quarta-feira, abril 06, 2011

Juca Kfouri em Natal - Parte 1...


O conceito pré-concebido sobre coisas, instituições ou pessoas, costuma pregar peças...


Ontem pude vivenciar intensamente o efeito que a proximidade causa.


Juca Kfouri surpreendeu a grande maioria dos alunos do curso de comunicação social – para melhor, posso afirmar.


Não foram poucos os que me disseram estar encantados com ele e, a grande maioria sabia o porquê de tal encantamento...


- “Nossa Fernando, eu imaginei que ele fosse um chato”, me disse uma aluna...


- “Fernando, ele sempre me pareceu arrogante e presunçoso, mas estou vendo que me enganei”, disse um estudante que estagia na TVU...


- “Poxa, como ele é simples e acessível”, comentou outro...


Calado ouvia tais manifestações e observava as reações.


Tenho que admitir que ver o brilho nos olhos de cada rapaz e moça ao perceber que a celebridade não agia como tal, foi um momento bem especial para mim.


Juca não chegou como estrela; chegou como igual e assim se comportou o tempo todo.


Solicito e simpático, atendeu a todos...


Paciente, ouviu atentamente o que cada pessoa tinha a dizer e sentou-se para ser entrevistado pelos meninos e meninas que compõem o “Xeque Mate” com a mesma postura que costuma sentar-se ao lado de profissionais tão experientes e célebres quanto ele...


Antes de começar, percebendo que a garotada estava tensa e não muito a vontade diante dele: quebrou o gelo dizendo...


“Vamos combinar, não existem perguntas indecorosas, o que existe são respostas indecorosas”...


Sorriu e começou a conversar como se todos ali, fossem velhos conhecidos.


Ao começar a gravação da entrevista, me retirei.


Seria difícil não publicar antecipadamente alguns trechos e, em nome da ética, preferi não ouvir.



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