Ontem grudei ao pé do rádio e fui ouvir a transmissão da Rádio Globo do jogo Alecrim e Central lá em Caruaru...
Na voz do Marcos Lopes, as coisas pareciam andar bem, pois a impressão que a narração passava era de que o Alecrim jogava melhor e tinha o controle da situação, mas repentinamente, um tal de Sidnei, depois de receber um cruzamento, subiu mais que todo mundo e marcou para o Central...
Putz...
Pensei no pior, levar um gol aos 13 minutos era tudo o que não podia acontecer...
O Central teria tempo para pressionar.
Terminado o primeiro tempo, fiquei torcendo para que Diá encontrasse uma maneira de fazer a rapaziada retornar disposta a buscar o empate, mas caso não desse, que ao menos resistisse à pressão que por certo viria...
Não deu outra...
Empurrados por seus torcedores o time ruinzinho do Central resolveu crescer para cima do Alecrim, pressionou, chutou e quase marcou o gol que levaria tudo para o campo do imponderável: a decisão por pênaltis.
Mas domingo, não era sábado e o Rio Grande do Norte já havia levado sua cota de chineladas futebolísticas e aí, o Alecrim mesmo perdendo, deu uma lição de garra e determinação, porém, é claro, com um time melhor qualificado que seu adversário...
No final, tomei um bom gole de café, acendi um cigarro (só para irritar o José Serra e todos os maníacos que na falta de coisa melhor, ficam enchendo o saco dos fumantes), dei um sorriso feliz, desliguei o rádio e pensei no Coronel Veiga: como ele estaria feliz se estivesse entre nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário