Não fui ao jogo e nem vi a
partida.
Manhãs não são meu forte, mesmo
as ensolaradas...
A velha insônia e, confesso, meu
carinho pela quietude das madrugadas me impedem de estar saltitante e alerta
quando o sol se apodera do céu.
Costumo dizer que quando deixar o
planeta, meu corpo estará sem atrasos no velório, mas a alma, se houver uma, deverá
chegar para assistir serena em algum canto da sala, as demonstrações sinceras e
as falsas, lá por volta da 11 horas e 30 minutos...
Isso se não estiver chovendo.
Mas voltemos ao jogo...
Pelo que soube, o sol e o calor castigou os presentes – dentro e fora do campo.
Até mesmo o presidente da FNF,
José Vanildo, que chegou cedo, não estava num de seus melhores dias...
Deu um chilique com alguém da
imprensa no melhor estilo, “mas que deselegante” como diria Sandra Annenberg –
ainda não soube os detalhes, mas, vou saber.
Por falar em sol causticante e
maus-humores, as famílias que eram esperadas em massa, não foram...
Pagaram ingresso, 2909 pessoas, não
pagaram 532...
Total 3.441.
Parece que a turma decidiu que
era melhor ir à praia, visitar amigos e parentes ou bater perna nos
shoppings...
Se bem, que a média, me parece,
permaneceu inalterada em relação aos anos anteriores.
Em relação ao jogo, nenhuma
surpresa, penso eu...
O Alecrim foi na cara e na
coragem, depois de uma semana tumultuada, onde inúmeros problemas relacionados à parceria firmada entre o clube e um grupo de fora do estado deu bastante dor
de cabeça a direção dos verdes.
Já o América, mais talentoso,
melhor preparado e ciente da sua superioridade, correu o necessário para vencer...
Fez 4 gols e passou a "administrar
o sol", evitando assim uma insolação generalizada.
Em Açu, o ASSU venceu o Baraúnas
por 2 a 1, depois de começar perdendo...
A vitória da equipe açuense garantiu
três importantes pontos na luta pela permanência na primeira divisão do Rio
Grande do Norte.
2 comentários:
Caro Fernando Amaral,
permita-me alguns observações sobre o jogo de ontem, América X Alecrim, e gostaria de sua publicação, principalmente, dos "serviços prestados" pelo Arena das Dunas:
1) primeiro, penso que, após uns 3 ou 4 jogos nesse horário das 9:30, os jogadores devem ser ouvidos, pois eles são os que mais sentem os efeitos do sol.
Segundo, estamos muito longe de termos uma partida de futebol como um espetáculo, pois os serviços prestados são de péssima qualidade. Os jogos devem ser tratados como espetáculo e não apenas como uma forma de ganhar dinheiro.
O serviço prestado pelo Arena das Dunas é de péssima qualidade, parece até que os torcedores estão fazendo favor ao Arena das Dunas e não pagando por um serviço.
Apesar da disponibilidade da compra de ingressos pela internet, por várias razões, há pessoas que compram na hora, na bilheteria. Mas o Arena disponibiliza poucas bilheterias antes do jogo começar, ocasionando longas filas embaixo de um sol de "matar" um.
Não bastasse essa fila, na hora da entrada, houve problemas nas catracas, pois dava erro na leitura dos ingressos, fazendo com que a fila não andasse. Tal fato não ocorreu apenas em um ingresso, mas em foram vários. As pessoas que estavam nas catracas não sabiam o que fazer e "passavam" um rádio para outra pessoa, para que essa pudesse dar uma solução para o problema.
Levei meu filho de 04 anos para o jogo de ontem, América X Alecrim. Com o grande calor que estava fazendo ontem, procurei suco, água de côco ou um picolé para ele, mas só havia refrigerante, cerveja e água. Como meu filho não toma refrigerante, tive que contentá-lo com água.
Como, em um dia de calor intenso, não há opções para refrescar do calor?
Também fui ao jogo mas, conhecendo a "logística" da Arena como conheço, não tive coragem de levar meus filhos.
O que ia comentar aqui, não preciso mais. o Wildson já disse tudo!
Ah... Seus colegas de trabalho vão dizer que o horário está aprovadíssimo. Afinal, eles trabalharam na sombra (e o torcedor que se dane!!).
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