Didi Duarte é o novo treinador do ABC, assume no lugar de Flávio Lopes, que após a derrota para o Guarani, “pediu o boné” ou entregaram a ele (na verdade tanto faz).
Aviso aos navegantes: sou amigo de Didi Duarte, tenho por ele profundo respeito pessoal e profissional, mas, além disso, gosto muito de sua família e posso garantir que Didi é um homem de sorte, pela esposa que possui e pelos filhos que dela recebeu.
Didi que até então, exercia a função de comentarista esportivo na FM 98, vinha conquistando a cada transmissão, uma fatia maior na preferência dos ouvintes...
Sereno, honesto, conhecedor do mundo da bola por dentro e por fora, Didi dava aulas de bom senso e começava a fazer escola, num meio onde muita gente dela precisa, mesmo tendo freqüentado os bancos das universidades de comunicação.
Porém, creio que o coração do “boleiro” falou mais alto diante do convite do ABC, a saudade de estar novamente entre os seus, prevaleceu e o rádio acabou perdendo uma voz lúcida e descompromissada – infelizmente para todos nós.
Sobre a missão de Didi à frente do ABC nas últimas seis partidas da Série B, pouco há o que dizer, já que qualquer ser lúcido e desprovido de cega paixão, sabe que se trata de um duelo entre um homem armado com um calibre 38, contra 6, portanto .40 e AK 47 – Didi é só Didi e não James Bond.
Mas vou torcer por ele, vou esperar que derrube ao menos uns 3 e, que depois, o deixem tentar colocar ordem numa casa que se ordenada, tem tudo para se tornar competitiva e vitoriosa – mas, confesso, tenho minhas dúvidas, afinal, estamos no Brasil e no Brasil, nada é mais mutante que as intenções dos homens.
Para encerrar, quero deixar claro que minha amizade com Didi, não está condicionada a elogios e nem tão pouco a vitórias ou derrotas – Didi para mim sempre será um homem de bem, perdendo ou ganhando, salvando ou não o ABC.
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