A cada novo contratado...
Que desembarca no Augusto Severo...
Vejo que não é mais lero, lero...
O que muita gente diz...
No América...
Mesmo que alguns torçam o nariz...
Está cheio de dirigente aprendiz...
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, agosto 08, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007
Anunciam, mas não contam tudo...
O novo jogador do América Wesley Brasília, está sem jogar uma partida desde 11 de Maio quando disputou seu último jogo pela Segunda Divisão dos Emirados Árabes. Neste jogo seu clube o Dibba Al-Hisn venceu o Thaid no campo do adversário por 4x3 e terminou em oitavo lugar na competição.
Nada como ter empresário bem relacionado... Boa sorte Wesley.
A Segunda Divisão de Futebol dos Emirados Árabes Unidos é disputada por 16 equipes e teve seu inicio no dia 21 de setembro de 2006 e seu término no dia 11 de maio de 2007.
Colocação Final
1 – Dhafra 66 pontos
2 – Hatta 65 pontos
3 – Al Itthad Kalma 64 pontos
4 – Ajman 61 pontos
5 – Ras Al-Khaima 57 pontos
6 – Bani Yas 54 pontos
7 – Al Khaleej Khor Fakkan 54 pontos
8 – Dibba Al-Hisn 45 pontos
9 – Dibba Fujeira 35 pontos
10 – Al Arabi Umm Al Qiwain 34 pontos
11 – Hamra Island – 31 pontos
12 – Thaid 28 pontos
13 – Himriya 23 pontos
14 – Al Urooba 23 pontos
15 – Masafi 19 pontos
16 – Ramms Mirbih 18 pontos
Nada como ter empresário bem relacionado... Boa sorte Wesley.
A Segunda Divisão de Futebol dos Emirados Árabes Unidos é disputada por 16 equipes e teve seu inicio no dia 21 de setembro de 2006 e seu término no dia 11 de maio de 2007.
Colocação Final
1 – Dhafra 66 pontos
2 – Hatta 65 pontos
3 – Al Itthad Kalma 64 pontos
4 – Ajman 61 pontos
5 – Ras Al-Khaima 57 pontos
6 – Bani Yas 54 pontos
7 – Al Khaleej Khor Fakkan 54 pontos
8 – Dibba Al-Hisn 45 pontos
9 – Dibba Fujeira 35 pontos
10 – Al Arabi Umm Al Qiwain 34 pontos
11 – Hamra Island – 31 pontos
12 – Thaid 28 pontos
13 – Himriya 23 pontos
14 – Al Urooba 23 pontos
15 – Masafi 19 pontos
16 – Ramms Mirbih 18 pontos
Precisavam dar uma satisfação... Deram!
A direção do América diante da acachapante derrota para o Náutico precisava dar uma satisfação para seu público e o fez dispensando Thiago Machado, Marcio Goiano, Berg e Luciano Dias, além de multar o atacante Geovane em 50% dos seus rendimentos. Porém o motivo não foi só a derrota, os diretores do clube também se basearam em denuncias de torcedores de que alguns membros do elenco estariam freqüentando bares e festas. Não sei nem me interessa saber se alguns dos dispensados está envolvido em noitadas, assim como imagino que se essas denuncias forem verdadeiras, mais gente com certeza andou aproveitando a noite de Natal... A meu ver o único que ficou deveria ter saído também, afinal jogar partidas pelo torneio Robson Farias ou vestir a camisa do ABC de Brejinho por um cachê de 150,00 reais, não é o que se pode chamar de profissionalismo.
Entre o saltar do vigésimo andar ou esperar ser engolido pelas chamas...
Depois de abrir quatro vagas no elenco a direção do América irá tentar repor seu estoque de jogadores e é aí que os problemas devem aparecer. Trazer gente do mesmo nível dos que estão não resolve, encontrar gente melhor qualificada está difícil e convencer alguém com qualificação a mudar de emprego vai custar uma fortuna. Se não vejamos... Hoje o América precisa de nomes que sejam impactantes, que encham o torcedor de esperança e o faça voltar a apoiar a equipe. Mas onde encontrar tais nomes? Alguém jogando na Série A se disporia a vir? Na Série B só valeria procurar nos times melhores colocados, mas será que algum dos possíveis contatados sairia de um time em situação confortável para se aventurar em um time praticamente rebaixado? E na Série C, teria alguém que valesse a pena?
Mas sejamos otimistas e imaginemos que esses salvadores da pátria existem e toparão vir... Quanto irão pedir? O dobro do que ganham ou o triplo? Certamente irão querer dinheiro adiantado, pois virão sabendo que mais algumas derrotas liquidam qualquer chance matemática de evitar a degola. O América dispõe de caixa para tal? Essas são questões que devem ser levadas em conta por quem anseia por contratações de peso.
Mas sejamos otimistas e imaginemos que esses salvadores da pátria existem e toparão vir... Quanto irão pedir? O dobro do que ganham ou o triplo? Certamente irão querer dinheiro adiantado, pois virão sabendo que mais algumas derrotas liquidam qualquer chance matemática de evitar a degola. O América dispõe de caixa para tal? Essas são questões que devem ser levadas em conta por quem anseia por contratações de peso.
domingo, agosto 05, 2007
Não dá para comparar... Ou passava ou seria difícil explicar.
Sei que escrevi pouco sobre o ABC durante essa primeira fase, alguns amigos me cobraram algumas palavras, mas costumava responder que preferia esperar um pouco mais... Disse a um deles que passar por Central, Vera Cruz e Atlético de Cajazeiras era uma obrigação do time alvinegro, afinal nenhum desses times pode se igualar no momento ao ABC, sua história, tradição e estrutura. Ser desclassificado agora seria o maior dos vexames, algo digno de fazer ruir o Maria Lamas Farache.
ABC alivia sofrimento dos que amam o futebol local...
O ABC salvou o fim de semana dos norte-rio-grandenses, venceu e terminou a primeira fase em primeiro lugar em seu grupo com 13 pontos. A vitória diante do Atlético de Cajazeiras não pode ser considerada brilhante, mas também não foi uma partida ruim. O ABC precisa qualificar ainda mais seu elenco caso queira estar entre os oito que disputarão o acesso a Série B, precisa estar apto para enfrentar o funil e seus dirigentes sabem disso. O que se espera é que os futuros contratados sejam criteriosamente escolhidos e venham para Natal imbuídos da vontade de vencer.
O Náutico veio a Natal, viu o desespero americano e venceu com requintes de crueldade... 5x1.
Creio que tentar explicar mais essa derrota do América não tenha nenhum sentido, mas fica definitivamente provado que esse é o pior elenco da história americana e desculpas esfarrapadas só aumentam a repulsa dos torcedores do clube. Qual o americano descompromissado e medianamente inteligente que já não percebeu os narizes de Pinóquio avançando para fora das redações, estúdios de televisão e cabines de rádio? Perdoem-me, mas afirmar que esse time tem algum talento é no mínimo uma agressão a inteligência do torcedor. Tentar jogar a culpa nas arbitragens foi uma estratégia que pouco durou. Afirmar que o clube dos treze, a CBF e as Federações do sul e sudeste teriam montado um complô para derrubar os clubes nordestinos, foi uma manobra de aloprados aprendizes do velho Barão de Münchausen... O Sport e o Náutico não são obras primas, mas vendem caro suas derrotas. Buscar no preparo físico o culpado ideal tinha o inconveniente de admitir a demora em contratar e nenhum preparador físico do mundo, poderia colocar em forma jogadores recém desembarcados dos perigosos e pouco cuidados aviões que cruzam os céus desse país. Antes do vexame diante dos pernambucanos, a semana foi toda dedicada a profundas elucubrações sobre o estado psicológico dos valorosos craques rubros. Tempo precioso e tinta foram gastos a discutir com “profundidade” capaz de “encantar” gente como Vygotsky, Piaget, Jung, Pavlov e Freud, a importância de um psicólogo. Afirmou-se peremptoriamente que contratando um profissional da área o América poria fim aos medos, anseios e complexos de seus craques. E que aí sim haveria a possibilidade de se alcançar uma reação... Mas esqueceram que um profissional da psicologia precisa de tempo e que por melhor e mais capacitado que seja, jamais poderá incutir talento e técnica em quem só pode realizar o mediano. O placar de hoje, não foi apenas elástico, foi humilhante e acachapante, pois nos foi imposto pelo até então “companheiro” de agruras. O placar de hoje não nos deixa em situação complicada, muito pelo contrário, descomplica definitivamente... Ainda nos agarramos a um fio de esperança, porém caminhamos para em pouco tempo, sermos o mais novo integrante da série B cumprindo tabela na série A.
Conclusão...
O América não está mais lutando para não cair, está lutando para minimizar o vexame nacional.
Marcelo Veiga disse o que já se esperava...
Ao terminar o jogo, Marcelo Veiga falou e falou como falam as misses. Uma fala voltada para agradar seus empregadores e dar ele Marcelo, a aura de combatente corajoso.
O Dr. José Rocha desabafou...
Quem também falou foi o Doutor José Rocha, falou como torcedor e como presidente do conselho do clube. Na voz do torcedor havia esperança, mas havia também raiva e desapontamento. Na voz do presidente do conselho havia autoridade e firmeza, porém o velho americano de quatro costados por quem nutro o mais profundo respeito e amizade repetiu o mesmo erro de sempre ao afirmar que os jogadores deveriam ser multados em seus salários. Não meu querido amigo não os multe, os mande embora. Mas não se esqueça de destituir a atual direção do clube. Quem montou esse circo foram eles.
Gustavo de Carvalho falou...
Outro que falou foi o presidente Gustavo de Carvalho, falou com a voz dos acuados e tentou transmitir uma serenidade impossível de se ter em um momento assim. (imagino como tenha sido difícil dar essa entrevista) Falou do seu amor pelo América, de sua dedicação e de seu sofrimento. (coisas que ninguém tem o direito de por em dúvida) Falou em manter Marcelo Veiga no posto e na sua admiração pela entrevista dada pelo treinador logo após o encerramento da partida. (o que esperava o presidente?) Falou nas baixas cotas que o América recebe, nas dificuldades em montar uma equipe forte com tal quantia. Mas esqueceu de dizer que quando se fala em cotas para o campeonato estadual ele e seu maior rival o ABC, querem abocanhar a parte do leão deixando para os outros as migalhas. (Porque então, Vasco, Flamengo, Internacional, Corinthians e São Paulo teriam que generosamente dar ao América o que o América nega a Baraúnas, Parnamirim, Santa Cruz e outros?) Falou da impossibilidade de se comparar o América com seus adversários, mas não lembrou que tomado de emoção antes do início do campeonato, alardeou aos quatro ventos que sua diretoria queria uma vaga para a Copa Sul americana. E por fim visivelmente abalado pediu crédito ao torcedor, pediu paciência e pediu que a vexatória goleada fosse esquecida. Gustavo ainda falou umas tantas outras coisas, mas eram apenas palavras que jorravam tentando explicar o inexplicável, tentando manter o controle de uma situação que há muito se descontrolou. Confesso, cheguei a ter simpatia pelo homem que agora sabe como finitas são as glórias e quão solitárias são as derrotas. Mas talvez fosse melhor nada ter dito, talvez o silencio fosse mais respeitoso...
