Há que se descobrir o autor do xeque mate dado pelo ABC FC no acordo firmado entre o alvinegro, o América e o Ministério Publico Estadual...
É preciso conhecer esse sujeito genial que conseguiu com uma idéia simples, acabar de forma pacifica e definitiva com os dez por cento impostos pelo regulamento da CBF no que tange a cessão de ingressos para os torcedores do clube “visitante”.
Ao se negar a receber e disponibilizar um local para venda da carga de ingressos cedida pelo América como mandante do clássico do próximo sábado, o ABC “liquidou com qualquer possibilidade de controle na venda e, se livrou de qualquer penalidade no caso do número pré- estabelecido de torcedores alvinegros ultrapassar o permitido.
Na pratica o ABC “abriu” os portões do Machadão para quantos alvinegros quiserem ir ao jogo.
No embate estratégico, o autor dessa idéia ganhou de goleada e ainda mostrou que inteligência pode e deve ser usada.
É preciso conhecer esse sujeito genial que conseguiu com uma idéia simples, acabar de forma pacifica e definitiva com os dez por cento impostos pelo regulamento da CBF no que tange a cessão de ingressos para os torcedores do clube “visitante”.
Ao se negar a receber e disponibilizar um local para venda da carga de ingressos cedida pelo América como mandante do clássico do próximo sábado, o ABC “liquidou com qualquer possibilidade de controle na venda e, se livrou de qualquer penalidade no caso do número pré- estabelecido de torcedores alvinegros ultrapassar o permitido.
Na pratica o ABC “abriu” os portões do Machadão para quantos alvinegros quiserem ir ao jogo.
No embate estratégico, o autor dessa idéia ganhou de goleada e ainda mostrou que inteligência pode e deve ser usada.
3 comentários:
Não cumprir acordos deixou de ser "maucaratismo" e virou sinal de inteligência.
Caro Fernando Amaral,
Permita-me discordar deste seu raciocínio. O dirigente do ABC, que você chama de "genial", contou apenas com a sorte, o amadorismo e a incompetência dos (ir)responsáveis pelo América. Se os dirigentes rubros fossem competentes, bastaria: 1) definir, com antecedência, a carga total de ingressos para o jogo, dando ampla publicidade a todos; 2) encomendar 90% da carga para a torcida do América, restringindo a entrada a determinados portões (1, 7 e 9, por exemplo); 3) encomendar 10% da carga para a torcida do ABC, com acesso limitado a um único portão (aquele que dá acesso ao local conhecido como "torcida do Alecrim"); 4) disponibilizar, publicamente e com antecedência, os ingressos do ABC à sua diretoria, deixando com eles a decisão de pegá-los e vendê-los aos seus torcedores, ou não; e 5) vender, na sua sede e no Machadão, exclusivamente os ingressos destinados à sua torcida (ou seja, os 90% da carga), DEIXANDO CLARO ATRAVÉS DE COMUNICADOS À IMPRENSA, PROPAGANDAS DE RÁDIO E TV QUE AQUELE QUE ADQUIRISSE TAIS INGRESSOS SOMENTE TERIA ACESSO AOS LOCAIS DESTINADOS, NO MACHADÃO, À TORCIDA AMERICANA. Afinal, como muitos dizem, a compra de ingressos é livre, e qualquer um pode comprar ingressos na sede do ABC, do América ou no Machadão. O que não pode é um cidadão adquirir ingresso para determinado local e querer, a seu bel prazer, ter acesso a local distinto. Isto é assim em qualquer evento cultural ou esportivo no mundo civilizado e organizado. Experimente comprar ingresso para assistir ao GP de Fórmula 1 do Brasil no Setor 1 e querer entrar no Setor 2 do Autódromo, para ver se você consegue. É claro que não lhe será permitido o acesso para local diverso daquele que você comprou. Isto envolve segurança e conforto do consumidor. Não sei porque haveria de ser diferente no futebol, e especificamente em relação a este jogo (lembremos que no 1º turno ninguém chiou - imprensa, MP Estadual, diretoria americana, PM - quando o ABC exigiu o cumprimento do regulamento). Aí você me pergunta: e como ficaria o torcedor do ABC que adquirisse um ingresso destinado ao adversário? Simples: ou iria ao jogo descaracterizado (sem bandeira, boné nem camisa do seu time), submetendo-se a assistir à partida em meio à torcida adversária, ou seria impedido de entrar no Machadão, mesmo com ingresso na mão, se portasse vestimenta ou adorno que o identificasse como alvinegro. O QUE NÃO SE PODE ADMITIR, REPITO, E EM HIPÓTESE ALGUMA, É QUE ESTE TORCEDOR, QUE TERIA ADQUIRIDO O INGRESSO JÁ SABENDO QUE ELE DARIA ACESSO, EXCLUSIVAMENTE, AO ESPAÇO DESTINADO AO ADVERSÁRIO, TENHA ACESSO AO ESPAÇO DESTINADO À SUA TORCIDA, PELA SIMPLES IMPOSSIBILIDADE FÍSICA DA ACOMODAR PÚBLICO MAIOR DO QUE O ESPAÇO PREVIAMENTE DESTINADO PARA TAL. Obviamente não sou o dono da verdade, mas pensar de modo diferente é desrespeitar o torcedor americano, coisa que os dirigentes rubros tem feito reiteradas e sucessivas vezes desde o Estadual do ano passado. Os argumentos financeiros são válidos, e concordo com seu comentário anterior que o clássico ABC x América é uma das poucas oportunidades que nossos times têm para alcançarem uma grande renda. Mas ou se estende - e se cumpre - um acordo em igualdade de condições para todos os jogos entre os dois, em uma mesma competição, ou simplesmente se cumpre o regulamento, por mais tacanho que ele seja. Lembremos que o América está, neste momento, em situação muito mais delicada do que o ABC na competição. Precisa, portanto, do amplo apoio de sua torcida neste jogo, que bem ou mal tem feito a diferença nos jogos em casa (precisa lembrar que o América só ganhou jogos em casa?) Pois bem, num clássico em que só a vitória interessa para o América, seria bem melhor que houvesse no máximo 1800 abcedistas no Machadão, mesmo que a torcida rubra não comparecesse em grande número, ficando na casa dos 6000 a 8000 torcedores e o publico total por volta dos 10.000. Afinal, com a maioria da torcida a favor, as chances rubras de obter a vitória cresceriam. Quem não se lembra da decisão do Estadual do ano passado, em que a torcida do ABC, em número bem superior ao da torcida do América (e isto devido ao "acordo" firmado entre os clubes, que permitiu a vantagem de espaço destinado aos alvinegros mesmo quando o jogo tinha mando de campo do América, nada tem a ver com qual é a maior ou a menor torcida), empurrou seu time à vitória, o que à época nem o mais fanático abcedista acreditava. Por fim, quanto à suposta "genialidade" que você citou, penso que aquele que dá a palavra e apõe sua assinatura em um contrato - ainda que seja um Termo de Ajustamento de Conduta - deve cumprir o combinado. Ainda que haja vantagens no descumprimento, uma pessoa de bom caráter, que primasse pela ética e pela honestidade, ficaria ao menos envergonhada de voltar atrás na palavra dada. Isto vale para o MP e para a PM, que deveriam exigir o cumprimento do acordado no 1º turno. Quanto aos dirigentes do América, bem, estes dispensam comentários...
Um abraço.
Realmente genial...
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