A Premier League, com certeza reúne as melhores cabeças pensantes do planeta bola...
Quem duvida, ou não lê ou nada sabe a respeito de como gira a roda dos negócios no futebol.
Há anos a Premier League é a líder mundial em receitas geradas através de patrocínios e mais uma vez, dá mostras de sua vitalidade e criatividade.
Porém, os homens que gerem o futebol inglês, não se sentem nem um pouco humilhados em buscar aprender e através desse aprendizado, fortalecer seu campeonato e seus clubes.
Todo mundo que se interessa pelo futebol além das quatro linhas, sabe que a UEFA está a anos luz das outras confederações continentais e que a grande maioria de seus executivos são profissionais altamente capacitados na gestão do negócio futebol.
Baseados nesse entendimento, a Premier League observou durante algum tempo como a UEFA negociava os placares a volta do gramado (aqui conhecidos como placas) e além de confirmar a suspeita de que as somas dos investimentos publicitários nesses placares eram astronômicas, a Premier League, não se fez de rogada e o copiou sem demora.
O resultado das observações e consultas foi à parceria com a IMG, gigante do marketing mundial visando programar na Inglaterra o modelo.
Segundo o projeto apresentado, a comercialização dos placares será coletiva, evitando assim que os clubes de menor apelo comercial percam dinheiro e fiquem reféns dos pequenos patrocínios regionais.
A IMG acredita que a venda coletiva, pode gerar cerca de 43,5 milhões de euros por temporada e que esse dinheiro dividido de forma igual poderá gerar a cada um dos 20 participantes da liga, algo em torno de 2,1 milhões de euros por ano.
No momento apenas uma equipe recusou o negócio: o Manchester United argumentou que os placares em torno do estádio Old Traford, rendem ao clube, 19,6 milhões de euros e que ao aceitar a negociação coletiva e sua conseqüente divisão, o clube perderia 17,5 milhões, mas que não se oporia a realização do negócio.
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