Se você souber, mantenha segredo...
Os eternos vendedores de ilusão alardeiam que contratando quatro ou cinco jogadores o time americano ainda pode sonhar. Até poderia se fosse fácil encontrar tais jogadores, até poderia se fosse barato trazê-los e até poderia se eles quisessem vir. Dizem que um meia de qualidade, um ou dois atacantes goleadores e dois ótimos zagueiros seriam nossa redenção... Se alguém souber onde encontrá-los, por favor, mantenha segredo. O Santos também andou procurando, mas teve que se contentar com o veterano Petkovic.
sexta-feira, agosto 03, 2007
No país das meias verdades as mentiras prevalecem
Já havia ouvido nos corredores, nos bares, nas filas de banco e até em supermercados, pessoas que afirmavam estarem em atraso os salários no América. O primeiro impulso foi o de publicar, mas reza o bom jornalismo que sem documentos comprobatórios ou fontes seguras e confiáveis o melhor é investigar antes. Tenho por norma não abrir espaço para fuxicos e se alguém insiste, costumo disponibilizar esse espaço, mas com a condição de que a postagem seja assinada por seu autor... Agora acabo de ler no blog do Marcos Lopes que baseado em fonte segura (segundo afirmativa do próprio Marcos), o fato se confirma.
Tenho me batido ao longo do tempo na defesa de maior transparência nesse assunto (mesmo que alguns defendam que por serem entidades privadas os clubes não precisam dar satisfação ao publico de suas transações sejam quais forem). Sempre acreditei na contratação realista baseada no principio do contrato quem posso e com o dinheiro que tenho. Infelizmente no Brasil os clubes contratam sem nenhum critério e aceitam ou oferecem salários acima do que podem pagar. Esse processo os torna um imenso sumidouro de dinheiro e tem afastado investidores estrangeiros sérios (ficaram uns poucos e honrados, mas também atraíram muitas “lavanderias” para cá). Tal postura inviabilizou economicamente a maioria dos clubes e proporcionou a emigração de muitos de nossos atletas para o exterior ainda jovens demais.
Há algum tempo tenho tentado levantar a discussão junto a colegas de imprensa esportiva sobre uma norma em vigor na maioria das ligas européias e que praticamente eliminou os maus pagadores do futebol de lá. Na Inglaterra existe um comitê que fiscaliza todas as transações feitas pelos clubes e pune rigorosamente os que cometem ilegalidades. Na França os clubes são obrigados a apresentar antes das competições uma planilha de gastos e depositar na liga os valores ali referidos. Não é incomum lermos em sites de federações frases como esta: “Withdrew for financial irregularities ou license denied for financial problems”. Esse é o padrão e é assim que inúmeros países mantêm na linha os mais afoitos. Porém tenho encontrado dificuldades em debater o assunto, pois normalmente me é dito que essa é uma questão cultural e que não posso querer comparar o Brasil com a Europa (creio que manter o status quo é interessante para muitos).
Enquanto a cultura do errado prosperar seremos obrigados a ouvir, dirigentes se pavoneando por pagarem em dia os salários de seus empregados, como se isso fosse algo extraordinário. Ou continuaremos a ouvir dirigentes usar a “realidade do futebol” como desculpa rota para não honrarem com suas obrigações trabalhistas.
Tenho me batido ao longo do tempo na defesa de maior transparência nesse assunto (mesmo que alguns defendam que por serem entidades privadas os clubes não precisam dar satisfação ao publico de suas transações sejam quais forem). Sempre acreditei na contratação realista baseada no principio do contrato quem posso e com o dinheiro que tenho. Infelizmente no Brasil os clubes contratam sem nenhum critério e aceitam ou oferecem salários acima do que podem pagar. Esse processo os torna um imenso sumidouro de dinheiro e tem afastado investidores estrangeiros sérios (ficaram uns poucos e honrados, mas também atraíram muitas “lavanderias” para cá). Tal postura inviabilizou economicamente a maioria dos clubes e proporcionou a emigração de muitos de nossos atletas para o exterior ainda jovens demais.
Há algum tempo tenho tentado levantar a discussão junto a colegas de imprensa esportiva sobre uma norma em vigor na maioria das ligas européias e que praticamente eliminou os maus pagadores do futebol de lá. Na Inglaterra existe um comitê que fiscaliza todas as transações feitas pelos clubes e pune rigorosamente os que cometem ilegalidades. Na França os clubes são obrigados a apresentar antes das competições uma planilha de gastos e depositar na liga os valores ali referidos. Não é incomum lermos em sites de federações frases como esta: “Withdrew for financial irregularities ou license denied for financial problems”. Esse é o padrão e é assim que inúmeros países mantêm na linha os mais afoitos. Porém tenho encontrado dificuldades em debater o assunto, pois normalmente me é dito que essa é uma questão cultural e que não posso querer comparar o Brasil com a Europa (creio que manter o status quo é interessante para muitos).
Enquanto a cultura do errado prosperar seremos obrigados a ouvir, dirigentes se pavoneando por pagarem em dia os salários de seus empregados, como se isso fosse algo extraordinário. Ou continuaremos a ouvir dirigentes usar a “realidade do futebol” como desculpa rota para não honrarem com suas obrigações trabalhistas.
Ligações perigosas...
Pior que os salários atrasados, são os telefonemas que o advogado Felipe Augusto começa a receber de jogadores com dificuldades para descontar os cheques que lhe foram repassados.
quinta-feira, agosto 02, 2007
Nos bastidores, Brasil perdeu guerra da altitude...
“Recebi a visita de Evo Morales – um bom futebolista, diga-se – e ele me pediu uma exceção para La Paz. Eu posso fazê-la, mas agora depende das seleções nacionais.” Com essas palavras, ditas em 5 de julho, Joseph Blatter abriu de vez as portas para que toda a disputa pelo veto em jogos na altitude tenha sido em vão. E foi, pois a liberação de La Paz saiu como o presidente da Fifa insinuou e praticamente nada mudará para as eliminatórias da Copa de 2010. Pior, o Brasil terá perdido fragorosamente em um duelo político que desgastou toda a América do Sul diante da Fifa.
A CBF tentou, sozinha, bancar a idéia de que deveria ser proibido jogar acima de determinada altitude. Em uma manobra sorrateira, os brasileiros fizeram um rápido lobby na Fifa para provocar uma decisão acelerada da questão. Depois das dificuldades que o Flamengo teve para enfrentar o Real Potosí a quase 4 mil m, o tema virou questão de honra para os rubro-negros.
Não demorou, os médicos Serafim Borges e José Luiz Runco – ambos do Flamengo e da CBF – prepararam um dossiê a respeito dos efeitos da altitude em atletas. A pesquisa foi enviada à Fifa em nome do Flamengo – com chancela da CBF – e foi aceita como prova da necessidade de vetar jogos em tais condições. Funcionou e a Fifa vetou o futebol internacional a mais de 2,5 mil m.
A notícia foi uma bomba para Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. Não apenas por, de uma hora para outra, perderem o direito de jogarem – seleções e clubes – em cidades importantes como La Paz, Cochabamba, Oruro, Cuzco, Bogotá e Quito, mas também por não haver aviso prévio. A Fifa simplesmente não anunciara que esse tema seria debatido em sua reunião de Comitê Executivo de no final de maio e pegou os andinos desprevenidos.
Essa “surpresa” foi fundamental para deixar o clima tenso no futebol sul-americano. Os países se sentiram traídos, pois Joseph Blatter pessoalmente dissera, em visita à Bolívia em 2000, que havia sido criado nas montanhas suíças e reconhecia o direito de se jogar futebol na altitude. Pior, sem o tal aviso prévio, tirou de bolivianos, equatorianos, peruanos e colombianos o direito de resposta.
O cenário ficou particularmente mais delicado porque, em princípio, a Fifa pretendia discutir abertamente esse assunto em outubro. Os países andinos esperavam por isso, imaginando que poderiam apresentar pesquisas que provassem que o risco não é tão grande quanto alguns pintam (e, comparando as diversas versões, seria possível uma decisão consistente e legítima). Do jeito que foi, a determinação ficou com jeito de algo arbitrário, pouco democrático e sem transparência. Até porque o valor estipulado (2,5 mil m) era o suficiente para não atingir a Cidade do México, centro importante do futebol internacional.
Os países andinos perderam a primeira batalha, mas estavam dispostos a seguir com a guerra. Evo Morales, presidente da Bolívia, foi o mais envolvido. Ele defendeu o direito de universalização do futebol, disputou partidas em cidades altas para mostrar que não há riscos, chegou a acusar diretamente o Brasil de “puxar o tapete” boliviano e ameaçou liderar um boicote de seu país à Copa América. Colômbia, Peru e Equador também aderiram ao movimento (exceto no caso do boicote), exigindo que a Conmebol interviesse diretamente com a cúpula da Fifa.
O bloco dos quatro países andinos (mais a Venezuela de Hugo Chávez, que, por afinidade política com a questão, também se manifestou em favor dos jogos na altitude), em teoria, era fraco diante dos adversários continentais. No entanto, Chile, Uruguai e Argentina – essa última era considerada aliada pela CBF – também se colocaram a favor, isolando o Brasil na Conmebol e tornando a decisão inicial da Fifa cada vez mais difícil de sustentar politicamente.
O fato de os próprios países sul-americanos estarem pedindo cada vez uma postura diferente da Fifa deixou a federação internacional desgostosa com a situação, pois era embaraçoso ter de rever uma decisão a pedido da Conmebol, sendo que o pedido inicial partira justamente de uma entidade filiada à Conmebol. Desde a primeira semana após a decisão já se falava que o limite mudaria para 3 mil m – patamar que já liberaria cidades como Cochabamba, Quito, Toluca e Bogotá – e que La Paz seria exceção por “uso e costume e para evitar conflito internacional”.
O Brasil não contava com a capacidade de mobilização de seus vizinhos. Na última semana de junho, a Fifa confirmou a expectativa e a altitude máxima para jogos internacionais passou a ser 3 mil m. Além disso, a decisão passou a valer apenas para jogos de seleções, e não teria efeito na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. Ponto para os andinos, que terão de volta uma importante arma nas eliminatórias.
A declaração de Blatter que prenunciou a liberação de La Paz em 5 de julho mostrou como a Fifa estava disposta a lavar as mãos e jogar esse problema no colo da Conmebol. O suíço deixou evidente que não iria mais se preocupar com uma briga interna da América do Sul que respingou mundialmente. Assim, La Paz, a 3,6 mil m, estaria liberada se as federações sul-americanas concordassem. A única exigência do dirigente é que a definição se desse antes de setembro, quando têm início as Eliminatórias para o Mundial da África do Sul.
A queda de braço terminaria a favor de quem estiver com mais força política. Em teoria, o Brasil até poderia encarar o resto da América do Sul se usasse suas armas, mas a própria CBF largou mão da causa e viu imóvel a reação dos vizinhos. Claro, Ricardo Teixeira não é bobo e sabe que não deve se indispor com aliados em época de candidatura para sede de Copa do Mundo. Além disso, já tinha feito sua parte para agradar aos apelos do Flamengo e de parte da imprensa que ficara chocada com o que ocorrera no jogo dos rubro-negros em Potosi.
