Desembarcamos finalmente em 2016...
E o que esperar?
Na verdade, não muito, mas não
custa ser otimista.
No plano internacional, espero
que o FBI continue azucrinando a vida da turma do toma lá, dá cá...
Que FIFA esqueça o legado de João
Havelange e retome o caminho das coisas certas.
Na Eurocopa, vou torcer para que a
Islândia e a Albânia consigam ser a pedra nas chuteiras dos grandes...
É simpatia pessoal, não tem nada
a ver com qualidade técnica.
Em casa, vou torcer para que o
Esporte Interativo cresça e faça alguns estragos no velho monopólio da rede
Globo...
Mas não pensem que faço parte da
turma que por nada ter a fazer, odeia a Globo... muito pelo contrário, admiro a
emissora e tenho profundo respeito pela qualidade da sua produção – mas, acho
que seria bom um sacolejo...
Talvez, acordado e incomodado, o
gigante repense alguns equívocos e se coloque ao lado dos interesses do
torcedor e dos clubes.
Espero que a CPI do Futebol,
avacalhe de vez com a CBF e as Federações...
Se não o fizer, que o FBI o faça.
E que os caixões e as caixinhas
pretas, sejam abertos e escancarados e que toda essa gente bronzeada passe um bom
tempo dando explicações nas delegacias e tribunais.
Torço para que a Primeira Liga dê
certo e que com isso, abra a porteira para a Liga Brasileira de Futebol – livre
das amarras dos Del Neros da vida e seus meninos amestrados...
Que os clubes passem a ser os
protagonistas, sem precisar pagar pedágio para quem quer que seja.
Aqui, na província, sonho com uma
visão mais realista, menos fantasiosa e apaixonada...
Tomara o ABC consiga se livrar do
Cavalo de Tróia que lhe deram de presente...
Que renegocie seus débitos e os
cumpra...
Que livre o Estádio Maria Lamas
Farache de todos os riscos e o transforme na casa de todos os alvinegros.
Quero a Arena América erguida...
Não importa se totalmente pronta
como se imaginou de início, mas de pé e pronta para receber seus torcedores,
enquanto continua a crescer até se tornar completa.
Já para o Alecrim, desejo o
melhor...
Não precisa ser correndo, mas que
seja de uma forma gradual e segura – sem atropelos e aventureiros.
Por fim, o desejo mais difícil, mais
complicado...
Que a imprensa esportiva seja
mais altiva, mais combativa.
Que os fatos sejam o foco...
Que as resenhas e programas
esportivos deixem de lado o jornalismo de afago e cumpra seu papel – questionem o
que o torcedor gostaria de questionar.
E, por fim, que os veículos
paguem melhor e com isso, livrem alguns das tentações.
No mais, um ótimo 2016.
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