O primeiro tempo de Ipatinga e América foi ruim, lento e com as duas equipes jogando na expectativa de um erro do adversário para tentar o gol.
Tudo levava a crer que os primeiros 45 minutos terminariam sem abertura de contagem, mas o América acabou numa desatenção de sua zaga, permitindo que Marcelo Moscatelli, abri-se o marcador após um cruzamento vindo do lado direito.
Tranqüilo, o técnico Roberto Fonseca foi para o vestiário e na volta apresentou outro América (particularmente, gosto da postura do Roberto Fonseca).
Mais avançado e mais veloz os americanos através de Rafael empataram o jogo logo aos 3 minutos.
A exigência de Roberto Fonseca de uma equipe forte na marcação e rápida na busca ao ataque surtiram efeito.
Sentindo a mudança, o Ipatinga aproveitou um recuo momentâneo do América e voltou a pressionar, mas acabou caindo na armadilha do contra ataque e Guaru recém chegado ao jogo, aproveitou um rebote da defesa e acertou um chute indefensável, virando o jogo para 2x1.
Pressionado pelo resultado desfavorável em casa, o Ipatinga partiu no desespero em busca do empate e aos 43 minutos da etapa final, Thiago Mathias de cabeça igualou o placar, numa segunda bobeira da zaga americana.
Se levarmos em consideração às 12 horas de viajem da América até Ipatinga (aliás, a programação desta viajem pode servir de exemplo de como algumas coisas ainda são feitas de forma pouco profissional, pois quem planejou a viajem, deveria ter argumentado a favor da saída da equipe um dia antes, evitando assim o desgaste e propiciando um tempo maior para a recuperação da equipe), podemos considerar que o desempenho do time foi bom, mas se levarmos em consideração que os rubros venciam por 2x1 e acabaram cedendo o empate ao “apagar das luzes”, veremos que o resultado não.
Caso vença o Ceará na última rodada, os rubros vão para o segundo turno numa situação bem confortável.
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