A visita de Joseph Blatter à Venezuela para a final da Copa América serviu como deixa. O suíço se reuniu com os presidentes das dez federações sul-americanas e tratou sobre as eliminatórias. Dessa conversa saiu a decisão definitiva sobre o veto a jogos internacionais na altitude, com 3 mil m de limite máximo, mas exceção para La Paz. O Brasil começou as Eliminatórias com uma derrota. De natureza política, é verdade, mas não deixa de ser uma derrota.
A CBF tentou, sozinha, bancar a idéia de que deveria ser proibido jogar acima de determinada altitude. Em uma manobra sorrateira, os brasileiros fizeram um rápido lobby na Fifa para provocar uma decisão acelerada da questão. Depois das dificuldades que o Flamengo teve para enfrentar o Real Potosí a quase 4 mil m, o tema virou questão de honra para os rubro-negros.
Não demorou, os médicos Serafim Borges e José Luiz Runco – ambos do Flamengo e da CBF – prepararam um dossiê a respeito dos efeitos da altitude em atletas. A pesquisa foi enviada à Fifa em nome do Flamengo – com chancela da CBF – e foi aceita como prova da necessidade de vetar jogos em tais condições. Funcionou e a Fifa vetou o futebol internacional a mais de 2,5 mil m.
A notícia foi uma bomba para Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. Não apenas por, de uma hora para outra, perderem o direito de jogarem – seleções e clubes – em cidades importantes como La Paz, Cochabamba, Oruro, Cuzco, Bogotá e Quito, mas também por não haver aviso prévio. A Fifa simplesmente não anunciara que esse tema seria debatido em sua reunião de Comitê Executivo de no final de maio e pegou os andinos desprevenidos.
Essa “surpresa” foi fundamental para deixar o clima tenso no futebol sul-americano. Os países se sentiram traídos, pois Joseph Blatter pessoalmente dissera, em visita à Bolívia em 2000, que havia sido criado nas montanhas suíças e reconhecia o direito de se jogar futebol na altitude. Pior, sem o tal aviso prévio, tirou de bolivianos, equatorianos, peruanos e colombianos o direito de resposta.
O cenário ficou particularmente mais delicado porque, em princípio, a Fifa pretendia discutir abertamente esse assunto em outubro. Os países andinos esperavam por isso, imaginando que poderiam apresentar pesquisas que provassem que o risco não é tão grande quanto alguns pintam (e, comparando as diversas versões, seria possível uma decisão consistente e legítima). Do jeito que foi, a determinação ficou com jeito de algo arbitrário, pouco democrático e sem transparência. Até porque o valor estipulado (2,5 mil m) era o suficiente para não atingir a Cidade do México, centro importante do futebol internacional.
Os países andinos perderam a primeira batalha, mas estavam dispostos a seguir com a guerra. Evo Morales, presidente da Bolívia, foi o mais envolvido. Ele defendeu o direito de universalização do futebol, disputou partidas em cidades altas para mostrar que não há riscos, chegou a acusar diretamente o Brasil de “puxar o tapete” boliviano e ameaçou liderar um boicote de seu país à Copa América. Colômbia, Peru e Equador também aderiram ao movimento (exceto no caso do boicote), exigindo que a Conmebol interviesse diretamente com a cúpula da Fifa.
O bloco dos quatro países andinos (mais a Venezuela de Hugo Chávez, que, por afinidade política com a questão, também se manifestou em favor dos jogos na altitude), em teoria, era fraco diante dos adversários continentais. No entanto, Chile, Uruguai e Argentina – essa última era considerada aliada pela CBF – também se colocaram a favor, isolando o Brasil na Conmebol e tornando a decisão inicial da Fifa cada vez mais difícil de sustentar politicamente.
O fato de os próprios países sul-americanos estarem pedindo cada vez uma postura diferente da Fifa deixou a federação internacional desgostosa com a situação, pois era embaraçoso ter de rever uma decisão a pedido da Conmebol, sendo que o pedido inicial partira justamente de uma entidade filiada à Conmebol. Desde a primeira semana após a decisão já se falava que o limite mudaria para 3 mil m – patamar que já liberaria cidades como Cochabamba, Quito, Toluca e Bogotá – e que La Paz seria exceção por “uso e costume e para evitar conflito internacional”.
O Brasil não contava com a capacidade de mobilização de seus vizinhos. Na última semana de junho, a Fifa confirmou a expectativa e a altitude máxima para jogos internacionais passou a ser 3 mil m. Além disso, a decisão passou a valer apenas para jogos de seleções, e não teria efeito na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. Ponto para os andinos, que terão de volta uma importante arma nas eliminatórias.
A declaração de Blatter que prenunciou a liberação de La Paz em 5 de julho mostrou como a Fifa estava disposta a lavar as mãos e jogar esse problema no colo da Conmebol. O suíço deixou evidente que não iria mais se preocupar com uma briga interna da América do Sul que respingou mundialmente. Assim, La Paz, a 3,6 mil m, estaria liberada se as federações sul-americanas concordassem. A única exigência do dirigente é que a definição se desse antes de setembro, quando têm início as Eliminatórias para o Mundial da África do Sul.
A queda de braço terminaria a favor de quem estiver com mais força política. Em teoria, o Brasil até poderia encarar o resto da América do Sul se usasse suas armas, mas a própria CBF largou mão da causa e viu imóvel a reação dos vizinhos. Claro, Ricardo Teixeira não é bobo e sabe que não deve se indispor com aliados em época de candidatura para sede de Copa do Mundo. Além disso, já tinha feito sua parte para agradar aos apelos do Flamengo e de parte da imprensa que ficara chocada com o que ocorrera no jogo dos rubro-negros em Potosi.
A visita de Joseph Blatter à Venezuela para a final da Copa América serviu como deixa. O suíço se reuniu com os presidentes das dez federações sul-americanas e tratou sobre as eliminatórias. Dessa conversa saiu a decisão definitiva sobre o veto a jogos internacionais na altitude, com 3 mil m de limite máximo, mas exceção para La Paz. O Brasil começou as Eliminatórias com uma derrota. De natureza política, é verdade, mas não deixa de ser uma derrota.
Ubiratan Leal.
quarta-feira, agosto 01, 2007
Nada de novo no fronte...
Nenhuma novidade, tudo normal... O América perdeu seu décimo segundo jogo e fica cada vez mais perto da Série B de 2008. Mesmo num dia que o Botafogo não conseguiu reeditar seu bom futebol, o time rubro não foi capaz de segurar o empate que por duas vezes conquistou.
No intervalo o treinador Marcelo Veiga chegou a declarar que a saída era trocar todo mundo e honestamente Marcelo não ficou longe da verdade. Renê infelizmente não é goleiro para um campeonato desse nível, a zaga não é ruim, é péssima (exceção de Robinson). O meio campo do América não existe como conjunto e vive de raros momentos individuais de um Paulo Isidoro. Souza sumiu, desapareceu, esqueceu o futebol vistoso e elegante que fez dele o craque do time. Sobre o ataque americano nada a dizer, afinal só se pode elogiar ou criticar o que existe e o América não tem ataque.
No intervalo o treinador Marcelo Veiga chegou a declarar que a saída era trocar todo mundo e honestamente Marcelo não ficou longe da verdade. Renê infelizmente não é goleiro para um campeonato desse nível, a zaga não é ruim, é péssima (exceção de Robinson). O meio campo do América não existe como conjunto e vive de raros momentos individuais de um Paulo Isidoro. Souza sumiu, desapareceu, esqueceu o futebol vistoso e elegante que fez dele o craque do time. Sobre o ataque americano nada a dizer, afinal só se pode elogiar ou criticar o que existe e o América não tem ataque.
Na falta de coragem para admitir a verdade, vale a insanidade...
Como não há mais desculpas em profusão nas prateleiras do imaginário, o ridículo aflora numa insana tentativa de justificar o injustificável. Mesmo depois da décima segunda derrota ainda há quem afirme absurdos como esses... “O América perde para si mesmo”. “O América entrega as partidas para seus adversários”.
Só agora Ricardo Bezerra viu o que todo mundo já tinha visto...
Ricardo Bezerra afirmou ter ficado impressionado com o belo futebol do zagueiro Juninho do Botafogo. O diretor americano afirmou que há tempos que não via um zagueiro tão habilidoso e tão bom... O que me espanta é que o Juninho é titular do Botafogo há muito tempo e só agora o diretor da América viu o moço.
terça-feira, julho 31, 2007
Organização + Gestores competentes = Cofres cheios e torcedor feliz... Simples.
Em junho a torcida do Karlsruhe, recém promovido a Primeira Divisão alemã, fez fila para garantir a compra dos carnês que permitem entrada em todos os jogos do clube... A propósito, o campeonato alemão começa em agosto.
O que seria dos espertos, sem nós os otários...
O pior não é ver a derrota nem sofrer diante da humilhação. O pior é saber que nos fins de tarde entre aperitivos e canapés, eles riem dos crédulos que neles depositaram sua fé.
Poeminha Tosco...
A CBF armou um imenso complô...
Para afastar o nordeste da elite do futebol...
Mas não precisou combinar nada com ninguém...
Pois com os dirigentes que América, Náutico e Sport têm...
Combinar seria perda de tempo...
Já que em matéria de incompetência e lambança...
Esses dirigentes mostram pujança...
Para afastar o nordeste da elite do futebol...
Mas não precisou combinar nada com ninguém...
Pois com os dirigentes que América, Náutico e Sport têm...
Combinar seria perda de tempo...
Já que em matéria de incompetência e lambança...
Esses dirigentes mostram pujança...
Poeminha tosco...
Pobre FNF, administrada como uma bodega...
Roubada e vilipendiada sem o menor pudor...
Usada como balcão...
Onde tudo se troca...
Desde que seus chefes amealhem a parte do leão...
Agora é lugar...
Para sustentar gente formada, mas sem formação...
Dizem que lá...
Há quem ganhe até 4 mil...
Tudo sob a complacência de seus filiados...
Que a tudo assistem...
Ou como aliados ou como pau mandados...
A vitória dos espertalhões.
Roubada e vilipendiada sem o menor pudor...
Usada como balcão...
Onde tudo se troca...
Desde que seus chefes amealhem a parte do leão...
Agora é lugar...
Para sustentar gente formada, mas sem formação...
Dizem que lá...
Há quem ganhe até 4 mil...
Tudo sob a complacência de seus filiados...
Que a tudo assistem...
Ou como aliados ou como pau mandados...
A vitória dos espertalhões.
Pan-americano... Festa de americano.
A melhor maneira de países como Brasil, Cuba, Venezuela, Argentina, Honduras, México e outros, conseguirem saciar seus desejos de potência esportiva, é realizar apenas o Pan... Sem os americanos.
Não sabem a diferença entre causa e efeito...
O governo anuncia que cerca de 80 milhões de reais serão liberados para a realização de obras na favela da Rocinha no Rio de Janeiro. O governo investiu cerca de 380 milhões de reais no estádio João Havelange (Engenhão) para sediar competições dos jogos Pan-americanos. Tal disparate prova que para o governo brasileiro, o povo é apenas um detalhe.
