sábado, janeiro 02, 2016

O que desejo para 2016...

Desembarcamos finalmente em 2016...

E o que esperar?

Na verdade, não muito, mas não custa ser otimista.

No plano internacional, espero que o FBI continue azucrinando a vida da turma do toma lá, dá cá...

Que FIFA esqueça o legado de João Havelange e retome o caminho das coisas certas.

Na Eurocopa, vou torcer para que a Islândia e a Albânia consigam ser a pedra nas chuteiras dos grandes...

É simpatia pessoal, não tem nada a ver com qualidade técnica.

Em casa, vou torcer para que o Esporte Interativo cresça e faça alguns estragos no velho monopólio da rede Globo...

Mas não pensem que faço parte da turma que por nada ter a fazer, odeia a Globo... muito pelo contrário, admiro a emissora e tenho profundo respeito pela qualidade da sua produção – mas, acho que seria bom um sacolejo...

Talvez, acordado e incomodado, o gigante repense alguns equívocos e se coloque ao lado dos interesses do torcedor e dos clubes.

Espero que a CPI do Futebol, avacalhe de vez com a CBF e as Federações...

Se não o fizer, que o FBI o faça.

E que os caixões e as caixinhas pretas, sejam abertos e escancarados e que toda essa gente bronzeada passe um bom tempo dando explicações nas delegacias e tribunais.

Torço para que a Primeira Liga dê certo e que com isso, abra a porteira para a Liga Brasileira de Futebol – livre das amarras dos Del Neros da vida e seus meninos amestrados...

Que os clubes passem a ser os protagonistas, sem precisar pagar pedágio para quem quer que seja.

Aqui, na província, sonho com uma visão mais realista, menos fantasiosa e apaixonada...

Tomara o ABC consiga se livrar do Cavalo de Tróia que lhe deram de presente...

Que renegocie seus débitos e os cumpra...

Que livre o Estádio Maria Lamas Farache de todos os riscos e o transforme na casa de todos os alvinegros.

Quero a Arena América erguida...

Não importa se totalmente pronta como se imaginou de início, mas de pé e pronta para receber seus torcedores, enquanto continua a crescer até se tornar completa.

Já para o Alecrim, desejo o melhor...

Não precisa ser correndo, mas que seja de uma forma gradual e segura – sem atropelos e aventureiros.

Por fim, o desejo mais difícil, mais complicado...

Que a imprensa esportiva seja mais altiva, mais combativa.

Que os fatos sejam o foco...

Que as resenhas e programas esportivos deixem de lado o jornalismo de afago e cumpra seu papel – questionem o que o torcedor gostaria de questionar.

E, por fim, que os veículos paguem melhor e com isso, livrem alguns das tentações.

No mais, um ótimo 2016.

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