favor do Sport. O senhor Marco Antônio da Silva Sampaio foi à pior figura em campo num jogo, onde a maioria dos jogadores se esforçou para ficar com o posto.
Lori e a PM...
As coisas já não andam boas para o treinador do América, a pressão é grande, achar a solução não é tarefa fácil e ainda pegar pela frente um trio de arbitragem desses, é dose. Não vou discutir se o Lori merecia ou não ser expulso, particularmente acho que sim, mesmo estando coberto de razão em seu desespero. Porém, diz à regra que não é permitido gestos ou palavras ofensivas ao árbitro, mesmo que esse mereça algo bem mais dolorido que isso. Por outro lado faltou ao policial que escoltava o Lori, bom senso para deixá-lo sair sem precisar conduzi-lo pelo braço como tentou fazer. Lori não é criminoso e nem tentaria se evadir do local, pois já havia sido julgado, condenado e apenado pelo árbitro. Creio que até mesmo a sua reação brusca ao puxar o braço poderia ter sido relevada, mas certos policias adoram platéia e de bom senso nada entendem... Para piorar, resolveram invadir o vestiário e algemar o treinador americano, fato que por si só deixa claro o despreparo da policia para lidar com situações de tensão.
Sem a grana do contribuinte, o "jardim" de idéias dos nossos parlamentares murcharia.
Diogo Mainardi já disse que no Brasil é preciso para com essa história de embate de idéias na política. Afinal, onde já se viu político brasileiro ter idéias... Ele tem razão.
Para provar essa tese o Deputado Poty Junior deu forte e decisiva contribuição. Num desses lances de marketing do absurdo, a Assembléia Legislativa resolveu “passear” pelo estado e se instalou em Mossoró e foi lá que Poty Junior, pomposamente apresentou um projeto que segundo ele vai alavancar o futebol do estado. “O Bola de Ouro” (parece nome de jogador de sinuca).
O projeto não cria nada de novo (o espanto era se criasse) e cai na mesmice de sempre... Meter a mão no dinheiro público através da renuncia fiscal. Isto é, o governo cede parte do ICMS para os clubes (tem até uma tabela onde o deputado ranqueia os clubes para a divisão do bolo).
Segundo o parlamentar esse dinheiro serviria para pagar as despesas das equipes. tsc, tsc, tsc... É aí que mora o perigo. Todos sabem como os cartolas são criativos na criação de despesas e como são escorregadios na hora de prestar contas.
Um parêntese; o São Gonçalo já publicou como manda a legislação federal seu balanço anual? E os outros? Pelo que sei só o ABC o fez.
E para encerrar o projeto e lhe dar uma feição cidadã, o deputado propõe em troca que os clubes emprestem seus conhecimentos ao estado, dando aulas de futebol, fazendo palestras e promovendo recreação nas escolas públicas.
É estranho que o deputado já tendo exercido o mandato de prefeito, não saiba que existem profissionais concursados na secretária de educação para atuar exatamente onde ele pretende colocar os clubes... Os professores de educação física.
domingo, junho 17, 2007
Cada um achando que o problema do outro é maior...
Dentro de mais algumas horas o América vai enfrentar o Sport na Ilha do Retiro, creio que será um jogo de duas torcidas aflitas, temerosas e ainda sem entender as razões de campanhas tão insossas. Pela estrutura que possui o Leão da Praça da Bandeira deveria estar em situação melhor, sua equipe cara até o momento não correspondeu e vai para o jogo tendo que buscar a vitória, caso contrário vai ser muito difícil a segunda feira em Recife. Já o América atiçou seu torcedor, criou um clima de esperança, abriu um sorriso no rosto de Natal e deu a impressão que havia voltado para ficar. Mas não foi o que se viu até agora, um time aquém das necessidades de uma Série A, uma diretoria que parece ter gastado todo o seu estoque de acertos e na falta, resolveu abrir a gaveta de erros. Só a massa rubra ainda caminha com fé, mas se sua fé for traída, dificilmente conseguirão escapar e aí muito terá que ser explicado. Logo mais, Sport e América, América e Sport vão a campo apostando que a crise do outro é maior. Sabendo que a desculpa de que o torneio é longo, vai ficando a cada dia mais curta... Como toda mentira é.
sábado, junho 16, 2007
Não tem haver com futebol... Mas tem muito haver com decência.
Imagem: Folha de São Paulo
João José de Vasconcellos desapareceu em 2005, era engenheiro, trabalhava no Iraque e sua pátria era o Brasil... João José de Vasconcellos passou seus últimos momentos só, não ouviu e nem soube de nenhuma manifestação de rua em seu país a seu favor. Nenhuma bandeira, nenhuma entidade, nenhum estudante, nenhum partido, nenhum político, nada... Absolutamente nada. Nem o Luis Inácio Lula da Silva foi capaz de gravar uma mensagem pedindo por sua vida, nem mesmo uma singela carta foi escrita... Silencio, silencio total. Ontem o corpo do engenheiro brasileiro chegou ao país e mais uma vez nenhuma entidade foi às ruas pedir que seus assassinos fossem condenados, nenhum político ou autoridade caminhou de braços dados com seus familiares ou apoiou a queima da bandeira iraquiana. Nada absolutamente nada... Seu corpo não foi encontrado por nenhuma missão brasileira, foram soldados americanos que encontraram seus restos. Seu cadáver não foi retirado do território iraquiano por nenhum avião da FAB, mas sim, por um avião da USAF... Foi como se não tivesse pátria, como se sua vida não tivesse valor. Seu irmão diz que a família pediu desesperada uma audiência ao presidente de república, mas esse não os recebeu, nem sequer pediu a alguém que os recebesse... Nada, absolutamente nada foi feito.
Mas há uma razão, uma simples razão, uma nojenta e repugnante razão. UNE, CUT, MST, PC do B, PSOL, PT, PCB, PSB, ONGS e toda essa gente, são simpatizantes do terrorismo e de seus agentes... Por que iriam para rua condenar quem apóiam? Por que iriam pedir por um brasileiro que foi exercer sua profissão no país que julgam sobrepujado por satã? Para eles, o engenheiro João José de Vasconcellos é apenas mais um macaco de imitação dos americanos, como diria seu mais novo herói... Hugo Chávez.
Que vergonha eu sinto Dr. Vasconcellos, que vergonha... Que o senhor descanse em paz na sua Juiz de Fora. Que sua cidade o ame mais do que seu país foi capaz de amá-lo.
Mas há uma razão, uma simples razão, uma nojenta e repugnante razão. UNE, CUT, MST, PC do B, PSOL, PT, PCB, PSB, ONGS e toda essa gente, são simpatizantes do terrorismo e de seus agentes... Por que iriam para rua condenar quem apóiam? Por que iriam pedir por um brasileiro que foi exercer sua profissão no país que julgam sobrepujado por satã? Para eles, o engenheiro João José de Vasconcellos é apenas mais um macaco de imitação dos americanos, como diria seu mais novo herói... Hugo Chávez.
Que vergonha eu sinto Dr. Vasconcellos, que vergonha... Que o senhor descanse em paz na sua Juiz de Fora. Que sua cidade o ame mais do que seu país foi capaz de amá-lo.
Evasão, evasão, como adoras o Machadão...
Caros Marcos Lopes e Woden Madruga, não percam seus preciosos minutos com a evasão de renda no Machadão... Todos os dias bilhões de reais somem nos ralos da corrupção, o que são alguns mil reais que não entram nos cofres do América?
Cuca botou a cuca para funcionar...
Ainda sobre o Cuca (deve ser o trauma da goleada). Ele não foi por ser doido, com certeza não detesta dinheiro, mas jogou, investiu em si mesmo. Ao recusar a milionária oferta dos árabes, Cuca apostou no seu trabalho e na ascensão do Botafogo. Sabe que esse é o momento de se firmar como treinador de ponta e não quis perder essa oportunidade. Caso tivesse aceitado engordaria sua conta bancária, mas sumiria no deserto e ao voltar talvez não recuperasse o espaço que agora ocupa. Cuca quer mais, quem sabe, queira a Seleção.
sexta-feira, junho 15, 2007
Pato não vai, dizem os dirigentes do Internacional... Veremos.
Internacional também diz que não libera Alexandre Pato antes do final da temporada, o empresário do jogador confirma que o jovem atleta fica, mas isso só vale se o Chelsea não voltar a carga... US$ 20 milhões é o valor da multa rescisória, algo em torno de R$ 40 milhões, isso para o Chelsea, não é tão astronômico assim.