A FNF Pagou, mas sob ameaça...
Dos 47 mil que a FNF devia aos árbitros, 40 mil foram pagos... Mas antes o sindicado da categoria teve que fechar 3 acordos e vê-los descumpridos um a um. A grana só saiu quando os representantes do sindicato ameaçaram procurar o Ministério Público.
segunda-feira, julho 30, 2007
Saudades da Série B...
Mais uma derrota, mais um passo em direção ao rebaixamento e mais uma vez ecoa pela cidade a mesma cantilena. “Jogamos bem, não merecíamos perder”. É incrível como alguns vem construindo o mito que o time é bom, porém não dá sorte. Que time bom é esse que em 15 jogos perdeu 11? Acho que é hora de a verdade ser dita. O time do América é frágil e a maioria de seus jogadores não seria titular em nenhuma equipe da série B.
A defesa toma gols ridículos, o meio campo pouco cria e quando cria o setor ofensivo, ofende a todos que pagaram ingresso para assistir sua imperícia.
Começo a achar que só um milagre irá salvar o América de terminar sua participação na Série A de forma pífia e vergonhosa.
Mais um que vai abandonar a nau que afunda...
Sábado passado durante um jogo no Juvenal Lamartine, Paulinho Freire declarou a um amigo... “No fim do ano deixo a direção e o conselho do América, volto a ser um simples torcedor”.
Frase de um importante dirigente do futebol local...
Não seria melhor a FNF, pela habitualidade dos assaltos, assinar a carteira dos meliantes?
A patética segunda feira de Carmem Lúcia... Parte 1
Foram 26 dias longe de Natal e ao voltar percebo que pouco ou nada mudou. A FNF mais uma vez foi roubada, ou melhor, a funcionária Carmem Lúcia é que foi roubada ao sair de casa portando valores pertencentes à entidade. O mais interessante nesse episódio policialesco é que a funcionária levou para casa o dinheiro que coube a Federação norte-rio-grandense de Futebol na divisão da renda do jogo América e São Paulo disputado no domingo dia 30, e o manteve guardado em sua residência. Mesmo que alguns aleguem que não há expediente bancário aos domingos, acho estranho que o domicílio de um funcionário seja usado para tal fim. É bom lembrar que Natal dispõe de algumas empresas especializadas em guarda de valores e que essas empresas não fecham aos domingos caso mantenham contrato com quem quer que seja.
A patética segunda feira de Carmem Lúcia... Parte 2
Por falar em Carmem Lúcia, durante a manhã de segunda feira antes de ser assaltada, a funcionária representou a entidade no Tribunal Regional do Trabalho como testemunha de defesa no processo trabalhista movido por Leonardo Queiroz contra a FNF. Zelosa para com seus patrões, Carmem Lúcia mentiu despudoradamente diante do juiz ao afirmar que Leonardo não era funcionário da entidade e sim usava as dependências da mesma para prestar serviços aos clubes... Porém ao ser questionada pelo magistrado sobre quem pagava os salários do reclamante, Carmem Lúcia candidamente declarou; “a FNF”. Foi esse escorregão que determinou a perda da causa... Leonardo Queiroz teve seus direitos reconhecidos e num dia só Carmem Lúcia deu dois prejuízos a seus patrões.
domingo, julho 29, 2007
Seguir é preciso...
Estou de volta, ainda um tanto tonto, ainda muito ferido. A morte é desconcertante, num simples instante expõem cruelmente toda a nossa impotência e nos remete impiedosamente a condição de seres finitos.
Quero agradecer a todos que de uma forma ou de outra manifestaram sua solidariedade... Foram muitos os que escreveram, foram muitos os que pronunciaram palavras de conforto, foram muitos os que em silencio deixaram transparecer seus sentimentos, foram tantos que nem sei quantificá-los. Obrigado a todos.
Foram dias de angustia, de perplexidade, de vazio e solidão. Foram horas amargas que se arrastaram lentamente, mas também foram horas de reflexão.
Prateio a perda, a falta e a dura certeza de não mais vê-la, não mais tocá-la e não mais beijá-la. Porém não me sinto desamparado, tenho as recordações, as lições e certeza de ter sido muito amado.
Não me sinto infeliz, nem poderia... Minha mãe não me ensinou a temer a vida e nem a morte, ensinou-me que a vida é estrada onde nem tudo são escolhas e nem tudo são acasos. Ensinou-me a entender que meus fracassos são meus e não culpa de fatores externos. Ensinou-me que vitórias são momentos felizes, mas que por serem momentos por vezes se vão e por fim, me ensinou que a morte é fecho de ciclo, é descanso, é permitir que outras vidas surjam através da vida que se extingue...
Agora é hora de seguir e vou fazê-lo, mesmo que ao meu lado fique o vazio dos que o tempo cioso de sua missão me tomou.
Obrigado por tudo meu amor, descanse em paz.
Quero agradecer a todos que de uma forma ou de outra manifestaram sua solidariedade... Foram muitos os que escreveram, foram muitos os que pronunciaram palavras de conforto, foram muitos os que em silencio deixaram transparecer seus sentimentos, foram tantos que nem sei quantificá-los. Obrigado a todos.
Foram dias de angustia, de perplexidade, de vazio e solidão. Foram horas amargas que se arrastaram lentamente, mas também foram horas de reflexão.
Prateio a perda, a falta e a dura certeza de não mais vê-la, não mais tocá-la e não mais beijá-la. Porém não me sinto desamparado, tenho as recordações, as lições e certeza de ter sido muito amado.
Não me sinto infeliz, nem poderia... Minha mãe não me ensinou a temer a vida e nem a morte, ensinou-me que a vida é estrada onde nem tudo são escolhas e nem tudo são acasos. Ensinou-me a entender que meus fracassos são meus e não culpa de fatores externos. Ensinou-me que vitórias são momentos felizes, mas que por serem momentos por vezes se vão e por fim, me ensinou que a morte é fecho de ciclo, é descanso, é permitir que outras vidas surjam através da vida que se extingue...
Agora é hora de seguir e vou fazê-lo, mesmo que ao meu lado fique o vazio dos que o tempo cioso de sua missão me tomou.
Obrigado por tudo meu amor, descanse em paz.
segunda-feira, julho 02, 2007
Minha mãe faleceu... Desculpem, mas ficarei ausente alguns dias.
Nessa madrugada minha mãe se foi...
Se foi dormindo em paz...
Se foi serena, doce e tranqüila...
Tenho certeza que seu último pensamento foi para nós...
Seus filhos, seus amores e sua razão de viver...
Meu coração está em pedaços...
Minha alma sangra...
Mas vou superar essa dor imensa...
Sou fruto de um homem e uma mulher que sempre foram fortes e dignos...
Sou parte deles...
E isso ninguém pode me tirar...
Descanse em paz Dona Therezinha...
Obrigado por tudo...
Por tudo que deixou de viver para me fazer feliz...
Por tudo que me ensinou...
E pelo imenso amor que me dedicou...
Fico aqui minha mãe querida...
E espero honrar seu nome, seu amor e sua vida.
Valeu a pena mãe, valeu a pena cada dia que vivemos...
Nunca vou esquecer sua voz, seu toque, seu beijo e seu olhar...
Morro um pouco...
Mas preciso seguir...
Se foi dormindo em paz...
Se foi serena, doce e tranqüila...
Tenho certeza que seu último pensamento foi para nós...
Seus filhos, seus amores e sua razão de viver...
Meu coração está em pedaços...
Minha alma sangra...
Mas vou superar essa dor imensa...
Sou fruto de um homem e uma mulher que sempre foram fortes e dignos...
Sou parte deles...
E isso ninguém pode me tirar...
Descanse em paz Dona Therezinha...
Obrigado por tudo...
Por tudo que deixou de viver para me fazer feliz...
Por tudo que me ensinou...
E pelo imenso amor que me dedicou...
Fico aqui minha mãe querida...
E espero honrar seu nome, seu amor e sua vida.
Valeu a pena mãe, valeu a pena cada dia que vivemos...
Nunca vou esquecer sua voz, seu toque, seu beijo e seu olhar...
Morro um pouco...
Mas preciso seguir...
domingo, julho 01, 2007
Mesmo diante da verdade alguns insistem em dizer que com pouco se resolve...
Alguns colegas ainda insistem em dizer que o time do América precisa qualificar “alguns setores”, mas não dizem qual setor, ou melhor, usam a frase vazia para ainda tentar dar alguma esperança aos “parentes do moribundo”...
Sejamos frios, sejamos honestos... Em que equipe da primeira divisão Renê seria titular absoluto? Talvez nem na segunda o goleiro americano tivesse lugar garantido. Os laterais do América seriam titulares em que time? Alguém sabe? O miolo da zaga rubra entraria no lugar de quem numa equipe como o Santos? E no Figueirense, será que jogariam?
O glorioso meio campo alvirrubro seria capaz de sustentar equipes como Cruzeiro, Atlético, Grêmio ou mesmo o Criciúma da segundona? Souza seria titular absoluto em alguma dessas equipes? Talvez... O ataque vermelho seria escalado de olhos fechados por quem? Contra quem?
O elenco do América é limitado, muito limitado... Temos por aqui no máximo um ou outro que seriam reservas razoáveis, nunca titulares. Portanto é bom parar com esse discurso de que melhorando setores, melhoraremos o time... A Primeira Divisão não é lugar para alquimistas, nem para experimentos empíricos. A Primeira Divisão não permite enrolação...
O glorioso meio campo alvirrubro seria capaz de sustentar equipes como Cruzeiro, Atlético, Grêmio ou mesmo o Criciúma da segundona? Souza seria titular absoluto em alguma dessas equipes? Talvez... O ataque vermelho seria escalado de olhos fechados por quem? Contra quem?
O elenco do América é limitado, muito limitado... Temos por aqui no máximo um ou outro que seriam reservas razoáveis, nunca titulares. Portanto é bom parar com esse discurso de que melhorando setores, melhoraremos o time... A Primeira Divisão não é lugar para alquimistas, nem para experimentos empíricos. A Primeira Divisão não permite enrolação...
sábado, junho 30, 2007
A Bolívia é a Bolívia... Sorte do Uruguai.
Por sorte a Bolívia disputa a Copa América, só assim o medíocre time do Uruguai conseguiu três pontos. Uruguai 1x0 Bolívia.
No papel era uma coisa, no campo é outra...
Três amistosos, três papelões... É assim que o time do ABC chega à semana que antecede sua estréia na Terceira Divisão. Isso prova mais uma vez que no papel tudo é lindo, mas na pratica tudo é bem diferente. Agora é ir para Cajazeiras e esperar que o Atlético esteja tão desentrosado quando o alvinegro.
Os de cá, também fazem lambanças como os de lá...
Segundo o site Futebol Interior o árbitro norte-rio-grandense Paulo Jorge Rodrigues foi o mico do jogo Ceará 3x0 Gama. http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=14449
A maca foi pro brejo...
Ver a maca móvel ser empurrada para sair do atoleiro foi terrível. Para quem se vangloriou de ter feito uma bela reforma no Machadão, ficou feio, muito feio...
Não faço parte do grupo de bajuladores, mas não me sinto feliz em vê-lo nessa situação.
