O conceito pré-concebido sobre coisas, instituições ou pessoas, costuma pregar peças...
Ontem pude vivenciar intensamente o efeito que a proximidade causa.
Juca Kfouri surpreendeu a grande maioria dos alunos do curso de comunicação social – para melhor, posso afirmar.
Não foram poucos os que me disseram estar encantados com ele e, a grande maioria sabia o porquê de tal encantamento...
- “Nossa Fernando, eu imaginei que ele fosse um chato”, me disse uma aluna...
- “Fernando, ele sempre me pareceu arrogante e presunçoso, mas estou vendo que me enganei”, disse um estudante que estagia na TVU...
- “Poxa, como ele é simples e acessível”, comentou outro...
Calado ouvia tais manifestações e observava as reações.
Tenho que admitir que ver o brilho nos olhos de cada rapaz e moça ao perceber que a celebridade não agia como tal, foi um momento bem especial para mim.
Juca não chegou como estrela; chegou como igual e assim se comportou o tempo todo.
Solicito e simpático, atendeu a todos...
Paciente, ouviu atentamente o que cada pessoa tinha a dizer e sentou-se para ser entrevistado pelos meninos e meninas que compõem o “Xeque Mate” com a mesma postura que costuma sentar-se ao lado de profissionais tão experientes e célebres quanto ele...
Antes de começar, percebendo que a garotada estava tensa e não muito a vontade diante dele: quebrou o gelo dizendo...
“Vamos combinar, não existem perguntas indecorosas, o que existe são respostas indecorosas”...
Sorriu e começou a conversar como se todos ali, fossem velhos conhecidos.
Ao começar a gravação da entrevista, me retirei.
Seria difícil não publicar antecipadamente alguns trechos e, em nome da ética, preferi não ouvir.
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