sexta-feira, abril 30, 2010

Concessão a um ET...



Meu caro Emilson Tavares, li seu blog (www.blogdoemilsontavares.blogspot.com) não pude deixar de rir...


Você é “perigoso” (risos)!


Você me acua com minhas próprias palavras e então, humildemente me pede uma concessão, acompanhada de uma promessa: “será a primeira e a última”...


Concederei sim!


Essa foi sua pergunta: “você é preto, vermelho ou verde”? “ou será que você é somente Fernando Amaral FC”?


Essa é minha resposta.


Nas madrugadas insones...

Escrevo sobre as coisas do mundo da bola...

Escrevo como se ainda corresse menino, atrás dela...

Bons tempos meu amigo...

Pena que esses tempos se perderam nos vãos do tempo.

Nas madrugadas insones, diante do teclado, sou Fernando Amaral FC...

Um FC sem bandeira...

Sem hino...

Sem uniforme ou escudo...

Um FC sem estádio ou torcida...

Sem contratos ou rescisões...

Mas um FC que mesmo sem sala de troféus, já conheceu doces vitórias...

Assim como, já amargou imensas derrotas...

Sim meu amigo, aqui, sou apenas Fernando Amaral FC!


Entretanto, um dia fui levado pelas mãos de meu pai para ver correr na relva verde, meias pretas, calções brancos e camisas pretas que adornadas por uma faixa diagonal branca, sustentavam uma cruz vermelha...

Não houve pulos, abraços ou sorrisos...

A derrota não permitiu, mas saiba meu cara amigo, voltei para casa completamente apaixonado...

Desde então, as camisas hora pretas, hora brancas, com faixas hora pretas, hora brancas, mas sempre carregando a vermelha cruz pátea, me encantam e me fazem rir e chorar toda vez que que as vejo correr pelos verdes gramados mundo afora...

Nesse momento, não sou ninguém...

Nesse momento, sou Clube de Regatas Vasco da Gama!

Sem exigências, sem idealizar ou buscar o perfeito...

Sou apenas um “bacalhau” fora d’água a admirar a nau do Glorioso Almirante Lusitano, a singrar mares nunca dantes navegados.


Porém, existe um lugar, onde sou letras e rabiscos...

Lugar que criei para brincar de juntar letras em rabiscos que desnudam minha alma...

Lá me exponho...

Lá sou vulnerável...

Pois lá, falo de amores idos, perdidos ou jamais retribuídos...

Falo de coisas que vi...

Que vivi...

E, que senti...

Lá sou só Fernando Amaral.


Abraços do FC, do “bacalhau” e de Fernando Amaral.



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