Meu caro presidente não sou sociólogo ou cientista político, nada sei sobre esses complexos assuntos, sou um simplório observador, porém uma coisa eu sei... Aquele que se apóia no povo, se apóia na lama. O povo meu caro presidente só come na mão de quem pode lhe ofertar alimento e parece que no seu caso o alimento se torna escasso. O senhor acertou sim, acertou e contou com a sorte... Trouxe um time desacreditado da terceira divisão para as luzes da primeira divisão. Negar-lhe isso seria injusto, seria leviano, mas o senhor também errou. Errou ao afirmar que vinha para disputar uma vaga entre os que participariam da Copa Sul Americana e errou ao acreditar que gastando uns poucos caraminguás alcançaria seus objetivos. Houve momentos em que o senhor perdeu seu ar democrático e partiu para o confronto com os que esboçavam criticas ao seu trabalho. O rompimento entre o senhor e a democracia ficou claro quando o site que serve ao América censurou os torcedores do clube fechando a seção fórum. Agora o senhor diz que vai ficar e num belo exercício de retórica diz que quem perdeu foi o senhor. Foi bonito ouvir tais palavras, mas eu e o senhor sabemos que são palavras vazias, pois o senhor vai permanecer em virtude do sistema presidencialista e amadorista do nosso futebol. Caso fosse o América uma empresa e o senhor e sua diretoria empregados remunerados do clube, sairiam... O senhor sabe também que o senhor é quem menos perde, pois os maiores perdedores são os americanos que compraram seus ingressos antecipados acreditando que teriam um time digno, perdem os torcedores que enfrentam fila e gastam seu suado dinheirinho para da arquibancada sonhar com um time combativo e perdem os patrocinadores que investiram na imagem de um time lutador e que segundo o senhor e seus diretores fizeram questão de espalhar, “ERA O ORGULHO DO RIO GRANDE NORTE”. Nesse momento presidente perdemos todos, mas o senhor não pode reclamar muito não, afinal quem hoje lhe vaiou foram os mesmo que nas últimas eleições somaram votos para torná-lo deputado estadual. Fique, mas fique sabendo que o melhor caminho para sair desse buraco é a humildade, é a verdade. Torço pelo senhor, mesmo que o senhor não acredite.
O discurso foi sereno, mas a alma está ferida.
O presidente Gustavo Carvalho tentou demonstrar calma, tentou passar para todos a impressão de que está pronto para navegar em águas revoltas, mas no fundo, Gustavo está magoado com seu público e terrivelmente decepcionado com a reação dos que a pouco o consideravam um estadista, um gênio...
Os vendedores de ilusão vendem, mas não entregam.
Só existe uma maneira de se resolver um problema, reconhecendo sua existência... O América acreditou que poderia disputar a primeira divisão com uma equipe tecnicamente frágil, acreditou que seria possível montar um time dentro de uma competição onde os melhores participam. Infelizmente a realidade é dura, é cruel, não perdoa e nem se cala diante de argumentos emocionais. O time é deficiente, é ineficiente e é insuficiente.
Sai Lori... Mas não deveria sair só.
Sai Lori, mas honestamente não deveria sair só... Lori não é e nem pode ser considerado responsável pela medíocre campanha do América até aqui. Salvo um ou outro jogador a equipe como um todo é incapaz de proporcionar ao torcedor americano surtos de esperança e não será apenas trocando o comando que se conseguirá mudar o sombrio panorama que se descortina diante dos rubros. Lori deixa o América, mas deveriam alguns jogadores seguir o mesmo caminho.
sexta-feira, junho 29, 2007
Poeminha tosco...
Alexandre, Alexandre...
Não permita tal coisa...
Amistoso profissional...
É dose cavalar...
Nem os mártires de Uruaçu iriam suportar...
Não permita tal coisa...
Amistoso profissional...
É dose cavalar...
Nem os mártires de Uruaçu iriam suportar...
Eles jogam com paixão...
Los Hermanos jogam um futebol simples, sem floreios ou frescuras. Los Hermanos são objetivos, determinados e utilizam a técnica em prol do grupo. Sempre admirei o futebol jogado com raça, com velocidade, com paixão e gana, sempre amei a técnica usada de forma objetiva. Não é o resultado que chama a atenção no jogo entre argentinos e americanos, mas a forma como os argentinos jogam o jogo. Sempre foram assim, sempre jogaram com paixão, sempre foram amantes do jogo e da bola... Lutam, correm, brigam e suam. Se vencem, vibram, festejam e fazem das cores de sua camisa seu motivo de orgulho. Se perdem, mostram toda a sua decepção, mostram fúria e se cobram. Nunca soube de um jogador argentino ou uruguaio que após uma derrota tenha batucado um pandeiro ou ido a alguma festa, nunca soube de nenhum que tenha dado gargalhadas no treino do dia seguinte.
É só no que se fala na praia...
A barraca ou quiosque (como queiram) do Caranguejo em Ponta Negra assistiu um a show de molecagem perpetrado por um craque alvinegro... O pior é que agora tem um chegue voador por aí e segundo soube, logo estará batendo na sede do ABC. Às vezes uma contusão pode ser conseguida numa luta contra garçons.
quinta-feira, junho 28, 2007
O Ministerio del Poder Popular para El Deporte é mágico... E ridículo.
O Ministerio Del Poder Popular para El Deporte da Venezuela publica na internet uma página não oficial sobre a Copa América e nela mostra todo o ridículo que as ridículas mentes da esquerda latino americana podem produzir. Seguindo o link www.copamerica-2007.com.ve/index.asp?conten=equipos vamos nos deparar com a lista de participantes do glorioso torneio patrocinado pela Confederação Sul Americana de Futebol que deveriam ser 12 no total, mas que para o tal ministério são apenas 11, isso, somente 11... Na lista a equipe dos Estados Unidos da América desaparece, some, deixa de existir... Pobre América, triste continente.
O México adora as camisas amarelas...
O Brasil estreou contra o México e perdeu. Mas perdemos ou fomos derrotados? De acordo com os ufanistas de plantão, perdemos... A seleção nunca é derrotada, não existe no mundo quem possa fazê-lo e quando acontece não é pelos méritos do adversário, mas sim pela nossa apatia e falta de vontade. A latinidade tem desculpas capazes de fazer corar a racionalidade.
Os goleiros de Chile e Equador...
No jogo Chile e Equador os goleiros deram um show de incompetência, dos cinco gols marcados, quatro são obra dos “arqueiros”... E dizer que o Chile já teve um goleiro como Sérgio Livingstone (El Sapo).
quarta-feira, junho 27, 2007
Zico falou como falam os livres...
Zico esteve no “Bem, amigos, da Sport TV e falou... Sentei e ouvi, ouvi e viajei de volta no tempo. Retornei a uma época em que vivia entre Brasília e Rio de Janeiro, onde como todo bom vascaíno me consumia entre o “ódio” e a admiração a Zico e ao “desagradável”, porém admirável time do Flamengo. Mesmo tendo a dengue como companheira não posso negar, foi um desses programas inesquecíveis. Zico falou dos medos de Zagalo em relação a ele, quando na Copa do Mundo de 1998 não o queria dentro do gramado nos treinos da seleção. Reafirmou não trabalhar mais com Ricardo Teixeira o Big Boss da CBF por não o considerar uma pessoa confiável e mais uma vez voltou a falar nas convulsões de Ronaldo antes da partida com a França. Na verdade Zico não acrescentou muito, mas confirmou o que os mais atentos já sabiam... Zagalo sempre foi vassalo, sempre se postou como subserviente e por trás da suas frases patrióticas e desmedido amor pelo Brasil, sempre se comportou de acordo com as conveniências de seus chefes e, portanto longe do risco de perder o posto. Já Ricardo Teixeira é o protótipo pronto e acabado do homem que fez dos meios, fins e que galgou os degraus do poder, curvando-se diante da montanha e berrando de cima da escada. Ricardo não é diferente da grande maioria das nossas “celebridades”, sabe a quem afagar e sabe o preço de cada um. Somente no caso Ronaldo é que Zico vacilou, sabe mais do que disse, mas como todos os envolvidos no episódio, preferiu falar apenas o necessário.
Aqui jogador ainda é tratado como propriedade...
O caso Marquinhos versus ABC é prova cabal e irrefutável da nossa mentalidade de província, é a confissão explicita da nossa repulsa pela modernidade nas relações trabalhistas. Marquinhos têm o direito sagrado de jogar onde melhor lhe aprouver, assim como pedir para ser dispensado de pagar multa contratual é perfeitamente natural. Marquinhos também têm o direito de manter sigilo sobre futuras negociações envolvendo sua vida profissional e se o presidente do ABC aceitou seu pedido, Marquinhos não cometeu nenhuma desonestidade, nada tem o jogador para sentir vergonha.
Ao que consta Marquinhos cumpriu suas obrigações para com o clube, foi correto nas suas relações de trabalho, respeitou seus chefes e companheiros e fez o que todo atleta tem que fazer, suou a camisa e se empenhou ao máximo nas suas funções. Portanto ao perceber que seu ciclo no ABC estava chegando ao fim, nada mais justo que buscar novos horizontes e nada mais correto que buscar esses horizontes em um clube da primeira divisão. Que jogador nesse país não gostaria de disputar a Série A? E porque Marquinhos seria diferente? Desde quando alguém é obrigado a pedir permissão para trabalhar algures ou alhures?
Mas infelizmente não é assim que pensam nossos “modernos” dirigentes, não é assim que funciona sua lógica. Falam de democracia, liberdade, cidadania e direitos com desenvoltura, pregam modernidade e encantam os simplórios em meros exercícios de retórica. Porém ao se sentirem contrariados mostram sua verdadeira face, pegam o rebenque e se postam nos degraus imaginários da velha casa grande em que suas almas de “coronéis” ainda habitam e passam a gritar ordens a seus feitores, a cobrar castigos e retaliações contra os que não entendem que uma coisa é o que dizem, outra é o que pesam.
Ao que consta Marquinhos cumpriu suas obrigações para com o clube, foi correto nas suas relações de trabalho, respeitou seus chefes e companheiros e fez o que todo atleta tem que fazer, suou a camisa e se empenhou ao máximo nas suas funções. Portanto ao perceber que seu ciclo no ABC estava chegando ao fim, nada mais justo que buscar novos horizontes e nada mais correto que buscar esses horizontes em um clube da primeira divisão. Que jogador nesse país não gostaria de disputar a Série A? E porque Marquinhos seria diferente? Desde quando alguém é obrigado a pedir permissão para trabalhar algures ou alhures?
Mas infelizmente não é assim que pensam nossos “modernos” dirigentes, não é assim que funciona sua lógica. Falam de democracia, liberdade, cidadania e direitos com desenvoltura, pregam modernidade e encantam os simplórios em meros exercícios de retórica. Porém ao se sentirem contrariados mostram sua verdadeira face, pegam o rebenque e se postam nos degraus imaginários da velha casa grande em que suas almas de “coronéis” ainda habitam e passam a gritar ordens a seus feitores, a cobrar castigos e retaliações contra os que não entendem que uma coisa é o que dizem, outra é o que pesam.
A celeste não merecia isso... Peru 3x0 Uruguai.