Cuca diz que fica... Botafogo respira.
Cuca confirmou a milionária proposta, mas diz que vai ficar e continuar seu trabalho o Botafogo. Melhor para o alvinegro, para o Cuca não sei...
Perdeu... Mas quer sair parecendo que venceu.
Depois de protagonizar uma ridícula “queda de braços” com o Real Madrid, a CBF encontrou uma saída “honrosa” para a derrota que sofreria na FIFA. Ricardo Teixeira “liberou” o jogador Robinho para jogar contra o Mallorca no último compromisso da equipe de Madrid pela liga espanhola. Teria sido menos desgastante para todos, se a CBF tivesse tido um pouco de bom senso, mas esse artigo é escasso em terras tupiniquins.
Bye, Bye Brasil...
Começou o desmanche... Cuca vai para o futebol árabe e Alexandre Pato negocia com o Chelsea.
É a moto niveladora do futebol rico, nivelando o futebol pobre e desorganizado do Brasil... Mas não esqueçam, fica sempre um pedrinha ou montículo e um deles é que vai conquistar o título de campeão.
É a moto niveladora do futebol rico, nivelando o futebol pobre e desorganizado do Brasil... Mas não esqueçam, fica sempre um pedrinha ou montículo e um deles é que vai conquistar o título de campeão.
quinta-feira, junho 14, 2007
Ele tem 1000, e daí? O Botafogo fez 4...
Imagem: UOL
Como dói minha pobre cabeça, dói por saber que era de se esperar, afinal meu Vasco é velho freguês do Botafogo. Dói por ver o banho de bola que o alvinegro aplicou e dói ainda mais, pois os 4x0 mostram claramente a fragilidade do Vasco, mas como o fato de ser um amante incondicional do mais charmoso e belo clube do mundo, não me cega nem me torna um idiota, não posso negar o que tão claramente se viu no Maracanã. Meu único consolo é saber que perdemos para o time que joga hoje o futebol mais bonito, mais alegre e vistoso do Brasil e que essa derrota talvez sirva para alertar sobre as deficiências que as vitórias costumam esconder... Ainda acredito na classificação para a Libertadores, mas conquistar o quinto titulo de campeão brasileiro é sonho que só acalento como torcedor, nunca como analista.
Uma perguntinha ao Dunga... Se futebol é momento e se o futebol brasileiro é o melhor do mundo, por que o Afonso vai e o Dodô não?
Uma perguntinha ao Dunga... Se futebol é momento e se o futebol brasileiro é o melhor do mundo, por que o Afonso vai e o Dodô não?
E o Atlético Paranaense parecia ser um exemplo...
O presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Nilo Rolim de Moura, após receber inúmeras ameaças de morte, resolveu abrir o jogo e vomitar toda a sujeira que emporcalha o futebol paranaense. Onaireves gravou um vídeo que denominou de Dossiê Petraglia, na gravação o presidente da Federação enumera uma a uma todas as falcatruas do presidente do Conselho Gestor do Clube Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia.
“Tenho sofrido ameaças de morte. Por isso fiz vídeo com intuito de se algo acontecer comigo, as pessoas possam saber que fez e porque fez.” Assim Onaireves começa a gravação.
http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=12906
“Tenho sofrido ameaças de morte. Por isso fiz vídeo com intuito de se algo acontecer comigo, as pessoas possam saber que fez e porque fez.” Assim Onaireves começa a gravação.
http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=12906
Poeminha tosco...
Li no blog do Marcos Lopes...
Que José Vanildo com gosto de gás vai voltar...
E que vai pedir grandeza e postura...
Não vai admitir diante da CBF...
Na coluna vertebral nenhuma curvatura...
Disse até que vai exigir um grito de independência...
Mas como nos falta o Ipiranga...
O Potengi irá usar...
Difícil será uma moita encontrar...
Para assim como Pedro, Alexandre poder usar...
Mas se nada que for pedido Alexandre aceitar...
José Vanildo o Ministério Público irá procurar...
Sei que muita coisa dirá...
Mas terá que sustentar......
Será?
Que José Vanildo com gosto de gás vai voltar...
E que vai pedir grandeza e postura...
Não vai admitir diante da CBF...
Na coluna vertebral nenhuma curvatura...
Disse até que vai exigir um grito de independência...
Mas como nos falta o Ipiranga...
O Potengi irá usar...
Difícil será uma moita encontrar...
Para assim como Pedro, Alexandre poder usar...
Mas se nada que for pedido Alexandre aceitar...
José Vanildo o Ministério Público irá procurar...
Sei que muita coisa dirá...
Mas terá que sustentar......
Será?
Destesto levantar cedo, mas a manhã de hoje foi muito instrutiva...
Hoje por volta das 9h00 minutos, lá estava eu na justiça do trabalho. Mas não pensem que fui reclamar nenhum direito e nem tão pouco era réu. Fui para testemunhar na ação que Leonardo Queiroz move contra FNF a fim de receber seus direitos trabalhistas anteriores ao período Alexandre Cavalcanti. Diga-se a bem da verdade e em nome do tratamento justo que cada coisa deve receber que ao ser demitido, Leonardo Queiroz recebeu da administração Alexandre Cavalcanti (ou seria Thiago Cavalcanti) todos os centavos referentes ao que lhe deviam. Porém (sempre há um), Alexandre Cavalcanti (Thiago Cavalcanti) não reconhece o tempo passado que se bem me lembro começou em 1995, quando Leonardo foi convidado para ingressar nos quadros funcionais da entidade...
Enquanto esperávamos a audiência muito foi conversado, muito foi dito e muito descobri. Só não fiquei chocado por ter consciência de minha nacionalidade e da moral que nos cerca, mas um Suíço, Finlandês e até mesmo os Noruegueses lavadores de dinheiro, sairiam impressionados (talvez tenha sido por isso que escolheram o Brasil) e assustados. Primeiro susto (susto, não choque); o processo contra Nilson Gomes, Inaldo Costa e Liszt Madruga foi arquivado. Juro! Foi sim! Segundo se comentou, o juiz considerou que faltavam provas para seguir com a questão (isso explica a absolvição de muita gente boa por aí. No Brasil para se provar corrupção, é preciso levar recibo assinado). Nem mesmo as declarações do presidente do Baraúnas que afirmou ter sido achacado no centro do gramado do Estádio Leonardo Nogueira em Mossoró antes do jogo Baraúnas e Vasco valeram.
Susto número dois (susto, não choque); o modus operandi para pagamento de alguns funcionários é ou era o seguinte: o sujeito recebe o dinheiro e o repassa para um clube (normalmente, os tais “amadores”) e espera que o clube o repasse de volta como serviço prestado (bacana né?).
Mas não fica só por aí... Tem mais, porém (olha ele de novo), como sou testemunha e não desejo que o jovem advogado da FNF (aliás, educado e simpático), lendo essas linhas, as use para me desqualificar... Só contarei após a audiência marcada para o próximo mês.
Em tempo... No processo a Carmem, afirma que Leonardo nunca trabalhou na FNF antes de Alexandre Cavalcanti assumir (menina veneno essa).
Enquanto esperávamos a audiência muito foi conversado, muito foi dito e muito descobri. Só não fiquei chocado por ter consciência de minha nacionalidade e da moral que nos cerca, mas um Suíço, Finlandês e até mesmo os Noruegueses lavadores de dinheiro, sairiam impressionados (talvez tenha sido por isso que escolheram o Brasil) e assustados. Primeiro susto (susto, não choque); o processo contra Nilson Gomes, Inaldo Costa e Liszt Madruga foi arquivado. Juro! Foi sim! Segundo se comentou, o juiz considerou que faltavam provas para seguir com a questão (isso explica a absolvição de muita gente boa por aí. No Brasil para se provar corrupção, é preciso levar recibo assinado). Nem mesmo as declarações do presidente do Baraúnas que afirmou ter sido achacado no centro do gramado do Estádio Leonardo Nogueira em Mossoró antes do jogo Baraúnas e Vasco valeram.
Susto número dois (susto, não choque); o modus operandi para pagamento de alguns funcionários é ou era o seguinte: o sujeito recebe o dinheiro e o repassa para um clube (normalmente, os tais “amadores”) e espera que o clube o repasse de volta como serviço prestado (bacana né?).
