Por Filipe Mamede
O dia era 16 de julho. Local - Maracanã. Estádio construído especialmente para a disputa da Copa do Mundo. A previsão: Uma festa para comemorar o primeiro título do Brasil
A derrota para o Uruguai na final da Copa de 50 está gravada para sempre na memória dos brasileiros. Até quem não tinha nascido na época (como eu) sabe o que representou aquele jogo.
Durante a partida que faria o Brasil botar o rabo entre as pernas, um torcedor perambulava pelas arquibacandas do Maracanã munido de uma câmera fotográfica e disposto a fazer alguns clicks. Se antes da câmera digital, fotografar espetáculos no meio da multidão não era tão comum, aficcionados por fotografia como um senhor chamado Ivo Coutinho de Moura, davam lá os seus jeitinhos. Pernambucano de Nazaré da Mata, mas morador do Rio desde a juventude, naquele 16 de julho, lá estava seu Ivo no meio da multidão de torcedores que assistiam a partida de Copa do Mundo entre Brasil e Uruguai.
Arquiteto por profissão e fotógrafo por paixão, seu Ivo não morria de amores pelo esporte bretão, mas sua fotografia, logo no dia da fatídica derrota tupiniquim, ficou para a posteridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário