Lei de incentivo ao esporte...
Por Horacio Accioly.
Ufa! Até que enfim aflorou o bom senso na cabecinha dos nossos políticos congressistas. Foi, finalmente, aprovada a Lei de Incentivo ao Esporte no Brasil. Mas como demorou...! E quase não ganhamos esse jogo; aos 44 do segundo tempo, ainda vieram alguns artistas de cinema, teatro e outras tantas artes tentar anular um gol legal. Puxa! Como nesse país ainda existe gente medíocre! Pensar que o esporte pode prejudicar a cultura é, no mínimo, um argumento iníquo e por que não dizer, inócuo. Como se esporte não fosse arte, ou cultura! Qual a diferença entre balé clássico (arte) e nado sincronizado (esporte)? Capoeira (luta esportiva) e Capoeira (dança)? Por que se diz que Ronaldinho é um “artista da bola”? Ora, não me venham...!
Picuinha à parte, prevaleceu à inteligência, mesmo que tardiamente. Já possuíamos a Lei Piva, mas esta só beneficiava o esporte olímpico e para-olímpico. Agora se pode pensar em utilizar essa ferramenta poderosíssima, na qual se constitui o esporte para ajudar na educação de nossas crianças e jovens; incluí-los socialmente; dar-lhes oportunidade de ascender em condições iguais ao topo da pirâmide; afastá-los das drogas e da criminalidade em geral; mostrar na prática como é importante obedecer às regras, trabalhar em equipe, ajudar os outros.
Gosto muita dessa analogia: praticar esporte é como estar na praia. É o momento em que todos se nivelam. Despojados de vestimentas e penduricalhos, apenas de calção ou biquíni, o pobre pode ganhar do rico, o negro do branco e, em se tratando de beleza corporal, geralmente o que mais trabalha fisicamente, o mais sofrido, sobressai perante o obeso e sedentário, que vive à custa do capital-trabalho dos outros.
Parabéns aos atletas baluartes que tanto lutaram por essa conquista, por sinal, a grande maioria vindo das camadas sociais mais necessitadas: Bernard, Robson Caetano, Hortência, enfim todos os que acamparam nos corredores do Congresso Nacional durante três dias, e com a garra hercúlea de verdadeiros deuses olímpicos, lutaram para possibilitar a outros chegarem onde eles conseguiram chegar, apesar dos inúmeros óbices que se lhes impuseram.
Termino fazendo uma última pergunta: entre uma bola e um instrumento musical ou uma paleta com tintas, para onde se dirigirá primeiro, qualquer criança?
Picuinha à parte, prevaleceu à inteligência, mesmo que tardiamente. Já possuíamos a Lei Piva, mas esta só beneficiava o esporte olímpico e para-olímpico. Agora se pode pensar em utilizar essa ferramenta poderosíssima, na qual se constitui o esporte para ajudar na educação de nossas crianças e jovens; incluí-los socialmente; dar-lhes oportunidade de ascender em condições iguais ao topo da pirâmide; afastá-los das drogas e da criminalidade em geral; mostrar na prática como é importante obedecer às regras, trabalhar em equipe, ajudar os outros.
Gosto muita dessa analogia: praticar esporte é como estar na praia. É o momento em que todos se nivelam. Despojados de vestimentas e penduricalhos, apenas de calção ou biquíni, o pobre pode ganhar do rico, o negro do branco e, em se tratando de beleza corporal, geralmente o que mais trabalha fisicamente, o mais sofrido, sobressai perante o obeso e sedentário, que vive à custa do capital-trabalho dos outros.
Parabéns aos atletas baluartes que tanto lutaram por essa conquista, por sinal, a grande maioria vindo das camadas sociais mais necessitadas: Bernard, Robson Caetano, Hortência, enfim todos os que acamparam nos corredores do Congresso Nacional durante três dias, e com a garra hercúlea de verdadeiros deuses olímpicos, lutaram para possibilitar a outros chegarem onde eles conseguiram chegar, apesar dos inúmeros óbices que se lhes impuseram.
Termino fazendo uma última pergunta: entre uma bola e um instrumento musical ou uma paleta com tintas, para onde se dirigirá primeiro, qualquer criança?
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