Mas não fica só por aí... Tem mais, porém (olha ele de novo), como sou testemunha e não desejo que o jovem advogado da FNF (aliás, educado e simpático), lendo essas linhas, as use para me desqualificar... Só contarei após a audiência marcada para o próximo mês.
Em tempo... No processo a Carmem, afirma que Leonardo nunca trabalhou na FNF antes de Alexandre Cavalcanti assumir (menina veneno essa).
Boca Junior dispara na frente... 3x0.
Imagem: El Clarin
O futebol é um esporte onde qualquer afirmativa anterior ao jogo pode transformar o analista em mero palpiteiro, mas após Palacio, Riquelme e Patrício (contra) decretarem a derrota do Grêmio em Buenos Aires por 3x0, me arrisco a dizer que o Boca Junior só deixa de conquistar sua sexta taça de campeão da Libertadores da América, caso aconteça um milagre em Porto Alegre.
De Davor Šuker ex-atacante da Croácia...
A mala branca (aqui chamamos de mala preta) é um costume apenas no Campeonato Espanhol. “Só existe na Espanha. Joguei na Alemanha, na Inglaterra e na Croácia e não vi nada disso.”
Se tivesse jogado por aqui, Šuker teria visto muitas outras malas de muitas outras cores.
Se tivesse jogado por aqui, Šuker teria visto muitas outras malas de muitas outras cores.
Marketing para quem segue o time...
O Manchester United acaba de criar em seu site oficial uma agência de matrimonio. Os interessados solteiros devem acessar a página, preencher um formulário com seu perfil e depois torcer. Baseado nos perfis a disposição, o clube irá encontrar um par para o candidato (a) e realizar o encontro no Old Trafford em dia de jogo dos Devils. Tudo com muita mordomia e pompa.
quarta-feira, junho 13, 2007
Berna vai derrubar o histórico Wankdorf... Aqui eles tentaram empurrar o Machadão.
Deu no Sanatório da Imprensa...
Alex Medeiros saiu na frente e publicou em seu site http://www.sanatoriodaimprensa.com.br/ o que os menos crédulos já sabiam... Natal está fora, não sediará nenhum grupo na Copa de 2014, caso o Brasil venha a ser escolhido. O pior é que tão pouco receberá jogos das eliminatórias para a Copa de 2010 na África do Sul. Para quem esperava um motivo capaz de provocar fortes discussões, o motivo é tão prosaico que é digno de risos... Esqueceram de acrescentar a Carta de Intenções enviada a CBF, o projeto de construção de um moderno estádio (nos padrões das arenas européias). Ao invés disso, apresentaram o Machadão como o estádio para a Copa... Meu Deus, só rindo mesmo.
Quem encanta o mundo são as pessoas e não as entidades...
Quando afirmo que o Brasil só encanta os europeus e o resto do mundo por seus jogadores de futebol e sua música, sou visto como antipatriota, sou rotulado com anti Brasil. Mas nada como o bom e velho tempo para nos dar razão... Tomada de fúria por já ter levado um olé do Real Madrid quando esse clube liderou outros clubes do continente contra as convocações de jogadores para amistosos, e que acabou obrigando a CBF a marcar jogos amistosos somente na Europa (O Real e seus parceiros de campanha conseguiram junto a FIFA a permissão para liberar os jogadores brasileiros para amistosos, somente quando a distância não fosse superior a quatro horas de vôo), a entidade resolveu jogar duro contra os espanhóis em relação a sua pretensão de só liberar Robinho após a última rodada da liga espanhola. Armou o maior barraco, protestou, bateu o pé e foi a FIFA. Resultado... Perdeu. O Real só vai liberar o jogador após o jogo desse fim de semana contra o Real Mallorca. A CBF só mete medo aos maracatus que presidem as federações locais... Na FIFA, a CBF é pedinte e como tal é tratada.
Nada é nivelado...
O tal nivelamento é o argumento para a falta de argumento, nele se coloca um ponto final na discussão sem precisar maiores aprofundamentos. Esses dias comentei com alguém sobre o claudicante inicio do América e de como alguns jogadores estavam a quem das necessidades do clube. Meu companheiro de papo me fitou com aquele ar de incompreensão e disparou... “Fernando, você tem visto os jogos do Vasco, do Corinthians e do Paraná? Não vejo nada demais neles e também não vejo ninguém tão superior assim”. Pensei em perguntar então, por que esses times estão liderando o campeonato e o América é o lanterna, mas antes que pudesse abrir a boca ele emendou de primeira... “Esse campeonato é muito nivelado Fernando, tem muita água para correr sob a ponte, você vai ver. Pode anotar aí.” Na volta para casa fiquei matutando sobre a validade de algumas afirmativas, sobre como uma simples palavra pode criar um pensamento uniforme e como essa uniformidade castra ou atrofia o raciocínio. Olhei a paisagem e tentei ver alguma uniformidade nela, não vi... O que vi foi à natural e encantadora falta de uniformidade. Pensei então nos terrenos nivelados por obra do homem e nem aí consegui encontrar a plena uniformidade. Imaginei que sempre haverá uma pedrinha ou montículo capaz de se colocar milímetros acima ou milímetros abaixo e esses milímetros é que farão a diferença a favor ou contra a formiguinha que pretenda mirar o horizonte. Lembrei-me da máxima de que todos são iguais e que nenhum homem pode estar abaixo de outro homem. Que doce fantasia, que doce sonho... Nem mesmo diante da lei ou das representações de Deus na terra seremos iguais, pois a justiça do homem, feita pelo homem, mantém privilégios sob os mais ridículos argumentos. Se um letrado for preso terá os privilégios da prisão especial, se for um brâmane terá fórum privilegiado, mas se pária, terá apenas um chão frio numa fétida prisão e vai precisar esperar que algum defensor público se apiede de sua alma. Ao morrer terei que esperar pacientemente na fila até que Cardeais, Bispos, Arcebispos, Padres, Freiras, Pastores, Monges e Beatos sejam recepcionados, só então um funcionário subalterno irá me atender com aquele ar de enfado. Portanto meus amigos não se aconcheguem na idéia de que o campeonato está nivelado, de que todos os times são iguais e que se nosso time é ruim os outros também o são... Não se esqueça das pedrinhas milímetros acima e das pedrinhas milímetros abaixo, as primeiras irão disputar o titulo e as vagas da Libertadores da América, as segundas irão brigar para permanecer onde estão.
Alguns amam coletivos, Telê amava fundamentos...
Telê Santana costumava treinar infinitamente fundamentos e as finalizações eram sua fixação. Certa vez ao ver um jogador errar duas vezes o gol ao chutar, chamou-o e perguntou; “você se considera um profissional?” Ao ser questionado sobre o porquê de sua pergunta, Telê arrematou; “meu filho, um profissional no mínimo acerta no gol.”
Frase do Benazzi...
“Nunca vi um diretor marcar gols ou fazer uma defesa, quem eu vejo fazer isso são meus atletas, por isso estou sempre ao lado deles. Se quiserem me mandar embora tudo bem, basta me chamar e pagar os meu direitos. Vou embora na hora.”
(Vagner Benazzi treinador da Portuguesa, após a vitória de 2x0 sobre o Marília)
(Vagner Benazzi treinador da Portuguesa, após a vitória de 2x0 sobre o Marília)
terça-feira, junho 12, 2007
Enfim encontraram o culpado... Foi difícil, mas finalmente o encontraram.
Reunidos no ônibus da banda Cavaleiros do Forró após a derrota para o Corinthians, os dirigentes do América convocaram as pressas o Doutor Sérgio Leocádio que além de advogado, procurador do TJD e conselheiro do clube, têm vasta experiência como delegado de policia. Ao chegar, Sérgio foi direto ao assunto e perguntou... “De quem vocês suspeitam”?
Todos se entreolharam e constrangido Paulinho Freire disse... “De nós mesmos Sérgio”. Incrédulo diante do que ouviu o Doutor Sérgio não conseguiu falar, apenas deixou o corpo cair sobre a poltrona do guitarrista. Rapidamente Alex Padang levantou-se do assento da cantora e aos berros perguntou ao Paulinho, “Você está louco”? Como nós?
Ricardo Bezerra procurou acalmar os ânimos enquanto manuseava o ultimo DVD da banda, mas Gustavo Carvalho deu um soco no braço da poltrona em que estava aboletado e exclamou... “Isso não é possível, não posso aceitar isso... Poxa Paulinho que culpa nós temos? Diga hômi de Deus que culpa nós temos?
