sábado, abril 10, 2010

Uma rápida reflexão sobre o tão demorado início das obras da Copa de 2016...


Claudio Weber Abramo, é diretor executivo da ONG Transparência Brasil e, faz a seguinte reflexão:


Uma da formas mais manjadas de corrupção em contratações é protelar a concorrência até que o prazo de entrega do serviço ou produto fique tão apertado que se torne impossível de fato realizar uma concorrência.


Como a coisa ou o serviço precisam ser feitos, decide-se então fazer a contratação por “emergência”, ou seja, sem concorrência.


Na contratação por “emergência”, o sujeito que decide meramente escolhe uma empresa fornecedora e firma contrato com ela.


Assim se fez com as malfadadas obras do Panamericano do Rio.


Como é que empresa fornecedora é escolhida?


Bem, como o sujeito que decide faz isso a partir de sua vontade, e como essa vontade pode ser comprada, basta “molhar” a mão do cara (usualmente, não é só um sujeito, mas sim, uma quadrilha).


Fim da reflexão.


Mas Claudio Weber Abramo ainda faz duas indagações:


Quem são os sujeitos que decidem aplicar dinheiro público par a construção ou reforma de estádios?


E responde:


Os nossos inestimáveis políticos!


Quem é o individuo que decide se esse ou aquele estádio será ou não palco dos jogos da Copa?


Essa última, Claudio Weber Abramo deixa em aberto...


Ah, Abramo fez a reflexão e os questionamentos, a partir das declarações do presidente da CBF na Academia Brasileira de Letras...


Segundo se informa, Ricardo Teixeira teria declarado:


“Se as obras (de construção e adaptação de estádios) não começarem até o início de maio, passaremos por sérios problemas”!



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