Começou a Copa América 2007 e no seu primeiro jogo o Peru venceu o Uruguai por 3x0. Villalta, Mariño e Guerrero destroçaram a outrora temível seleção celeste. É duro ver a decadência do futebol uruguaio, é duro ver apática uma seleção que já foi símbolo de garra e determinação, é duro lembrar Maspoli, Pedro Rocha, Ancheta, Hugo de León, Pablo Forlan, Ghiggia, Dario Pereira, Obdulio Varela, Schiaffino, Pablo Montero, Pablo Bengoechea, Fernando Morena, Mazurckiewicz, Enzo Francescoli e ver o que sobrou.
Pediram, mas não receberam...
Chegou mais um volante e com ele a sensação de que não era bem isso o que esperavam os americanos...
terça-feira, junho 26, 2007
Embalagem bonita... Presente ruim.
Não é só o América que corre atrás de um nome ou nomes que venham a aplacar a ira de seus torcedores, seu companheiro de agonia o Sport já tem o seu na ponta da agulha... Juninho Paulista. Por ter mais recursos financeiros o Sport pode se dar ao luxo de cometer bobagem em grande estilo.
Glay Karlys apresentou um belo projeto...
O arquiteto Glay Karlys realizou em tempo recorde o projeto para o futuro estádio a ser construído caso Natal venha a ser escolhida como um das subsedes da Copa do Mundo de 2014. Mesmo dispondo de pouco tempo Glay conseguiu apresentar um belo projeto, resta agora esperar a decisão da CBF e fechar com o Grupo Espírito Santo de Portugal a parceria necessária para concretização da obra.
Chega de prejuízo, chega de caronismo e chega de casuísmo... O Rio de Janeiro vai privatizar o Maracanã.
Até o fim do ano o governo do estado do Rio de Janeiro pretende privatizar o maracanã. Considerado deficitário o estádio passará por oferta pública em outubro, após o jogo entre Brasil e Equador pelas eliminatórias da copa de 2010.
segunda-feira, junho 25, 2007
A criatividade, a inteligência e o bom humor, estão na arquibancada...
A faixa estendida no Machadão foi à coisa mais criativa que o América produziu até agora.
A torcida que antes exaltava seus dirigentes e craques, só agora começa a perceber que seus heróis têm pés de barro...
Os torcedores do América pediram jogador após a derrota diante do Fluminense, pediram, mas não terão... Caso venham, não serão aqueles sonhados, mas sim aqueles que se disponham a jogar pelo que o América pode pagar. Pediram também treinador, pediram, mas não terão nenhum grande nome, terão que se contentar com alguém que esteja desempregado e disposto a aceitar o desafio de tentar salvar o pouco que ainda pode ser salvo.
Discurso após a derrota...
Terminada a partida os dirigentes do América afirmavam que o momento é de tranqüilidade. Só não disseram para quem...
Depois falaram em conversar e buscar encontrar soluções urgentes. Só não disseram o quanto dispõem para contratar as soluções e se elas serão liberadas.
Após a derrota é hora de corrigir rumos...
No Maria Lamas Farache o ABC perdeu de 1 a 0 para o Nacional de Patos, deixou sua torcida aborrecida, mas permitiu ao treinador Ferdinando Teixeira fazer as últimas observações no time que ele espera venha brigar por uma das vagas para a segunda divisão do ano que vem. Agora é treinar exaustivamente para unir tática, técnica e entrosamento... A terceira divisão não permite muito espaço para manobrar.
domingo, junho 24, 2007
Sem roupa e sem o escudinho da FIFA...
Após anunciar que irá pousar nua para uma revista masculina, a assistente Ana Paula recebeu uma desagradável notícia. Foi expulsa do quadro de arbitragem da FIFA. Segundo o comitê de arbitragem, ao pousar nua, Ana Paula fere uma norma que recomenda discrição a árbitros e auxiliares.
Vencer antes que seja tarde...
Pela sétima vez o América entra em campo em busca de um resultado que o afaste da área de rebaixamento, pela sétima vez o time rubro vai tentar uma atuação que devolva ao seu torcedor a esperança de que ainda é possível sonhar. Porém é preciso que isso ocorra com a maior urgência, pois a cada rodada a torcida perde a fé e a cada nova derrota os tentáculos da fria matemática enlaçam e sufocam todo e qualquer otimismo. Vencer irá significar um alivio perder significará a proximidade com o risco de um patético rebaixamento antecipado, significará a perda de publico nos jogos seguintes e quando isso acontecer nada, absolutamente nada poderá mais ser feito.
sexta-feira, junho 22, 2007
Obrigado Gerson...
Obrigado caro Gerson pelos votos de pronta recuperação, mas temos que nos render ao Aedes aegypti. O sujeitinho é competente e prova viva que tamanho não é tudo... Basta ser rápido no ataque e “mortal” na conclusão... O Aedes aegypti pode até ser rebaixado, mas suas chances de disputar a sul americana são altas.
Aedes aegypti vence fácil...
Estou desde terça feira lutando contra a dengue, por isso tenho escrito pouco. Sentar, pensar e teclar é um sacrifício sobre humano, a dor toma conta do corpo inteiro e só uma vontade prepondera deitar e ficar quieto. Desculpem mas quem já teve sabe o que digo.
Repetitivos e chatos...
Três assuntos consomem tempo e neurônios de todos os que vivem o dia a dia do futebol norte-rio-grandense. Wallyson, Max e os erros da arbitragem que em conluio resolveu prejudicar o América na primeira divisão.
Wallyson já encerrou seu tempo no alvinegro, já devia ter ido e já era para estar vivendo uma nova fase em sua vida. Max é uma mala sem alça, não vale todo esse esforço e é tratado como artilheiro nato por um ou dois gols importantes que marcou. Porém a arbitragem já está virando coisa de obcecado, coisa de quem não consegue ou não quer ver a verdade. Ocorreram erros dos árbitros contra o América é verdade, mas também ocorreram erros que favoreceram o América. Mas nenhum desses erros foi maior que esperar seis meses e não conseguir montar um time dentro dos padrões mínimos exigidos por uma competição de nível tão alto. Nenhum arbitro errou tanto quanto erraram os que permitiram a equipe buscar entrosamento e condicionamento dentro da competição.
Meu caro Lori não caia nessa, você sabe perfeitamente que não é bem por aí.
Wallyson já encerrou seu tempo no alvinegro, já devia ter ido e já era para estar vivendo uma nova fase em sua vida. Max é uma mala sem alça, não vale todo esse esforço e é tratado como artilheiro nato por um ou dois gols importantes que marcou. Porém a arbitragem já está virando coisa de obcecado, coisa de quem não consegue ou não quer ver a verdade. Ocorreram erros dos árbitros contra o América é verdade, mas também ocorreram erros que favoreceram o América. Mas nenhum desses erros foi maior que esperar seis meses e não conseguir montar um time dentro dos padrões mínimos exigidos por uma competição de nível tão alto. Nenhum arbitro errou tanto quanto erraram os que permitiram a equipe buscar entrosamento e condicionamento dentro da competição.
Meu caro Lori não caia nessa, você sabe perfeitamente que não é bem por aí.
Por que o Boca teria pressa?
Ia escrever sobre o assunto, mas o Juca acabou me poupando tempo, portanto transcrevo suas palavras e declaro minha total concordância. Saber perder não é uma qualidade fácil de ser encontrada na imprensa esportiva.
Por: Juca Kfouri
É impressionante como ainda haja quem queira ver na atuação do árbitro colombiano, Oscar Ruiz, alguma responsabilidade na derrota do Grêmio. Dizem que ele permitiu a cera argentina.
Ora, por que o Boca teria pressa? A confusão é óbvia. Diante da pressa natural do Grêmio, houve quem quisesse que os argentinos batessem os escanteios, tiros-de-meta, cobrassem os laterais e se levantassem depois de cada falta com a mesma rapidez dos brasileiros.
Só que os 90 minutos tinham um significado para o Grêmio e outro, oposto, para o Boca. Basta imaginar a situação inversa. O time nacional defendendo um resultado de 3 a 0.
Sabe o que esses mesmos críticos diriam? Que o Grêmio não tem motivo para ter pressa, que o Grêmio está na dele, que deve sim administrar a vantagem, blablablá. Menos, gente, menos.
Ruiz foi sim quase perfeito, não teve nenhuma influência no resultado e ainda, se falhou, foi por não expulsar alguns brasileiros.
E provavelmente não expulsou por cálculo, para não tumultuar um jogo que ele levou na boa.
Vamos aprender a perder? Afinal, 5 a 0 em dois jogos não permite contestação.
Em tempo: esta visão não é apenas do blogueiro.
Renato Marsiglia, que comentou o jogo no Sportv, tem a mesma opinião.
Provavelmente por não estar preocupado em ser mais realista do que o rei e por se comportar como comentarista, não como torcedor.
Ora, por que o Boca teria pressa? A confusão é óbvia. Diante da pressa natural do Grêmio, houve quem quisesse que os argentinos batessem os escanteios, tiros-de-meta, cobrassem os laterais e se levantassem depois de cada falta com a mesma rapidez dos brasileiros.
Só que os 90 minutos tinham um significado para o Grêmio e outro, oposto, para o Boca. Basta imaginar a situação inversa. O time nacional defendendo um resultado de 3 a 0.
Sabe o que esses mesmos críticos diriam? Que o Grêmio não tem motivo para ter pressa, que o Grêmio está na dele, que deve sim administrar a vantagem, blablablá. Menos, gente, menos.
Ruiz foi sim quase perfeito, não teve nenhuma influência no resultado e ainda, se falhou, foi por não expulsar alguns brasileiros.
E provavelmente não expulsou por cálculo, para não tumultuar um jogo que ele levou na boa.
Vamos aprender a perder? Afinal, 5 a 0 em dois jogos não permite contestação.
Em tempo: esta visão não é apenas do blogueiro.
Renato Marsiglia, que comentou o jogo no Sportv, tem a mesma opinião.
Provavelmente por não estar preocupado em ser mais realista do que o rei e por se comportar como comentarista, não como torcedor.
quinta-feira, junho 21, 2007
CA Boca Junior é hexa... 2x0
Quem esperava uma partida vibrante, veloz e épica do Grêmio acabou assistindo a um jogo onde o Boca decidiu quando e como ia vencer... Alicerçado nos três a zero, conquistados em Bueno Aires, o Boca jogou apostando no desespero dos gaúchos que são excelentes marcadores, que como ninguém conseguem anular o poder ofensivo dos adversários e explorar os contra ataques, mas quando precisam inverter a postura, assumir riscos e partir para tudo ou nada, tem enormes dificuldades. Foi justa, o Boca Junior é incontestavelmente a melhor equipe sul americana, mesmo que as crises patrióticas e as paixões clubisticas tentem contradizer o óbvio.
O choro do injustiçado é nobre... O do manhoso não.
Como esse blog previa o árbitro da partida América e Sport saiu ileso na comissão nacional de arbitragem. Com esse blog já previa, Edson Resende aceitou as ponderações contra o assistente e o puniu, mas tirou do bolso do colete o pênalti não marcado a favor do Sport para demonstrar que não houve segundas intenções. Aliás, esse pênalti foi vergonhosamente oculto no festival de lamentações contra o trio cearense...