E Paulinho com ar de tristeza respondeu... "Não somos nós que dispensamos e contratamos?" Ricardo Bezerra mais uma vez conciliador olhou para o Doutor Sérgio e perguntou... "Sérgio você tem alguma idéia? Não podemos assumir isso assim, Paulinho não tem idéia das conseqüências."
Sérgio saiu da poltrona foi até o fundo do ônibus pegou a baqueta do baterista e batendo com ela nas mãos, tentou explicar que diante da confissão de Paulinho sua missão estava cumprida. Como delegado havia resolvido o caso, mas como era conselheiro do clube e amigo de todos daria uma sugestão e iria embora... “Não posso me envolver, não agora que ouvi o que acabei de ouvir”. “Porém minha sugestão é... Procure alguém que não tenha nenhum álibi, alguém em quem seja fácil imputar a culpa.”
Gustavo sorridente rapidamente achou um nome... “Lori Sandri... Só pode ser ele! A torcida vai engolir direitinho.” “Isso Gustavo, você é um gênio. Exclamou Alex.” Paulinho pareceu não concordar, mas calou-se. Porém Ricardo não aceitou a sugestão e emendou... “Esqueceram que nós o contratamos também?”
Foi quando entrou esbaforido o empresário do Souza, pediu desculpas pelo atraso e perguntou se tinham chegado a uma conclusão... Diante da negativa ele propôs culpar a arbitragem e de quebra jogar a ira da torcida sobre o César Virgilio... Todos foram contra e afirmaram que juiz era uma desculpa furada e que em relação ao César Virgilio não poderiam fazer tal coisa. Eles concordaram que César já tinha problemas demais enfrentando à ira de Hélio Câmara.
Sérgio se preparava para sair quando a voz de Eric Gurgel foi ouvida vinda da poltrona onde ficara encolhido e quieto durante toda reunião... “Só existe uma maneira de sairmos bem disso tudo. Não podemos culpar os jogadores nem o treinador ainda, jogar a culpa nos árbitros não vai colar e assumir o erro nem pensar.”
Portanto só pode haver um culpado “... Todos pararam e aguardaram em suspense. Eric então concluiu... “O culpado é o preparo físico!” Todos riram e Alex disse, “deixa de brincadeira Eric o assunto é sério." Eric com ar de superioridade olhou para o Alex e falou... “Não estou brincando, o preparo físico é a nossa saída para ganhar tempo e ver ser o campeonato fica nivelado para nós também”.
“Vocês já viram o Chico Inácio, o Levi Araújo ou qualquer outro entrevistando o preparo físico? Já ouviram alguma vez o preparo físico dando coletiva ou indo a programa de TV para se defender?” Diante da negativa, Eric deu os ombros e encerrou a questão... “Então? É pegar ou largar.” E voltou para seu lugar.
E foi assim que o preparo físico tornou-se o único responsável pelo pífio inicio do clube na competição.
Todos se entreolharam e constrangido Paulinho Freire disse... “De nós mesmos Sérgio”. Incrédulo diante do que ouviu o Doutor Sérgio não conseguiu falar, apenas deixou o corpo cair sobre a poltrona do guitarrista. Rapidamente Alex Padang levantou-se do assento da cantora e aos berros perguntou ao Paulinho, “Você está louco”? Como nós?
Ricardo Bezerra procurou acalmar os ânimos enquanto manuseava o ultimo DVD da banda, mas Gustavo Carvalho deu um soco no braço da poltrona em que estava aboletado e exclamou... “Isso não é possível, não posso aceitar isso... Poxa Paulinho que culpa nós temos? Diga hômi de Deus que culpa nós temos?
E Paulinho com ar de tristeza respondeu... "Não somos nós que dispensamos e contratamos?" Ricardo Bezerra mais uma vez conciliador olhou para o Doutor Sérgio e perguntou... "Sérgio você tem alguma idéia? Não podemos assumir isso assim, Paulinho não tem idéia das conseqüências."
Sérgio saiu da poltrona foi até o fundo do ônibus pegou a baqueta do baterista e batendo com ela nas mãos, tentou explicar que diante da confissão de Paulinho sua missão estava cumprida. Como delegado havia resolvido o caso, mas como era conselheiro do clube e amigo de todos daria uma sugestão e iria embora... “Não posso me envolver, não agora que ouvi o que acabei de ouvir”. “Porém minha sugestão é... Procure alguém que não tenha nenhum álibi, alguém em quem seja fácil imputar a culpa.”
Gustavo sorridente rapidamente achou um nome... “Lori Sandri... Só pode ser ele! A torcida vai engolir direitinho.” “Isso Gustavo, você é um gênio. Exclamou Alex.” Paulinho pareceu não concordar, mas calou-se. Porém Ricardo não aceitou a sugestão e emendou... “Esqueceram que nós o contratamos também?”
Foi quando entrou esbaforido o empresário do Souza, pediu desculpas pelo atraso e perguntou se tinham chegado a uma conclusão... Diante da negativa ele propôs culpar a arbitragem e de quebra jogar a ira da torcida sobre o César Virgilio... Todos foram contra e afirmaram que juiz era uma desculpa furada e que em relação ao César Virgilio não poderiam fazer tal coisa. Eles concordaram que César já tinha problemas demais enfrentando à ira de Hélio Câmara.
Sérgio se preparava para sair quando a voz de Eric Gurgel foi ouvida vinda da poltrona onde ficara encolhido e quieto durante toda reunião... “Só existe uma maneira de sairmos bem disso tudo. Não podemos culpar os jogadores nem o treinador ainda, jogar a culpa nos árbitros não vai colar e assumir o erro nem pensar.”
Portanto só pode haver um culpado “... Todos pararam e aguardaram em suspense. Eric então concluiu... “O culpado é o preparo físico!” Todos riram e Alex disse, “deixa de brincadeira Eric o assunto é sério." Eric com ar de superioridade olhou para o Alex e falou... “Não estou brincando, o preparo físico é a nossa saída para ganhar tempo e ver ser o campeonato fica nivelado para nós também”.
“Vocês já viram o Chico Inácio, o Levi Araújo ou qualquer outro entrevistando o preparo físico? Já ouviram alguma vez o preparo físico dando coletiva ou indo a programa de TV para se defender?” Diante da negativa, Eric deu os ombros e encerrou a questão... “Então? É pegar ou largar.” E voltou para seu lugar.
E foi assim que o preparo físico tornou-se o único responsável pelo pífio inicio do clube na competição.
Vale tudo, só não vale dizer a verdade...
Estão ficando divertidas as tentativas que estão fazendo para elevar o moral da torcida americana. Primeiro a história de que o campeonato é longo e com o tempo tudo pode mudar. Esquecem de avisar que por ser longo o sofrimento pode também ser maior. Depois foram buscar no Goiás de 2004 um exemplo fantástico de recuperação, mas esquecem de listar o elenco do clube goiano, a força econômica que tem e o tamanho da folha de pagamento da equipe a época... Ah, apenas para uma breve reflexão; longo foi o período que a direção do America teve para se preparar para a disputa. No dia 25 de novembro de 2006 o América empatava no Mineirão com o Atlético por 2x2 e selava sua ascensão a Série A. Em 12 de maio de 2007 o time rubro estreou no Machadão contra o Vasco da Gama perdendo por 1x0. Foram longos seis meses jogados fora...
Só dois são potiguares... Os outros são "cariocas".
Está explicada a falta de prestigio da FNF junto a CBF e a pindaíba em que vive o nosso futebol... A exceção de Fátima Bezerra que afirma ser ABC e Sandra Rosado que se declara Baraúnas, todos os outros representantes do estado no Congresso Nacional são “cariocas”. Os flamenguistas são: José Agripino, Garibaldi Alves, Fábio Faria e Felipe Maia. Nélio Dias é Fluminense, João Maia é Botafogo e Henrique Alves é Vasco. Só o eleitor é que é América, ABC, Potiguar, Baraúnas e etc.
domingo, junho 10, 2007
Pobre ética, cada dia mais ignorada...
César Virgilio não merece isso, não merece ser chamado de bobo, de menino, de ingênuo e nem ter sua opinião contestada de forma tão virulenta...
César Virgilio está onde está para cumprir uma missão e precisa ser respeitado. César Virgilio é um homem cordato, educado e com um excelente controle emocional (qualquer outro já teria levantado pegado seu boné e ido cuidar da vida). César não joga para a platéia, opina, e se não me engano está ali para isso.
Poeminha tosco...
