“Argel é conhecido como treinador
de 90 dias onde não tem uma sequência por onde passa. Segundo o presidente Alex
Padang, 90 dias será o suficiente para tranquilizar a nação rubra. Espero,
espero” (sic).
Francisco Inácio, Rádio 98FM.
Começo com a frase que Chico
Inácio deixou escapar logo que Argel Fucks chegou a Natal...
Por que começar assim?
Pelo fato que o tempo está
passando, passando rápido e ao que parece, Chico Inácio tinha razão.
Agora, sobre o jogo...
Que jogo?
O jogo jogado pela Chapecoense?
Não foi jogo...
Foi uma estratégia montada para
superar a má fama do gramado do Barretão e, é claro, um exagerado respeito ao
adversário.
Fechado, esperando uma falha e
lançando bolas da defesa para o ataque, a Chapecoense acabou encontrando seu
gol num lance de bola parada...
André Paulino, logo aos 3 minutos
do segundo tempo, marcou o gol que deu a vitória a sua equipe...
Depois, os catarinenses, nada
mais fizeram...
Ou melhor, tocaram a bola,
chutaram para frente e para os lados, enquanto o América tropeçava nas suas
deficiências e batia cabeça atrás de realizar alguma jogada digna desse nome.
Em relação ao América, não dá
para falar em jogo jogado...
Que joga, cria e, o América não
criou...
Quem joga, ataca e, o ataque,
ataca, mas não produz nada de útil.
Pena...
Principalmente quando o adiamento
da partida disputada ontem, contra a Chapecoense, deu ao América a condição de
jogar três vezes seguidas em seus domínios.
Dos nove pontos possíveis, os
rubros jogaram fora seis...
Agora, é tentar convencer aos
torcedores que contra o São Caetano a virada começa...
Ontem, 700 e poucos torcedores,
foram ao Barretão e voltaram para casa frustrados e decepcionados.
Atualizando:
Argel Fucks, caiu...
Chico Inácio tinha razão...
Só que não durou nem 90 dias.
Um comentário:
Apenas 700 papa-grudes testemunharam a derrota do XV de Japecanga contra a Chapecoense: 1 X 0.
O XV de Japecanga (não é, blogueiro vermelho?) sempre discriminou e discriminará a Zona Norte. Os playboys encarnados relutam em se misturar com aqueles meninos do “outro lado” que não frequentam as mesmas escolas de seus cute cute.
Não duvide, dê apenas uma olhada nas inúmeras depreciações que seus dirigentes ‘metidos’ tentam pespegar na torcida rival: “mundiça”, “funerária”, favela”, “galinhas” e mais uma infinidade de etecetera. O outro lado, claro, que não é bobo nem nada, e que sempre se orgulhou de ser chamado de “povão”, adotou todas essas bobajadas e com elas faz a maior festa em suas arquibancadas.
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