Somos ricos de recursos, mas pobres de idéias...
Concordo com você meu nobre amigo Lupercio, concordo sem tirar nem por, concordo por que discordar seria me juntar ao que adoram o papel da vitima, aos vendedores da falsa idéia de que tudo conspira contra nós com se fossemos um estorvo na vida do resto da nação. Não somos pobres, somos mal administrados, não somos coitados, somos vitimas da inépcia e da postura submissa de nossas elites políticas em relação aos seus pares de outras paragens. Pobre Lupercio é o Liechtenstein, país com 160 quilômetros de área, com 34.247 habitantes e que apenas 2% da força de trabalho se encontra no campo. Pequeno em tamanho, escasso em população e com parcos recursos naturais, esse enclave entre a Áustria e a Suíça é grande em homens, em idéias e soluções criativas. Não é a toa que seu PIB consegue projetar uma renda per capita de 25.000 dólares. Pobres são a Noruega, a Dinamarca, a Finlândia, a Suécia e a Islândia. Esse quinteto foi buscar na tecnologia o caminho para o sucesso e não ficou a lamentar-se das inóspitas condições climáticas que a natureza lhes impôs... Você conhece algum programa de combate ao gelo patrocinado por algum deles Lupercio? Não... Com certeza não. Portanto meu caro amigo é preciso dar um basta a essa cantilena medíocre de que somos pobres e perseguidos... Se o governo central não nos dá a devida importância é por saber que nossos representantes no congresso são submissos, é por ter certeza absoluta que qualquer carguinho mambembe ofertado garante o voto necessário no plenário tanto da câmara quanto do senado. Não somos pobres, pobres são os que perderam Fernando de Noronha para Pernambuco, que querem um aeroporto de porte internacional sem conseguir apresentar um projeto de viabilidade econômica para o mesmo. Pobres são os que nunca foram capazes de sonhar com um porto e por falta dele viram a refinaria ir para terras pernambucanas... É Lupercio, não somos perseguidos, somos incompetentes, somos deslumbrados e não me venham dizer que não podiam imaginar que essas coisas seriam um dia necessárias, pois o Estados Unidos da América já sabiam da importância estratégica e econômica das terras dos Potiguares, desde a última grande guerra mundial. Não foi por acaso que escolheram Natal e o Rio Grande do Norte como ponto de partida para a reconquista da Europa.
quarta-feira, junho 20, 2007
Foi prejudicado, mas também foi beneficiado...
Alexandre Cavalcanti e Gustavo Carvalho vão a CBF choramingar com o Virgilio Elísio sobre o que consideram erros absurdos dos árbitros contra o América... O problema é que na CBF devem ter as imagens do pênalti não marcado a favor do Santos na Vila Belmiro e o do último não marcado para o Sport na Ilha do Retiro. Para ser sincero acho que no computo geral o América teve seus infortúnios, mas também levou alguma vantagem.
Proposta indecente...
O Sport tenta reverter à difícil situação em que se encontra e para isso contatou com os treinadores Emerson Leão e Geninho. Está claro que treinador sem time não resolve, mas nomes de peso costumam reavivar esperanças. Acontece que com Leão o acerto é mais difícil, pois a equipe pernambucana deve ao treinador cerca de 1 milhão de reais e com a cara mais lisa do mundo, propôs a Leão o seguinte absurdo: Leão abre mão da divida e aceita um salário dentro da realidade do clube... Nossos dirigentes são mesmo um primor de cara de pau explicita.
ABC 2x0...
O ABC finalmente mostrou o novo time em um jogo treino contra o Potiguar de Currais Novos no Maria Lamas Farache. Com um gol em cada tempo a equipe alvinegra venceu, mas como era de se esperar não mostrou e nem poderia um grande futebol. O importante foi fazer o time começar a ganhar ritmo e permitir ao treinador observar o comportamento de seus comandados. Domingo contra o Nacional de Patos teremos um jogo mais duro, mais disputado. Começa finalmente para o ABC a marcha em busca da tão sonhada ascensão a Série B, no papel a equipe é boa, mas precisa provar em campo...
terça-feira, junho 19, 2007
César Virgilio um homem sério...
Amigo Fernando: acho que não divergimos tanto assim como vc escreveu no seu blog. Pelo contrário. Veja comentário que escrevi para o blog do nosso companheiro Marcos Lopes. Bate em quase tudo com a sua opinão. Se tiver divergência, é mínima. Um abraço.....
Arbitragem ruim: espetáculo é quem perde
Não foi um desastre, mas foi ruim a arbitragem do trio cearense no jogo Sport x América. Quando desagrada aos dois times é um mal sinal. E os árbitros cearenses conseguiram isso. As duas equipes "chiaram" e o pior de tudo: ambas tiveram razão. A expulsão de Souza foi um grande equívoco e não deixou de trazer prejuizo à equipe americana, ja que aconteceu aos 35 minutos do primeiro tempo e teve que jogar mais de 55 minutos com um atleta a menos. E isso a gente sabe que pesa e muito, na maioria das vezes. Não houve nenhuma agressão do zagueiro do Sport, nem muito menos o revide de Souza, como deu a entender o assistente Manoel Marcio Torres, que deu essa informação ao árbitro e foi o grande responsavel pelo início do desequilíbrio do trabalho do trio, que até aquele momento estava bem no jogo. Vou mais além na critica: Souza nem cartão amarelo merecia. Em consequencia dessa decisão, veio também a expulsão do tecnico Lori Sandri que terminou na delegacia do estádio, lamentavelmente.
Já a não marcação de uma penalidade máxima aos 44 minutos da etapa final, contra o América, deu margem para as reclamações dos pernambucanos. Marco Sampaio marcou fora da área, porque vinha distante do lance e não teve o auxilio (correto) do bandeira Manoel Torres, sinalizando o local da falta. Foi claramente dentro da área.
E a não expulsão do zagueiro Gabriel, aos 39 minutos da etapa final, em uma falta violenta sobre Leandro Sena, atingindo-o no rosto, foi imperdoável. Foi lance pra "vermelho" sem pensar duas vezes. Foi uma arbitragem confusa, prejudicial ao jogo. No cômputo geral, até concordo que o time rubro levou desvantagem. Até porque penalti marcado nem sempre significa gol. Mas Souza fora do jogo faz falta, pelo craque diferenciado que é.
Talvez, diante da arbitragem ruim e que prejudicou o jogo, o resultado tenha sido justo: ninguém merecia perder. Agora, o desfecho da explusão de Lori Sandri, me pareceu "excesso", falta de bom senso da polícia militar ou do policial militar responsável pelo policiamento. Ja vimos fatos bem mais graves por aí....
Arbitragem ruim: espetáculo é quem perde
Não foi um desastre, mas foi ruim a arbitragem do trio cearense no jogo Sport x América. Quando desagrada aos dois times é um mal sinal. E os árbitros cearenses conseguiram isso. As duas equipes "chiaram" e o pior de tudo: ambas tiveram razão. A expulsão de Souza foi um grande equívoco e não deixou de trazer prejuizo à equipe americana, ja que aconteceu aos 35 minutos do primeiro tempo e teve que jogar mais de 55 minutos com um atleta a menos. E isso a gente sabe que pesa e muito, na maioria das vezes. Não houve nenhuma agressão do zagueiro do Sport, nem muito menos o revide de Souza, como deu a entender o assistente Manoel Marcio Torres, que deu essa informação ao árbitro e foi o grande responsavel pelo início do desequilíbrio do trabalho do trio, que até aquele momento estava bem no jogo. Vou mais além na critica: Souza nem cartão amarelo merecia. Em consequencia dessa decisão, veio também a expulsão do tecnico Lori Sandri que terminou na delegacia do estádio, lamentavelmente.
Já a não marcação de uma penalidade máxima aos 44 minutos da etapa final, contra o América, deu margem para as reclamações dos pernambucanos. Marco Sampaio marcou fora da área, porque vinha distante do lance e não teve o auxilio (correto) do bandeira Manoel Torres, sinalizando o local da falta. Foi claramente dentro da área.
E a não expulsão do zagueiro Gabriel, aos 39 minutos da etapa final, em uma falta violenta sobre Leandro Sena, atingindo-o no rosto, foi imperdoável. Foi lance pra "vermelho" sem pensar duas vezes. Foi uma arbitragem confusa, prejudicial ao jogo. No cômputo geral, até concordo que o time rubro levou desvantagem. Até porque penalti marcado nem sempre significa gol. Mas Souza fora do jogo faz falta, pelo craque diferenciado que é.
Talvez, diante da arbitragem ruim e que prejudicou o jogo, o resultado tenha sido justo: ninguém merecia perder. Agora, o desfecho da explusão de Lori Sandri, me pareceu "excesso", falta de bom senso da polícia militar ou do policial militar responsável pelo policiamento. Ja vimos fatos bem mais graves por aí....
segunda-feira, junho 18, 2007
No jogo dos aflitos na Ilha do Retiro, o árbitro e a PM conseguiram ser os "mortinhos" da partida.
O jogo...
Se de um lado o América pretendia não correr muitos riscos, do outro o Sport não podia deixar de arriscar. Jogando em casa e precisando sair em busca do resultado o rubro negro pernambucano bem que tentou, mas o América que foi para jogar no contra ataque, para esperar o Sport e depois tentar o bote certeiro, acabou conseguindo seu intento. No primeiro tempo a equipe rubra foi basicamente duas vezes à frente e nas duas vezes marcou. Já no segundo, o time americano se encolheu e deixou o Sport bater até conseguir o empate, aliás, as duas equipes sofrem do mesmo mau, tem defesas frágeis e ataques muito ruins. Para ser sincero, diante do que vi hoje fica difícil acreditar que Sport e América, consigam alguma arrancada sensacional que os afaste do fantasma do rebaixamento. No jogo não houve ninguém melhor que ninguém, houve sim o mais insistente, e esse foi o Sport.
O Árbitro...
Não costumo falar de arbitragem, nem tão pouco costumo divergir do meu amigo César Virgilio, mas hoje vou falar e divergir. Havia tempo que não via um juiz tão ruim, tão atrapalhado e tão incapaz quanto esse senhor. Em relação ao César, divirjo com pesar, mas divirjo. César tem razão quando diz que em termos disciplinares ele é ruim, mas erra quando diz que tecnicamente ele foi bem e que sua arbitragem não influiu no resultado da partida. Tecnicamente ele foi péssimo, pois ou expulsava Souza e o Bia, ou não expulsava ninguém. Por outro lado, foi condescendente com o zagueiro do Sport que num lance acertou um pontapé na cabeça de um avante do América. E para finalizar, influenciou sim no resultado da partida, pois conseguiu marcar falta fora da área um pênalti claríssimo a favor do Sport. O senhor Marco Antônio da Silva Sampaio foi à pior figura em campo num jogo, onde a maioria dos jogadores se esforçou para ficar com o posto.
Lori e a PM...