Segundo o comentarista torcedor...
Ninguém aqui ganhou por ser merecedor...
Toda derrota sofrida...
Foi antes concebida em algum corredor...
Pois o time é muito bom...
A arbitragem é que é um horror.
Ninguém aqui ganhou por ser merecedor...
Toda derrota sofrida...
Foi antes concebida em algum corredor...
Pois o time é muito bom...
A arbitragem é que é um horror.
O chinelinho dele deve ser aquele que não solta as tiras e não tem cheiro...
Segundo o repórter Francisco Inácio, Finazi quando aqui esteve ganhou dinheiro do ABC usando chinelinho e nada jogou... Hoje também não jogou, mas marcou e o Corinthians ganhou.
O que Lori temia aconteceu...
Lori Sandri ao sair para o intervalo disse; “tenho medo que o América permita que o Corinthians venha para cima, é preciso jogar bola”... Ao voltar Lori viu acontecer o que temia... O América não jogou e Corinthians veio, viu e venceu.
Leandro Sena resumiu...
Leandro Sena fez o melhor comentário sobre o jogo; “jogamos bem o primeiro tempo, podíamos ter feito mais de um gol, mas no segundo tempo o Corinthians veio para cima e nós aceitamos isso”. Simples, curto e racional... O resto é papo para encher lingüiça e desculpa esfarrapada.
Tudo bem, o campeonato é longo, muito longo...
O Corinthians tem um time frágil, mas ainda assim venceu o jogo no Machadão. Por quê? Simples...
Tem melhor conjunto, tem mais garra, tem mais consciência de sua grandeza e da força de seu nome. Montar uma equipe as vésperas de uma competição que reúne os melhores é no mínimo uma atitude temerária. Montar um time com jogadores vindos de equipes inexpressivas e de qualidade duvidosa é pedir para sofrer. Esperar que o treinador fizesse milagre com esses “craques” é acreditar em papai Noel e coelhinhos da páscoa. Imaginar que apenas um jogador pudesse resolver tudo é crer na versão do Renan Calheiros, na decência do Vavá e na honestidade do deputado Severino.
Mas não há com o que se preocupar, pois segundo o presidente deputado ou deputado presidente o momento é de calma. Afinal, foram disputados somente 15 pontos e se só 3 foram conquistados, tudo bem... O Santos, o Sport e o Cruzeiro só estão um ponto na frente, Flamengo e Náutico só dois.
sexta-feira, junho 08, 2007
Artilheiro econômico...
O artilheiro Beá, marcou 7 gols em 23 jogos pelo Remo no Campeonato Paraense de 2007.
Como!!??
“Até aqui, realizamos dois campeonatos estaduais que foram sucesso de público e de renda, mesmo assim os clubes tiveram prejuízo.”
(Alexandre Cavalcanti a repórter Mara Maravilha da Rádio Poty)
(Alexandre Cavalcanti a repórter Mara Maravilha da Rádio Poty)
Se bater palma entra... Se criticar não!
Particularmente nunca concordei com a presença de torcedor em centro de treinamento. Sempre achei que a semana de trabalho em qualquer clube, devia ser exclusiva de atletas e comissão técnica, mas cada clube é livre para agir como quiser... Porém não estranho essa decisão da direção americana, assim como não estranharia se a mesma decisão parti-se de diretores do ABC ou de qualquer clube, seja aqui ou acolá. Dirigente em geral adora adulação, ama elogio e fica todo derretido toda vez que seu nome é citado na imprensa como competente e dedicado. Mas basta uma critica umazinha só, e tudo muda... Tornam-se agressivos e toda aquela simpatia, calma e equilíbrio desaparecem.
Pohang Steelers FC.... Um rubro negro de olhos puxados.
Imagem: Pohang Steelers
Sobre o Frontini muito já se falou e outro tanto deve se falar, portanto, vou me dedicar ao clube em que ele estava atuando por empréstimo.
O futebol coreano se tornou profissional há apenas 24 anos, e nesse período buscou aprimorar-se investindo pesado em estádios, centros de treinamento, centros de recuperação de atletas e alguns clubes são donos de verdadeiros hotéis onde hospedam seus jogadores. Diligentes, perfeccionistas, detalhistas e pacientes, os coreanos não se fizeram de rogados, cruzaram o planeta e foram conhecer o que havia de melhor. Do Brasil levaram treinadores e jogadores, queriam aprender a técnica refinada de nossos “boleiros”. Da Europa importaram treinadores e o modelo gerencial, tanto dos clubes como das ligas e federações. Mas também “invadiram” o planeta com seus meninos, levando-os para treinar em centros tecnicamente mais desenvolvidos. Garotos coreanos desembarcaram no Brasil, Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e etc. Foi assim que eles se tornaram potência asiática, foi assim que conseguiram montar equipes razoáveis e é assim que pretendem crescer.
Existe, porém um detalhe que diferencia os coreanos, e esse detalhe talvez seja o seu maior trunfo; os clubes nasceram nas instituições e ou nas empresas e são parte de inúmeros programas voltados para as relações pessoais dos funcionários e sua integração total nas empresas. Não há dirigente apaixonado, não há abnegado nem benemérito. Não existe conselho deliberativo e nem tão pouco quem está lá, está para se promover. Todos são profissionais. Empregados bem pagos e donos de currículos recheados de qualidades para as funções que ocupam. Todos são passíveis de demissão a qualquer hora e pelos motivos que o conselho de acionistas entender ser os mais convenientes.
Fundado em 1973 na cidade de Pohang pela siderúrgica Pohang Steelers Corporation (POSCO), o clube surgiu com o nome de POSCO Dolphins, posteriormente mudou para POSCO Atoms até chegar ao nome atual: Pohang Steelers FC. Com fortes ligações com o Brasil (muitos de seus atletas passaram pelo centro de treinamento do Zico no Rio de Janeiro) a equipe adotou o uniforme do Flamengo e ainda hoje importa muitos jogadores brasileiros. Seu técnico atual é o brasileiro Sérgio Ricardo de Paiva Farias.
Com três títulos de Campeão Nacional da Coréia (1986, 1988 e 1992) ainda sob o nome de POSCO Atoms, um de campeão da Copa da Coréia (1996) e dois de campeão da Liga dos Campeões Asiáticos (1998 e 1997) o clube figura entre os maiores do país, só ficando atrás do Seongnam Ilwha Chunma e do Busan Icons. O estádio Steelyard Stadium é sua casa e acomoda 25.000 torcedores cercados de todo o conforto.
Mas o Pohang Steelers não é apenas um clube ou um time, é uma instituição e tem responsabilidade para com sua cidade. Suas categorias de base empregam gente especializada não só no esporte, mas também, em saúde e principalmente educação: o Pohang mantém uma escola de nível elementar, uma de nível médio e uma voltada para o ensino técnico de alta qualidade. Tudo sob severa inspeção da POSCO e das autoridades educacionais do país.
É bem possível que daqui alguns anos nós tenhamos que visitar os coreanos para aprender um pouco de profissionalismo, cidadania e visão de futuro.
Ah, além da siderúrgica, o Pohang Steelers é patrocinado por 63 empresas assim divididas: 3 na categoria Máster, 13 na categoria Royal, 14 na categoria Platinum, 13 na categoria Gold e 9 na categoria Silver. Portanto, é bom que os setoristas de nossa imprensa evitem aquela perguntinha boba; “e aí Frontini, o que você está achando da estrutura do CT americano e da estrutura do América em geral”? Caso o façam, é provável que ele sorria e depois educadamente diga; “estou impressionado com o que estou vendo, com essa estrutura com certeza iremos dar muito trabalho aos nossos adversários”.
Qualquer dúvida, favor visitar o site: http://www.steelers.co.kr/
O futebol coreano se tornou profissional há apenas 24 anos, e nesse período buscou aprimorar-se investindo pesado em estádios, centros de treinamento, centros de recuperação de atletas e alguns clubes são donos de verdadeiros hotéis onde hospedam seus jogadores. Diligentes, perfeccionistas, detalhistas e pacientes, os coreanos não se fizeram de rogados, cruzaram o planeta e foram conhecer o que havia de melhor. Do Brasil levaram treinadores e jogadores, queriam aprender a técnica refinada de nossos “boleiros”. Da Europa importaram treinadores e o modelo gerencial, tanto dos clubes como das ligas e federações. Mas também “invadiram” o planeta com seus meninos, levando-os para treinar em centros tecnicamente mais desenvolvidos. Garotos coreanos desembarcaram no Brasil, Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e etc. Foi assim que eles se tornaram potência asiática, foi assim que conseguiram montar equipes razoáveis e é assim que pretendem crescer.
