quarta-feira, dezembro 06, 2006

Rapidinhas...
Jornais, telejornais, sites e blog’s, veicularam o encontro do presidente do América Gustavo Carvalho e conselheiros do clube, com a governadora Wilma de Faria. O encontro serviu, para que os dirigentes do clube expusessem suas preocupações, em relação ao estádio João Machado que precisa, de urgentes reformas. Ao final do encontro, o presidente e os conselheiros saíram satisfeitos e sorridentes (nunca vi ninguém sair de cara amarrada de um encontro com o rei, no caso rainha) do gabinete da governadora. Porém, o que, conseguiram de concreto (não é trocadilho, juro), foi à palavra da governadora em se unir ao município e ao governo federal, na reforma do estádio. De resto, ouviram vagas promessas de apoio financeiro e publicitário (ninguém falou em valor, nem que tipo de apoio publicitário seria dado). Como a Série A, só começa ano que vem não custa nada, esperar para ver e aí crer...

Vou meter meu bedelho nessa história do Machadão, mas antes quero deixar claro, meu total desconhecimento sobre engenharia e afins... Mas com base no direito a livre expressão, vou entrar nessa seara. Creio que ao certo, ninguém sabe o valor necessário para se transformar o Machadão em algo parecido com um estádio moderno e confortável, mas já li que 5 milhões de reais, seriam suficientes para uma primeira etapa (lembren-se que provisório no Brasil, costuma ser para sempre). Esse dinheiro viria do estado, do município e do governo federal (começo a sentir medo... Vai ser preciso que 3 poderes façam uma vaquinha, sei não). Aí fiquei pensando, 5 milhões? O que os 5 milhões, obtidos no mutirão entre os governos poderão fazer em prol do estádio? Creio que pouco em se tratando de conforto e modernidade, talvez dê para recuperar o que a ferrugem carcomeu, com certeza, dará para comprar alguma cal e muitas brochas, que servirão para aquela pinturinha meia boca... Para não ser pessimista, pode até dar para trocar as lâmpadas, comprar uns vidros novos e trocar algumas fechaduras, porém o torcedor vai continuar não tendo um estacionamento e vai permanecer sentado no cimento cru e quente (não há segunda intenção, por favor). Ah, ia esquecendo, continuaremos com aquela coisa, que chamam de placar eletrônico, tribuna de honra e cadeiras especiais, nada especiais e pouco honrosas, além da parte externa, que deverá manter o estilo arquitetônico muquifo pós-moderno... Em outras palavras, não vão reformar coisa nenhuma, no máximo, vão colocar uma meia sola e dar para o torcedor calçar. Mas, como já sabiam os imperadores romanos, “panis et circense”, é tudo o que a massa ignara precisa, para se manter dócil e feliz. Ave César!

Ainda sobre estádios... Enquanto o Machadão vai precisar que o Brasil, o Rio Grande do Norte e Natal se cotizem para tentar melhorar a aparência, Mossoró, investiu no Nogueirão no ano passado, 9 milhões e já dispõem no orçamento de 2007, de mais 6 milhões... Os economistas de lá, são melhores, que os de cá.

Uma última pergunta: “Se o América não subisse, eles iriam esperar que o Machadão caísse”?

Lá se vai mais um... Agora, foi à vez do Luis Maranhão, parece que a “estação das perdas”, não terminou para o América. Espero que a “estação das conquistas” traga gente do mesmo quilate, dos que agora se vão.

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