quinta-feira, setembro 05, 2013

América permanece em Goianinha... venceu o bom senso.



Nunca tive nenhuma simpatia pela exigência mínima dos 10.000 lugares...

Sempre achei uma medida absurda e elitista.

Portanto, a permanência do América em Goianinha, mandando seus jogos no Nazarenão me deixou satisfeito.

Entretanto, o ponto fundamental do acordo firmado na presença do juiz Carlos Adel, entre o Ministério Público e o América foi o xeque-mate dado na CBF...

Sem dúvida uma vitória do promotor Augusto Peres.

Segundo o promotor, a CBF está obrigada a aceitar que outros clubes também possam jogar em estádios com capacidade inferior aos 10 mil exigidos, desde esses estádios que tenham laudos liberatórios da polícia, corpo de bombeiros, vigilância sanitária e da engenharia.

Nada mais justo, nada mais isonômico.

Está aberta a brecha.

Jamais consegui entender o motivo de se penalizar cidades e clubes por causa de uma determinação esdrúxula e megalomaníaca.

A tal medida, praticamente impede grande parte dos clubes do interior do Brasil de jogar em suas cidades, caso cheguem a Série B.

Porém, e exigência se torna ainda mais ridícula quando se constata que poucas equipes que disputam a segunda divisão são capazes de colocar tanta gente dentro de um estádio.

Este ano, nos dez jogos com público acima de quinze mil pessoas, sete, tiveram o Palmeiras como protagonista.

Os três jogos sem a presença do Palmeiras, foram jogos do Sport, disputados em Recife.


3 comentários:

Anônimo disse...

O XV de Japecanga sai de longe para ir jogar... bem longe.

Anônimo disse...

se tem um ginásio na capital, com capacidade para 16 mil pessoas, e o dono dele não consegue colocar nem 5 mil pessoas, seria um absurdo o América jogar à 53 km e ser exigido um estádio para 10 mil pessoas.

Valdy Freire disse...

É muita ironia: Vitoria Do Promotor "Augusto Peres"?. Durma-se com um barulho desse.