Existe, porém um detalhe que diferencia os coreanos, e esse detalhe talvez seja o seu maior trunfo; os clubes nasceram nas instituições e ou nas empresas e são parte de inúmeros programas voltados para as relações pessoais dos funcionários e sua integração total nas empresas. Não há dirigente apaixonado, não há abnegado nem benemérito. Não existe conselho deliberativo e nem tão pouco quem está lá, está para se promover. Todos são profissionais. Empregados bem pagos e donos de currículos recheados de qualidades para as funções que ocupam. Todos são passíveis de demissão a qualquer hora e pelos motivos que o conselho de acionistas entender ser os mais convenientes.
Fundado em 1973 na cidade de Pohang pela siderúrgica Pohang Steelers Corporation (POSCO), o clube surgiu com o nome de POSCO Dolphins, posteriormente mudou para POSCO Atoms até chegar ao nome atual: Pohang Steelers FC. Com fortes ligações com o Brasil (muitos de seus atletas passaram pelo centro de treinamento do Zico no Rio de Janeiro) a equipe adotou o uniforme do Flamengo e ainda hoje importa muitos jogadores brasileiros. Seu técnico atual é o brasileiro Sérgio Ricardo de Paiva Farias.
Com três títulos de Campeão Nacional da Coréia (1986, 1988 e 1992) ainda sob o nome de POSCO Atoms, um de campeão da Copa da Coréia (1996) e dois de campeão da Liga dos Campeões Asiáticos (1998 e 1997) o clube figura entre os maiores do país, só ficando atrás do Seongnam Ilwha Chunma e do Busan Icons. O estádio Steelyard Stadium é sua casa e acomoda 25.000 torcedores cercados de todo o conforto.
Mas o Pohang Steelers não é apenas um clube ou um time, é uma instituição e tem responsabilidade para com sua cidade. Suas categorias de base empregam gente especializada não só no esporte, mas também, em saúde e principalmente educação: o Pohang mantém uma escola de nível elementar, uma de nível médio e uma voltada para o ensino técnico de alta qualidade. Tudo sob severa inspeção da POSCO e das autoridades educacionais do país.
É bem possível que daqui alguns anos nós tenhamos que visitar os coreanos para aprender um pouco de profissionalismo, cidadania e visão de futuro.
Ah, além da siderúrgica, o Pohang Steelers é patrocinado por 63 empresas assim divididas: 3 na categoria Máster, 13 na categoria Royal, 14 na categoria Platinum, 13 na categoria Gold e 9 na categoria Silver. Portanto, é bom que os setoristas de nossa imprensa evitem aquela perguntinha boba; “e aí Frontini, o que você está achando da estrutura do CT americano e da estrutura do América em geral”? Caso o façam, é provável que ele sorria e depois educadamente diga; “estou impressionado com o que estou vendo, com essa estrutura com certeza iremos dar muito trabalho aos nossos adversários”.
Qualquer dúvida, favor visitar o site: http://www.steelers.co.kr/
O Internacional é dono da Triplice Coroa...
Libertadores da América, Mundial Interclubes e Recopa Sul americana, esse é o futebol gaúcho voltando com força total depois de alguns anos nas sombras. Ao golear o Pachuca do México no Estádio Beira-Rio em Porto Alegre por 4x0, o colorado não só reverteu o resultado que era favorável aos mexicanos (no jogo de ida, o Pachuca venceu por 2x1), mas realizou um feito que dificilmente será igualado em pouco tempo. Em menos de um ano venceu três competições internacionais. Agora, é concentração total na Série A e muita torcida contra o Grêmio na Libertadores.
Dalhe Boca...
Com cinco títulos da Libertadores da América, um da Supercopa, três Copas Sul Americanas, quatro Recopas, vinte oito títulos de Campeão Argentino e quatro títulos de Campeão Mundial Interclubes, o Boca Juniors é certamente o clube mais laureado do continente e na noite passada confirmou sua presença em mais uma final. Depois de perder para o Deportivo Cucuta na Colômbia por 3x1, o Boca goleou os colombianos na Bombonera por 3x0 e mostrou sua incontestável força.
quinta-feira, junho 07, 2007
No tempo do Krylya Sovetov FK de Samara...
Foto tirada no dia 19 de Abril de 2003, antes do jogo entre o Krylya Sovetov FK e o Chernomorets FK de Novorossiysk que terminou empatada em 1x1.
Souza (agachado), é o quarto da esquerda para a direita.
O Rio de Janeiro volta ao topo...
O Fluminense conquista sua primeira Copa do Brasil e Renato Gaúcho seu treinador, seu primeiro título de campeão. Um gol marcado aos 3 minutos da primeira etapa e depois sustentar a pressão dos donos da casa, foi o que levou o tricolor carioca ao título diante do bom time do Figueirense e sua animada torcida.
Quase é muito pouco para Luxemburgo...
O Santos venceu, mas não levou e o Grêmio é finalista da Libertadoras da América. Mais uma vez o futebol gaúcho prova no campo sua força e arranca diante do Santos em plena Vila Belmiro a vaga para disputar sua quarta final. Para o Santos fica o consolo de ter feito uma grande partida, virado o jogo e lutado até o final pelo gol que lhe garantiria a classificação.
O América está acima de tudo...
(Souza é sexto na fila)
No dia 28 de maio passado publiquei sob o título “Souza é dez... Devia se comportar sempre assim”, minha impressão de que o xodó da torcida americana estava em rota de colisão com o treinador Lori Sandri. Agora começa a surgir na imprensa o disse me disse sobre o desentendimento. Não tenho dados suficientes para opinar com precisão, mas pinçando aqui e ali alguns fatos, é possível se entender o que passa. Souza chegou ao América e propôs jogar por um período sem receber salários. Essa atitude a todos comoveu. Souza brilhou na segunda divisão. Isso o fez ainda mais ídolo dos americanos. Seu procurador tinha ou tem cadeira cativa nas reuniões da direção americana, chegou a vetar e a indicar nomes de possíveis contratados. Isso abriu um precedente perigoso. Paulinho Freire conselheiro e dirigente do clube adquiriu em sociedade com o procurador do meia, o passe do jogador Vasconcelos. Isso acabou por tornar intima demais uma relação que deveria ter se mantido apenas no âmbito profissional. Tudo isso somado e mais o fato de que o América tem dirigentes mais apaixonados que profissionais, acabou dando ao Souza uma força que se bem usada poderia ser benéfica, mas ao que parece não foi bem assim.
É uma pena, pois Souza tem futebol e experiência bastante para agregar valor, para no futuro ser até um dirigente do clube de seu coração (fato comum no velho continente). Souza saiu daqui e conquistou o Brasil, jogou em grandes equipes, chegou mesmo a vestir a camisa da seleção brasileira, mas infelizmente não soube lidar com a nova vida e acabou indo jogar na Europa. Qualquer um que veja Souza em campo fica se perguntado por que o refinado meio campista não desembarcou num centro maior. Que motivos o fizeram acabar na Rússia e no pequeno Krylya Sovetov FK da longínqua cidade de Samara as margens do Volga. Apenas para ilustrar, o clube russo foi fundado em 1942, em 1953 chegou a mudar o nome para Zenit Sovetov e suas melhores posições na Primeira Divisão, foram um quarto lugar em 1951 (ainda União Soviética) e um terceiro lugar em 2004. Na Copa da Rússia o Krylya chegou apenas a uma final, justamente na época em que Souza andava por lá, mas acabou perdendo o título para um clube da Chechênia, o Terek FK da cidade de Grozny pelo placar de 1x0. Porém, o fato é que toda essa vivência não está sendo utilizada para somar. Não está sendo canalizada para o mais importante, que é um Souza feliz por estar entre os seus, um América em paz e orgulhoso por chegar aonde chegou. Essa história poderia ter um final feliz, se Souza e os dirigentes americanos fossem mais maduros e profissionais.