As coisas já não andam boas para o treinador do América, a pressão é grande, achar a solução não é tarefa fácil e ainda pegar pela frente um trio de arbitragem desses, é dose. Não vou discutir se o Lori merecia ou não ser expulso, particularmente acho que sim, mesmo estando coberto de razão em seu desespero. Porém, diz à regra que não é permitido gestos ou palavras ofensivas ao árbitro, mesmo que esse mereça algo bem mais dolorido que isso. Por outro lado faltou ao policial que escoltava o Lori, bom senso para deixá-lo sair sem precisar conduzi-lo pelo braço como tentou fazer. Lori não é criminoso e nem tentaria se evadir do local, pois já havia sido julgado, condenado e apenado pelo árbitro. Creio que até mesmo a sua reação brusca ao puxar o braço poderia ter sido relevada, mas certos policias adoram platéia e de bom senso nada entendem... Para piorar, resolveram invadir o vestiário e algemar o treinador americano, fato que por si só deixa claro o despreparo da policia para lidar com situações de tensão.
Se de um lado o América pretendia não correr muitos riscos, do outro o Sport não podia deixar de arriscar. Jogando em casa e precisando sair em busca do resultado o rubro negro pernambucano bem que tentou, mas o América que foi para jogar no contra ataque, para esperar o Sport e depois tentar o bote certeiro, acabou conseguindo seu intento. No primeiro tempo a equipe rubra foi basicamente duas vezes à frente e nas duas vezes marcou. Já no segundo, o time americano se encolheu e deixou o Sport bater até conseguir o empate, aliás, as duas equipes sofrem do mesmo mau, tem defesas frágeis e ataques muito ruins. Para ser sincero, diante do que vi hoje fica difícil acreditar que Sport e América, consigam alguma arrancada sensacional que os afaste do fantasma do rebaixamento. No jogo não houve ninguém melhor que ninguém, houve sim o mais insistente, e esse foi o Sport.
O Árbitro...
Não costumo falar de arbitragem, nem tão pouco costumo divergir do meu amigo César Virgilio, mas hoje vou falar e divergir. Havia tempo que não via um juiz tão ruim, tão atrapalhado e tão incapaz quanto esse senhor. Em relação ao César, divirjo com pesar, mas divirjo. César tem razão quando diz que em termos disciplinares ele é ruim, mas erra quando diz que tecnicamente ele foi bem e que sua arbitragem não influiu no resultado da partida. Tecnicamente ele foi péssimo, pois ou expulsava Souza e o Bia, ou não expulsava ninguém. Por outro lado, foi condescendente com o zagueiro do Sport que num lance acertou um pontapé na cabeça de um avante do América. E para finalizar, influenciou sim no resultado da partida, pois conseguiu marcar falta fora da área um pênalti claríssimo a favor do Sport. O senhor Marco Antônio da Silva Sampaio foi à pior figura em campo num jogo, onde a maioria dos jogadores se esforçou para ficar com o posto.
Lori e a PM...
As coisas já não andam boas para o treinador do América, a pressão é grande, achar a solução não é tarefa fácil e ainda pegar pela frente um trio de arbitragem desses, é dose. Não vou discutir se o Lori merecia ou não ser expulso, particularmente acho que sim, mesmo estando coberto de razão em seu desespero. Porém, diz à regra que não é permitido gestos ou palavras ofensivas ao árbitro, mesmo que esse mereça algo bem mais dolorido que isso. Por outro lado faltou ao policial que escoltava o Lori, bom senso para deixá-lo sair sem precisar conduzi-lo pelo braço como tentou fazer. Lori não é criminoso e nem tentaria se evadir do local, pois já havia sido julgado, condenado e apenado pelo árbitro. Creio que até mesmo a sua reação brusca ao puxar o braço poderia ter sido relevada, mas certos policias adoram platéia e de bom senso nada entendem... Para piorar, resolveram invadir o vestiário e algemar o treinador americano, fato que por si só deixa claro o despreparo da policia para lidar com situações de tensão.
Sem a grana do contribuinte, o "jardim" de idéias dos nossos parlamentares murcharia.
Diogo Mainardi já disse que no Brasil é preciso para com essa história de embate de idéias na política. Afinal, onde já se viu político brasileiro ter idéias... Ele tem razão.
Para provar essa tese o Deputado Poty Junior deu forte e decisiva contribuição. Num desses lances de marketing do absurdo, a Assembléia Legislativa resolveu “passear” pelo estado e se instalou em Mossoró e foi lá que Poty Junior, pomposamente apresentou um projeto que segundo ele vai alavancar o futebol do estado. “O Bola de Ouro” (parece nome de jogador de sinuca).
O projeto não cria nada de novo (o espanto era se criasse) e cai na mesmice de sempre... Meter a mão no dinheiro público através da renuncia fiscal. Isto é, o governo cede parte do ICMS para os clubes (tem até uma tabela onde o deputado ranqueia os clubes para a divisão do bolo).
Segundo o parlamentar esse dinheiro serviria para pagar as despesas das equipes. tsc, tsc, tsc... É aí que mora o perigo. Todos sabem como os cartolas são criativos na criação de despesas e como são escorregadios na hora de prestar contas.
Um parêntese; o São Gonçalo já publicou como manda a legislação federal seu balanço anual? E os outros? Pelo que sei só o ABC o fez.
E para encerrar o projeto e lhe dar uma feição cidadã, o deputado propõe em troca que os clubes emprestem seus conhecimentos ao estado, dando aulas de futebol, fazendo palestras e promovendo recreação nas escolas públicas.
É estranho que o deputado já tendo exercido o mandato de prefeito, não saiba que existem profissionais concursados na secretária de educação para atuar exatamente onde ele pretende colocar os clubes... Os professores de educação física.
domingo, junho 17, 2007
Cada um achando que o problema do outro é maior...
Dentro de mais algumas horas o América vai enfrentar o Sport na Ilha do Retiro, creio que será um jogo de duas torcidas aflitas, temerosas e ainda sem entender as razões de campanhas tão insossas. Pela estrutura que possui o Leão da Praça da Bandeira deveria estar em situação melhor, sua equipe cara até o momento não correspondeu e vai para o jogo tendo que buscar a vitória, caso contrário vai ser muito difícil a segunda feira em Recife. Já o América atiçou seu torcedor, criou um clima de esperança, abriu um sorriso no rosto de Natal e deu a impressão que havia voltado para ficar. Mas não foi o que se viu até agora, um time aquém das necessidades de uma Série A, uma diretoria que parece ter gastado todo o seu estoque de acertos e na falta, resolveu abrir a gaveta de erros. Só a massa rubra ainda caminha com fé, mas se sua fé for traída, dificilmente conseguirão escapar e aí muito terá que ser explicado. Logo mais, Sport e América, América e Sport vão a campo apostando que a crise do outro é maior. Sabendo que a desculpa de que o torneio é longo, vai ficando a cada dia mais curta... Como toda mentira é.
sábado, junho 16, 2007
Não tem haver com futebol... Mas tem muito haver com decência.
Imagem: Folha de São Paulo
João José de Vasconcellos desapareceu em 2005, era engenheiro, trabalhava no Iraque e sua pátria era o Brasil... João José de Vasconcellos passou seus últimos momentos só, não ouviu e nem soube de nenhuma manifestação de rua em seu país a seu favor. Nenhuma bandeira, nenhuma entidade, nenhum estudante, nenhum partido, nenhum político, nada... Absolutamente nada. Nem o Luis Inácio Lula da Silva foi capaz de gravar uma mensagem pedindo por sua vida, nem mesmo uma singela carta foi escrita... Silencio, silencio total. Ontem o corpo do engenheiro brasileiro chegou ao país e mais uma vez nenhuma entidade foi às ruas pedir que seus assassinos fossem condenados, nenhum político ou autoridade caminhou de braços dados com seus familiares ou apoiou a queima da bandeira iraquiana. Nada absolutamente nada... Seu corpo não foi encontrado por nenhuma missão brasileira, foram soldados americanos que encontraram seus restos. Seu cadáver não foi retirado do território iraquiano por nenhum avião da FAB, mas sim, por um avião da USAF... Foi como se não tivesse pátria, como se sua vida não tivesse valor. Seu irmão diz que a família pediu desesperada uma audiência ao presidente de república, mas esse não os recebeu, nem sequer pediu a alguém que os recebesse... Nada, absolutamente nada foi feito.
Mas há uma razão, uma simples razão, uma nojenta e repugnante razão. UNE, CUT, MST, PC do B, PSOL, PT, PCB, PSB, ONGS e toda essa gente, são simpatizantes do terrorismo e de seus agentes... Por que iriam para rua condenar quem apóiam? Por que iriam pedir por um brasileiro que foi exercer sua profissão no país que julgam sobrepujado por satã? Para eles, o engenheiro João José de Vasconcellos é apenas mais um macaco de imitação dos americanos, como diria seu mais novo herói... Hugo Chávez.
Que vergonha eu sinto Dr. Vasconcellos, que vergonha... Que o senhor descanse em paz na sua Juiz de Fora. Que sua cidade o ame mais do que seu país foi capaz de amá-lo.
Mas há uma razão, uma simples razão, uma nojenta e repugnante razão. UNE, CUT, MST, PC do B, PSOL, PT, PCB, PSB, ONGS e toda essa gente, são simpatizantes do terrorismo e de seus agentes... Por que iriam para rua condenar quem apóiam? Por que iriam pedir por um brasileiro que foi exercer sua profissão no país que julgam sobrepujado por satã? Para eles, o engenheiro João José de Vasconcellos é apenas mais um macaco de imitação dos americanos, como diria seu mais novo herói... Hugo Chávez.
Que vergonha eu sinto Dr. Vasconcellos, que vergonha... Que o senhor descanse em paz na sua Juiz de Fora. Que sua cidade o ame mais do que seu país foi capaz de amá-lo.
Evasão, evasão, como adoras o Machadão...
Caros Marcos Lopes e Woden Madruga, não percam seus preciosos minutos com a evasão de renda no Machadão... Todos os dias bilhões de reais somem nos ralos da corrupção, o que são alguns mil reais que não entram nos cofres do América?
Cuca botou a cuca para funcionar...
Ainda sobre o Cuca (deve ser o trauma da goleada). Ele não foi por ser doido, com certeza não detesta dinheiro, mas jogou, investiu em si mesmo. Ao recusar a milionária oferta dos árabes, Cuca apostou no seu trabalho e na ascensão do Botafogo. Sabe que esse é o momento de se firmar como treinador de ponta e não quis perder essa oportunidade. Caso tivesse aceitado engordaria sua conta bancária, mas sumiria no deserto e ao voltar talvez não recuperasse o espaço que agora ocupa. Cuca quer mais, quem sabe, queira a Seleção.
sexta-feira, junho 15, 2007
Pato não vai, dizem os dirigentes do Internacional... Veremos.
Internacional também diz que não libera Alexandre Pato antes do final da temporada, o empresário do jogador confirma que o jovem atleta fica, mas isso só vale se o Chelsea não voltar a carga... US$ 20 milhões é o valor da multa rescisória, algo em torno de R$ 40 milhões, isso para o Chelsea, não é tão astronômico assim.
Cuca diz que fica... Botafogo respira.
Cuca confirmou a milionária proposta, mas diz que vai ficar e continuar seu trabalho o Botafogo. Melhor para o alvinegro, para o Cuca não sei...
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