quinta-feira, dezembro 28, 2006

Malhando em óleo frio... Ou, ainda sobre a polemica a respeito do não patrocínio da Petrobrás ao América...

Pelo amor de Deus, quando é que vai aparecer alguém lúcido para explicar que patrocínio, não é ato de caridade ou de compensação. Patrocínio, é investimento e investimento, supõem retorno... Os patrocínios da estatal são baseados em estudos econômicos e sua viabilidade. Quem em São Paulo, Rio, Minas ou Rio Grande do Sul, iria abastecer seus carros nos postos da empresa, só porque, ela patrocina o América? Que vantagens seriam agregadas à imagem da estatal por ostentar ela, sua logomarca na camisa rubra? Nosso PIB per capita, representa apenas, míseros 4.742,00 reais. Nosso governo, perdeu os investimentos mais importantes, que a Petrobrás poderia ter feito no estado. Por que agora, a Petrobrás cederia à pressão política para patrocinar o clube americano? O argumento, de que o Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo do país, não justifica em nada um possível patrocínio ao clube rubro. O Rio Grande do Norte, é um membro da federação brasileira e segue leis federais, não tem e não terá jamais, autonomia para fazer o que bem entender com o óleo encontrado tanto no seu subsolo, quando nas bacias marítimas. A Petrobrás, só patrocinará o América, se forçada politicamente, mas para isso, nossos políticos terão que dançar cantar, sapatear e declamar poesias. Mas, pelo que conheço dos nossos representantes, acho que as chances do América são mínimas, pois não os imagino, nem cantando, nem dançando, nem sapateando ou declamando nada com capacidade de comover quem quer que seja.
Se meus parcos conhecimentos de economia, não foram suficientes para explicar a “desatenção” da estatal petrolífera, aconselho a leitura de Adam Smith, Roberto Campos, Hayek, Hjalmar Sacht e até mesmo Karl Marx ou Engels...

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