É uma pena, pois Souza tem futebol e experiência bastante para agregar valor, para no futuro ser até um dirigente do clube de seu coração (fato comum no velho continente). Souza saiu daqui e conquistou o Brasil, jogou em grandes equipes, chegou mesmo a vestir a camisa da seleção brasileira, mas infelizmente não soube lidar com a nova vida e acabou indo jogar na Europa. Qualquer um que veja Souza em campo fica se perguntado por que o refinado meio campista não desembarcou num centro maior. Que motivos o fizeram acabar na Rússia e no pequeno Krylya Sovetov FK da longínqua cidade de Samara as margens do Volga. Apenas para ilustrar, o clube russo foi fundado em 1942, em 1953 chegou a mudar o nome para Zenit Sovetov e suas melhores posições na Primeira Divisão, foram um quarto lugar em 1951 (ainda União Soviética) e um terceiro lugar em 2004. Na Copa da Rússia o Krylya chegou apenas a uma final, justamente na época em que Souza andava por lá, mas acabou perdendo o título para um clube da Chechênia, o Terek FK da cidade de Grozny pelo placar de 1x0. Porém, o fato é que toda essa vivência não está sendo utilizada para somar. Não está sendo canalizada para o mais importante, que é um Souza feliz por estar entre os seus, um América em paz e orgulhoso por chegar aonde chegou. Essa história poderia ter um final feliz, se Souza e os dirigentes americanos fossem mais maduros e profissionais.
terça-feira, junho 05, 2007
Poeminha tosco...
Se o Juventude é ruim de doer...
E venceu por três a zero...
Se sua defesa pede para apanhar...
E não tomou nenhum gol...
Me explique por favor...
Aonde vou buscar esperança...
Para acreditar que o time do Lori...
Não corre o risco de cair.
E venceu por três a zero...
Se sua defesa pede para apanhar...
E não tomou nenhum gol...
Me explique por favor...
Aonde vou buscar esperança...
Para acreditar que o time do Lori...
Não corre o risco de cair.
Caramba... Até a decima rodada!?
O técnico Lori Sandri disse que na décima rodada terá feito uma analise sobre quem vai ficar e quem vai sair da equipe rubra...
Com todo respeito, até lá todos vamos saber mais que isso...
Galvão é imbatível... Ninguém diz besteira melhor que ele (em Natal alguns tentam).
O melhor do jogo Brasil e Turquia não aconteceu no gramado, mas na cabine da TV Globo. Galvão Bueno continua o mesmo e a cada dia fica melhor em suas mancadas e tolices pronunciadas como se fossem informações inteligentes. Em meio à transmissão, Galvão interrompe a narração e solta a seguinte perola: “O Yildiray Bastürk tem um sobrenome importante em seu país. Bastürk é o sobrenome do homem que é considerado o pai dos turcos... tsc. tsc. tsc... Pelo amor de Deus Galvão, é Atartürk Galvão!
Atartürk, não é nem nome e nem sobrenome, é um titulo. Significa pai dos turcos e foi dado a Kemal Mustafa, herói nacional e fundador da Republica da Turquia (Türkye Cumhuriyeti) em 1928.
Atartürk, não é nem nome e nem sobrenome, é um titulo. Significa pai dos turcos e foi dado a Kemal Mustafa, herói nacional e fundador da Republica da Turquia (Türkye Cumhuriyeti) em 1928.
Ah, em relação ao jogo, foi chato e pelo primeiro tempo os turcos mereciam sorte melhor.
Baratos e melhores que os que aí estão...
Já que era para montar um time bom e barato, aí vai uma sugestão... Quem duvidar pode pesquisar. Mas, precisa saber com quem.
Marcão (Botafogo/SP), Wellington Cássio (Paranoá/DF), Julio Santos (Vasco da Gama/RJ), Preto Barcarena (Tuna Luso/PA) e Roney (Osvaldo Cruz/SP).
Marcão (Botafogo/SP), Wellington Cássio (Paranoá/DF), Julio Santos (Vasco da Gama/RJ), Preto Barcarena (Tuna Luso/PA) e Roney (Osvaldo Cruz/SP).
Pituca (Atlético/GO), Ramalho (Santo André/SP), Flamel (Paysandú/PA) e Daniel Goiás (Noroeste/SP).
Alex Oliveira (Vila Nova/GO) e Thiago Tremonte (União São João/SP).
Gesane Marinho é competente...
Ontem entrevistei no programa TV U Esporte da TV Universitária a Deputada Gesane Marinho e confesso mudei minha opinião sobre a parlamentar. Serena, segura e demonstrando conhecimento de causa, Gesane falou sobre a lei de incentivo ao esporte e sua luta para torná-la uma realidade. Para quem tinha a idéia de ser a Deputada uma jovem fútil e mimada, foi uma excelente oportunidade para mais uma vez, constatar que o senso comum é ladeira escorregadia e traiçoeira. Gesane é jovem, mas não é fútil. É bonita, mas não é mimada. Talvez precise apenas daquilo que todos nós precisamos... Tempo para amadurecer. Porém, confesso que entre as muitas coisas que me impressionaram, uma foi fundamental. Ela é sincera! Não disse ter fortes ligações com o esporte de competição, nem tão pouco inventou uma história bonita. Disse com todas as letras que não era mais possível ver atletas de pires na mão quando uma lei séria e bem elaborada poderia evitar tal vexame. Gostei do que ouvi, mas gostei mais ainda do que pude sentir... A menina sabe o que quer e não tem medo de querer.
Internacional passa a lanterna para o América...
Com a vitória do Internacional sobre o Náutico por 2x0, o América cai para a última posição na tabela de classificação. É uma pena, mas com o time atual, a lanterna era uma questão de tempo.
Acredito no Marcos Lopes, mas concordo com o Lupercio.
Mais uma vez surge à conversa de Souza está deixando o América, e mais uma vez se diz que a proposta é irrecusável. A diferença dessa vez é que a informação partiu do Marcos Lopes e Marcos costuma ser uma fonte confiável... Porém fico com a opinião do Lupercio Luiz, não acredito que Souza saia, e não acredito pelos mesmos motivos do Lupercio, Souza não tem mais as condições físicas ideais. E sem elas fica difícil vestir a camisa de qualquer clube de ponta.
Não entendo a saída de Adalberto...
Queriam empurrar o Adalberto para o UNIVAP de Apodi, porém Adalberto disse não... Fez muito bem! Como perguntar não ofende, aí vai uma perguntinha: “Arlon tem 19 anos e vem para ser um “reforço” no ataque americano. Por que Adalberto que também tem 19 anos, não pode ficar e ser uma opção para a cambaleante zaga rubra?
domingo, junho 03, 2007
Nem a crise no Juventude ajudou, nem o frio congelou...
Não posso comentar o jogo, não vi... Mas posso comentar o antes e o depois. Se a crise financeira instalada no time gaúcho era uma possível aliada, a crise institucional pelo flagra de dois de seus jogadores em exame antidoping também poderia ajudar, mas nenhuma crise poderia causar mais problemas ao Juventude que a necessidade de vencer... Era esse o discurso repetido tanto pela imprensa, como pela direção do América. Esse discurso procurava esconder a mini crise que se instalou por aqui, após a derrota para o Figueirense no Machadão. Muitos podem negar, mas quando se começa a falar em mudar treinador é porque as “cornetas” começam a ser ouvidas e onde há corneteiro, há crise.
Por outro lado o frio da serra gaúcha era apontado como um “poderoso” inimigo, um inimigo capaz de congelar os craques vermelhos e contrabalançar a crise no Juventude. Terminada a partida vimos que não houve crise capaz de parar o Juventude e nem o frio parou a equipe americana... Tanto é verdade que o comentarista/americano Hélio Câmara ao final do jogo disse o seguinte: “A equipe do América me pareceu exausta, mesmo numa temperatura tão baixa”. Mas se a crise não ajudou, nem frio prejudicou, o que aconteceu?
Primeiro o de sempre... Sem Souza não há criatividade e mesmo com Souza o ataque americano peca pela inatividade. Depois o também de sempre... Esperar começar a competição e aí montar o elenco. O fato de ter dado certo na ascensão da C para a B e da B para A, não significa que seja o correto, nem que dará certo sempre. Primeira divisão é outra história, é outro nível. E parem de tentar enganar o torcedor com esse papo de que o campeonato é nivelado, não é não...
Por outro lado o frio da serra gaúcha era apontado como um “poderoso” inimigo, um inimigo capaz de congelar os craques vermelhos e contrabalançar a crise no Juventude. Terminada a partida vimos que não houve crise capaz de parar o Juventude e nem o frio parou a equipe americana... Tanto é verdade que o comentarista/americano Hélio Câmara ao final do jogo disse o seguinte: “A equipe do América me pareceu exausta, mesmo numa temperatura tão baixa”. Mas se a crise não ajudou, nem frio prejudicou, o que aconteceu?
