Deu Alecrim no clássico (?) contra o ABC e há tempos não via vitória tão justa e tão redonda. Jogando fechadinho e usando a antecipação como arma, o Alecrim no primeiro tempo “cozinhou o galo” e deixou o ABC ficar malhando em ferro frio.
A ala esquerda do time alvinegro sem Rogerinho, simplesmente não existe e os lampejos de boas jogadas do meia Rodriguinho sempre encontraram o sistema defensivo alecrinense pronto para neutralizar.
Infelizmente no segundo tempo, Rodriguinho desapareceu, Gabriel a grande esperança, entrou no lugar de Marco Antonio, mas se escondeu e João Paulo poderia ter continuado no banco, pois ao entrar nada produziu de útil.
Para ser franco, só um jogador “foi a campo hoje pelo ABC”, Waldir Papel... Correu, marcou, deu passes preciosos e mesmo recebendo bolas “quadradas” de seus companheiros, mostrou garra e espírito de luta.
A grata surpresa foi o Alecrim, Roberto a quem chamam de Jacaré, é matador, é jogador de área e não considera nenhuma bola como perdida. O primeiro gol que marcou, saiu de sua determinação, pois mesmo caído, aproveitou a indecisão da zaga do ABC e tocou para redes alvinegras. O segundo gol foi um gol de gente grande... Subiu mais que a defesa, deslocou o seu marcador e com estilo cabeceou sem defesa para Aloísio.
Mas hoje o Alecrim não ficou apenas no seu atacante, todos jogaram para vencer... O zagueiro Alexandre esteve seguro e comandou bem a defesa, seu companheiro Eraldo foi o dono da zaga e Chapinha foi marcador implacável.
Outro jogador que me impressiona é João Paulo, o volante alecrinense joga de cabeça erguida, sabe cadenciar o jogo, não complica e seus passes dificilmente saem errados. Já Patané, é habilidoso, mas ainda precisa jogar mais para a equipe e aperfeiçoar seus arremates a gol.
Outro que se destacou no time verde, foi o lateral direito Magno. O menino é raçudo tanto marca bem, como apóia com eficiência. Seu único defeito são as bolas que alça na área adversária, mas com tempo e treino, é um defeito fácil de corrigir.
Hoje o domingo foi verde e fim de papo.
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