Ao longo de minha vida fiz muitas besteiras, deixei escapar lições valiosas, mas com o passar do tempo, fui aprendendo a aprender com os erros e buscando controlar alguns impulsos e emoções, mas não é fácil, podem acreditar.
Hoje enquanto ”lutava” com o Windows 7 Ultimate, recém instalado no PC e suas novidades, parei para pensar no que aconteceria se o ABC perdesse em Florianópolis, como alias, era de se esperar, na partida que faria contra o Figueirense...
Decidi então, deixar a arena onde a tecnologia me vencia por placar elástico e fui buscar aconchego numa poltrona para ouvir o jogo...
Como não comprei o pacote da Série B, por achar que os ”espetáculos” apresentados não condizem com o valor cobrado e nem tão pouco me senti animado para sair de casa e procurar um bar, restaurante ou similar para acompanhar o jogo, a poltrona foi a melhor solução.
Bem, fui à cozinha, peguei um saco de batatinhas crocantes, um vidro de azeitonas pretas, um bom naco de queijo parmesão, umas torradas e água com gás (tem gente que não vai gostar de saber que traí a coca cola, mas fez por outras, “pulo a cerca”) e me refestelei confortavelmente próximo do rádio e esperei sua excelência, o árbitro, dar início ao cotejo (adoro essa palavra: é retro, mas é o máximo).
Antes de começar a transmissão, ouvi quando Pedro Neto falou do encontro que teve com Judas Tadeu e outras pessoas e, comentou sobre o que haviam conversado: segundo Pedro, tem muito mais, mas acho que o que foi dito, já é motivo para sérias preocupações.
Bem, ainda não acho que seja o momento para falar de Judas e sua administração, até por que, nem a Série B terminou e nem tão pouco ele encerrou seu ciclo no comando do alvinegro...
Voltemos, pois, ao jogo.
Comentar um jogo ouvido num rádio é uma experiência bem interessante.
O primeiro tempo me pareceu complicado para o ABC, mas senti na narração de Ricardo Silva, um ABC disposto a tentar chegar a uma vitória (muito mais pela garra que pela técnica).
O domínio do Figueirense não fugiu ao esperado, mas a falta de pontaria de seus atacantes sim.
Mesmo assim, o alvinegro não se intimidou, buscou fustigar o adversário e chegou segundo pude perceber, a enervar e desestabilizar o Figueirense, que mesmo jogando melhor não conseguia transformar em gols sua superioridade.
No segundo tempo, o ABC levou um gol que segundo César Virgílio foi irregular, teve Marquinhos Mossoró e Ricardinho expulsos e passou a aguardar o fim do jogo...
Ranieri foi para mim, o destaque do jogo.
Bom...
Duas rodadas das 19 já se foram...
Restam 17 e o ABC ainda precisa de 28 pontos (é claro que esse número também depende do número de pontos que seus adversários façam ou deixem de fazer), para isso, serão necessárias 9 vitórias ou algumas vitórias e empates que somados, cheguem à pontuação almejada...
Se você me perguntar o que acho, peço que se recorde do início do texto...
O impulso é dizer que o rebaixamento é inevitável, mas as lições aprendidas e o controle sobre a impulsividade me dizem que ainda não é momento para taxativas afirmações.
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