Primeiro o de sempre... Sem Souza não há criatividade e mesmo com Souza o ataque americano peca pela inatividade. Depois o também de sempre... Esperar começar a competição e aí montar o elenco. O fato de ter dado certo na ascensão da C para a B e da B para A, não significa que seja o correto, nem que dará certo sempre. Primeira divisão é outra história, é outro nível. E parem de tentar enganar o torcedor com esse papo de que o campeonato é nivelado, não é não...
sábado, junho 02, 2007
O clima é frio para o América, mas para o Juventude é tenso!
Não é tarefa fácil encontrar jornais em cidades menores, mesmo contando com Google, as dificuldades são muitas... Hoje queria postar no blog a visão da imprensa gaúcha, mais precisamente dos colegas de Caxias do Sul. Depois de muito procurar, achei o Jornal Pioneiro e a coluna do jornalista e radialista Gladir Azambuja. Deixo com vocês a visão deles sobre um jogo que para o Juventude, é tudo ou nada.
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Jornal Pioneiro de Caxias...
Chegou a hora da reabilitação.
Se não ganhar neste domingo, Juventude atingirá a marca de 64 dias sem vitórias no Estádio Alfredo Jaconi.
Chegou a hora da reabilitação.
Se não ganhar neste domingo, Juventude atingirá a marca de 64 dias sem vitórias no Estádio Alfredo Jaconi.
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Coluna do Gladir Azambuja
Assim Mesmo...
Vencer. Essa é a única alternativa para o Juventude. Conquistar três pontos domingo significará muito para o time. Conversei com vários atletas nessa semana e fiquei com a boa impressão que existe esse sentimento no grupo. Já é um sinal de conscientização. Reconhecer o mau momento e trabalhar em busca da mudança é o primeiro passo para uma virada. Todos falam em vencer de qualquer maneira. E é assim mesmo. Jogue bem ou mal - e a tendência mais uma vez é encontrar muitas dificuldades - tem que somar pontos. Pontos, no plural. Empate é tragédia. Vencer, de qualquer maneira.
Vencer é bom para o Juventude. Óbvio, você deve estar pensando. Mas poderá ser melhor ainda. Basta olhar além do próprio jogo. Time órfão de pontos se transforma em Geni: todo mundo perde o respeito e quer dá uma pedrada. Ou atirar bosta mesmo, como diz a letra de um dos clássicos de Chico Buarque. Depois do América, vem o Cruzeiro no Mineirão. O próprio time mineiro começou mal o campeonato e está correndo atrás de dias melhores. Aí, se depara com um lanterna, dentro do seu estádio. Ah, não vai dar outra. Vai para cima com tudo, sem o menor temor. Afinal, quem vai temer um lanterneiro? Esse é só um exemplo hipotético, criado para dar a dimensão da importância de vencer domingo.
Vencer, de qualquer maneira.
Aliás, tendo que encarar um time com três jogos e três derrotas, além de mostrar um futebol digno de quem caminha a passos largos para o inferno do rebaixamento, alguém imagina que o América não vai chegar aqui todo assanhadinho? E nunca é demais lembrar que na segunda rodada essa equipe comandada por Lori Sandri ganhou do Santos, na Vila Belmiro. Já está aí o primeiro reflexo do péssimo início do Juventude. Até o América de Natal, recém egresso da série B, vira sinônimo de apreensão. Mas eu tenho uma certeza: vitória domingo começa a mudar esse quadro.
Vencer, de qualquer maneira.
Destemido I
Histórias de pessoas vencedoras sempre passam pela superação de grandes obstáculos. Particularmente, sou um admirador dessas trajetórias e das mais diversas maneiras como são atingidos os objetivos um dia traçados pelo ideal de cada um destes indivíduos. Por vezes, cruzamos com alguns personagens quando estão dando os primeiros passos em direção à glória e naturalmente os desprezamos. Mas é bom prestar mais atenção nas pessoas que estão lutando por algo. Conversei com o atacante Cláudio, do Juventude, e fiquei impressionado com a sua desenvoltura. Completará 18 anos no próximo dia 28 de julho. Portanto, trata-se de um garoto. Pernambucano, nasceu em Santa Maria da Boa Vista, uma pequena cidade que fica há cerca de 10 horas de ônibus da capital, Recife. Aos cinco anos, foi morar com os avós em Petrolina e lá deu os primeiros passos no futebol. Recém adolescente, foi aprovado pelo Palmeiras e o destino o levou ao Parque Antarctica. Agora, está no sul do país, em meio a uma cultura totalmente diferente, há muitas centenas de quilômetros de casa, precisando deixar de lado as diferenças e lutar pelo seu espaço
Destemido II
Cláudio é um vencedor? Talvez no seu universo particular, já seja. Mas terá que lutar muito ainda para alcançar esse reconhecimento. Porém, fiz a referência a ele por que é disso que o Juventude está precisando agora: destemor. Para sair de um atoleiro como esse que se enfiou, o verdão vai necessitar de muita personalidade. A única forma de deixar para trás Santa Maria da Boa Vista, tão longe da capital e que rebaixa, é preciso começar a pontuar. Os primeiros pontos levarão o JU até Petrolina, que não dá nenhum prêmio especial, mas também não pune com uma queda para a série B. Depois, é ter competência e ousadia para chegar ao Parque Antárctica e buscar a glória de classificar-se para uma competição internacional. A história de Cláudio - mais uma, entre tantas do mundo do futebol - pode servir de inspiração para o próprio Juventude.
Vencer, de qualquer maneira.
Em Tempo
Já ia esquecendo: Cláudio está sendo testado por Flávio Campos e pode ser o companheiro de ataque de Da Silva no domingo. Que as duas histórias de fundam numa só e que o jovem pernambucano, de fala tranqüila e adulta, escreva mais uma página no seu livro particular, ajudando o Juventude a alcançar a tão necessária primeira vitória no Brasileirão.
Vencer, de qualquer maneira!
Wembley é lindo... Inglaterra e Brasil foram chatos.
Imagem: UOL
Brasil e Inglaterra fizeram um amistoso que valeu muito mais pela beleza do estádio de Wembley e pela bonita homenagem ao recém falecido Allan Ball (campeão mundial em 66 e ídolo do futebol inglês), do que pelo futebol apresentado. No primeiro tempo a marcação inglesa não permitiu nenhuma jogada do ataque brasileiro, no segundo a seleção brasileira continuou a insistir nas jogadas pelo meio sem levar perigo ao gol de Robinson. Já a seleção inglesa, acabou aproveitando uma falha do grandalhão Naldo e saiu na frente com um gol do zagueiro Terry aos 22 minutos da segunda etapa, após falta cobrada por Beckham. Com as modificações a equipe inglesa caiu de produção e acabou cedendo o empate aos 46 minutos numa penetração rápida de Diego nas costas da zaga e de cabeça decretou o empate.
Paulinho Freire - Parte 1
O dirigente do América Paulinho Freire, em entrevista a Rádio Globo mais uma vez mostrou lucidez em relação à participação do clube na série A. Paulinho disse entender o desejo da torcida em relação à montagem de uma grande equipe, mas lembrou que o clube tem limites de ordem financeira e que extrapolar esses limites seria colocar em risco o próprio clube, pois ninguém quer ver o América cheio de dívidas. Ainda durante a entrevista, Paulinho manteve o seu discurso realista e falou em lutar pela permanência entre os grandes. Sobre a possível saída do treinador Lori Sandri, ele negou que a diretoria do clube tenha ventilado tal possibilidade, mas não soube informar se o técnico teria recebido alguma proposta do Juventude de Caxias.
Paulinho Freire - Parte 2
Não tenho relação de amizade com Paulinho Freire, normalmente apenas trocamos cordiais cumprimentos e nada além disso, mas faço questão de dizer que o considero um dos mais lúcidos diretores do América. Paulinho costuma controlar suas emoções e sempre evita rompantes apaixonados em suas declarações públicas. Não sei como se comporta entre seus pares ou nas conversas a porta fechada como os jogadores e comissão técnica, mas publicamente ele tem dado mostras de equilíbrio e racionalidade.
Astudillo deve ganhar mais "uma chance"...
Sem ter dinheiro para pagar a rescisão do atacante Astudillo e sem saber o que fazer com o atacante, a direção americana pensa agora em “dar uma nova chance ao jogador”.
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