Quando recebemos a notícia da paternidade, o peito parece que vai explodir de contentamento, mas também fica apertadinho, cheio medo e angústia. A primeira pergunta é... Será que vou saber lidar com isso? Será que farei o certo? Enfim, recebemos o novo “sujeitinho” e descobrimos que não mandam um manual, nem aceitam devolução. É nosso e pronto!
Mas hoje, sei que meus erros foram um pouco menores que meus acertos, meu filho, têm 26 anos, é um rapaz terno, sem maldade e limpo moral e espiritualmente. Estamos separados há algum tempo, ou melhor, há muito tempo e a saudade é sempre imensa e o vazio sempre maior. Porém estou orgulhoso e gostaria de dividir esse orgulho com meus leitores. Li semana passada um texto escrito por Alexandre, em resposta a um torcedor da Tuna Luso Brasileira, que inconformado, por ver o time debandar, depois da campanha na terceira divisão, disse na imprensa: “Podem ir, são todos uns merdas”! Em resposta, Alexandre produziu o texto que publicarei abaixo e que foi publicado em jornais do Pará e divulgado em emissoras de rádio. Fiquei orgulhoso, feliz e me senti em paz, criei um homem, criei alguém de caráter, honra e coragem. Criei um rapaz, que não se esconde, nem desce ao nível mais baixo... Me sinto realizado.
Mas hoje, sei que meus erros foram um pouco menores que meus acertos, meu filho, têm 26 anos, é um rapaz terno, sem maldade e limpo moral e espiritualmente. Estamos separados há algum tempo, ou melhor, há muito tempo e a saudade é sempre imensa e o vazio sempre maior. Porém estou orgulhoso e gostaria de dividir esse orgulho com meus leitores. Li semana passada um texto escrito por Alexandre, em resposta a um torcedor da Tuna Luso Brasileira, que inconformado, por ver o time debandar, depois da campanha na terceira divisão, disse na imprensa: “Podem ir, são todos uns merdas”! Em resposta, Alexandre produziu o texto que publicarei abaixo e que foi publicado em jornais do Pará e divulgado em emissoras de rádio. Fiquei orgulhoso, feliz e me senti em paz, criei um homem, criei alguém de caráter, honra e coragem. Criei um rapaz, que não se esconde, nem desce ao nível mais baixo... Me sinto realizado.
Este grupo que a Tuna Luso formou, desde os primórdios da Série C, foi certamente um dos grupos, mais íntegros e profissionais, com quem já trabalhei. Nunca mesmo, apesar das dificuldades financeiras, qualquer um de nós fez corpo mole. Dentro das limitações financeiras e de locomoção, que passamos, sempre tivemos o apoio do nosso presidente (chegou mesmo a viajar com o grupo, experimentando os mesmos dissabores e o mesmo desconforto), nunca se negou a nos atender, mesmo quando ligávamos a cobrar para seu celular, atendia-nos de forma solicita e gentil.
Quanto a minha saída, se deve ao fato de haver recebido um convite para disputar o campeonato paulista (A2 ou A3). Como aqui, infelizmente não tive maiores oportunidades, a não ser em alguns jogos e amistosos isolados, por não contar com a simpatia pessoal do comandante e técnico (pessoa que respeito, pois mesmo não me tendo maior atenção, é um profissional capaz e competente). Vou seguir meu caminho, mas certo de que fiz amigos, conquistei o respeito dos meus companheiros, do meu presidente, da diretoria e de uma grande parcela da torcida. Portanto, saio pela porta da frente e sei que ela permanecerá aberta, caso um dia deseje voltar.
Antes de criticar, agredir e tentar desqualificar os que estão partindo, entenda que vivemos uma profissão com prazo de validade e se formos nos pautar, sob a ótica passional do jogar apenas por simpatia clubistica, não atingiremos jamais, estabilidade financeira e ou emocional (sou vascaíno, mas vesti com respeito à camisa do Flamengo do Piauí, onde fui campeão estadual). Deixo a Tuna, mas levo-a em meu coração (tenho um bisavô português, meu pai e meu avô paterno são vascaínos), me tornei tunante e aonde quer que esteja, vou torcer pela “Águia guerreira”. Quem acompanhou minha trajetória, sabe o quanto fui hostilizado por alguns (aliás, no futebol, são sempre as mesmas figurinhas mesquinhas e dispostas a qualquer coisa para conquistar um milímetro), mas permaneci firme e o fiz por duas razões; por minha esposa e pela amizade, carinho e respeito que nutro pelo Senhor Pepe Larrat, que mais que um presidente, foi integro e decente para comigo. Desejo ao Senhor Marcos Moraes, novo presidente do clube, toda a sorte do mundo, pois o que vi e vivi na Tuna, me dão à convicção da dura empreitada que ele terá pela frente. A Tuna vive hoje dias sombrios, deficitária e endividada, cheia de “corneteiros” a lançar criticas, mas poucos são os que aparecem para dar alguma sugestão viável, poucos são os que colocam a mão no bolso ou sacam um talão de cheques em benefício do clube. Nada tenho haver com a política da Tuna Luso, sou apenas um empregado, mas me darei ao direito de fazer uma pergunta; onde estavam os críticos, quando precisamos?
Que a Tuna se erga, que reconquiste seu espaço no futebol paraense, regional e nacional, mas ao findar, peço... Apóiem a Águia Guerreira do Norte e exijo... Respeite o grupo que enfrentou o descrédito, a falta de dinheiro, o desconforto e vestiu com hombridade e dignidade a camisa alviverde, que honrou a cruz de malta sobre o peito e que mesmo na Série C, colocou a Tuna na mídia nacional.
Alexandre Erhadt - Goleiro
Quanto a minha saída, se deve ao fato de haver recebido um convite para disputar o campeonato paulista (A2 ou A3). Como aqui, infelizmente não tive maiores oportunidades, a não ser em alguns jogos e amistosos isolados, por não contar com a simpatia pessoal do comandante e técnico (pessoa que respeito, pois mesmo não me tendo maior atenção, é um profissional capaz e competente). Vou seguir meu caminho, mas certo de que fiz amigos, conquistei o respeito dos meus companheiros, do meu presidente, da diretoria e de uma grande parcela da torcida. Portanto, saio pela porta da frente e sei que ela permanecerá aberta, caso um dia deseje voltar.
Antes de criticar, agredir e tentar desqualificar os que estão partindo, entenda que vivemos uma profissão com prazo de validade e se formos nos pautar, sob a ótica passional do jogar apenas por simpatia clubistica, não atingiremos jamais, estabilidade financeira e ou emocional (sou vascaíno, mas vesti com respeito à camisa do Flamengo do Piauí, onde fui campeão estadual). Deixo a Tuna, mas levo-a em meu coração (tenho um bisavô português, meu pai e meu avô paterno são vascaínos), me tornei tunante e aonde quer que esteja, vou torcer pela “Águia guerreira”. Quem acompanhou minha trajetória, sabe o quanto fui hostilizado por alguns (aliás, no futebol, são sempre as mesmas figurinhas mesquinhas e dispostas a qualquer coisa para conquistar um milímetro), mas permaneci firme e o fiz por duas razões; por minha esposa e pela amizade, carinho e respeito que nutro pelo Senhor Pepe Larrat, que mais que um presidente, foi integro e decente para comigo. Desejo ao Senhor Marcos Moraes, novo presidente do clube, toda a sorte do mundo, pois o que vi e vivi na Tuna, me dão à convicção da dura empreitada que ele terá pela frente. A Tuna vive hoje dias sombrios, deficitária e endividada, cheia de “corneteiros” a lançar criticas, mas poucos são os que aparecem para dar alguma sugestão viável, poucos são os que colocam a mão no bolso ou sacam um talão de cheques em benefício do clube. Nada tenho haver com a política da Tuna Luso, sou apenas um empregado, mas me darei ao direito de fazer uma pergunta; onde estavam os críticos, quando precisamos?
Que a Tuna se erga, que reconquiste seu espaço no futebol paraense, regional e nacional, mas ao findar, peço... Apóiem a Águia Guerreira do Norte e exijo... Respeite o grupo que enfrentou o descrédito, a falta de dinheiro, o desconforto e vestiu com hombridade e dignidade a camisa alviverde, que honrou a cruz de malta sobre o peito e que mesmo na Série C, colocou a Tuna na mídia nacional.
Alexandre Erhadt - Goleiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário