- De volta a ativa depois de me “engalfinhar” com o “servidor” que andou esquecendo-se de me servir quando precisei postar meu comentário sobre América e Fortaleza.
Há momentos que me questiono sobre se fiz a escolha certa ao decidir escrever sobre futebol... Talvez fosse mais lúcido, formar palavras através da junção do alfabeto sobre turismo, economia e aspectos mais amenos da vida.
Porém, ao invés da decisão mais sábia, enveredei por esse inóspito, espinhoso e subjetivo mundo da bola.
O preâmbulo acima tem um sentido sim: como explicar a derrota do América diante do frágil time do Fortaleza.
Logo eu que comecei a gostar de futebol lá pelos idos de 60 ou 61, depois de assistir ao clássico Fortaleza e Ceará no velho Presidente Vargas.
Fiquei impressionado com a falta de qualidade técnica da equipe tricolor, mas também foquei impressionado com o estrago que fizeram no uniforme do leão do Pici (o velho e tradicional era mais bonito e mais vistoso), parece que a influencia da micareta pegou em cheio a direção do Fortaleza e eliminou do clube quem ainda zelava pelo bom gosto...
Mas esse problema não é meu, portanto, falemos do jogo, ou melhor, da tentativa de jogo que tivemos na noite do último sábado.
Os rubros entraram em campo e partiram para cima, mas como sempre (já não agüento mais escrever isso), a falta de competência na hora de finalizar impera no ataque vermelho (se a força do ataque do exército vermelho fosse à mesma, o jogo Stalin x Hitler teria sido favorável ao cabo austríaco).
Depois de perder gols e mais gols, o América acabou cedendo espaço para o Fortaleza e esse, mesmo não tendo nenhuma vontade, acabou por abrir a contagem através de Rinaldo (é duro quando o sujeito não sabe a hora de parar) que contou com a colaboração da zaga rubra (eles sempre encontram uma forma de cometer um erro primário).
Daí para frente o que se viu foi o Souza e o Simão tentando mostrar a seus companheiros como conduzir, como manter sobre controle e como passar aquele objeto redondo conhecido como bola.
Aliás, é preciso abrir um parêntesis para falar de Souza e de Simão; eles não merecem estar passando por isso.
Simão passava, mas Josimar, Adaílton, Rinaldo e companhia limitada (e põe limitada nisso), recebiam e devolviam da forma mais tosca possível.
Souza (pobre Souza), tocava e se desesperava, driblava e se entediava, passava e via os chutes zunirem em direção as arquibancadas do Plácido Castelo...
Porém, o momento mais deprimente do “espetáculo” foi quando na linha de fundo pelo lado direito da área do Fortaleza, Souza se livrou da marcação, “chamou” o goleiro para cobrir o canto esquerdo do gol e milimetricamente colocou para Max...
E o que fez Max?
O mais difícil; chutou na trave!
Como a bola e Souza têm uma relação intima, ela “retornou” e para o camisa dez e esse, novamente passou para Max (que continuava livre de marcação) como se dissesse; “tenta outra vez”...
Mas, como Max e a bola vivem as turras, o pretenso atacante desferiu um potente tiro na direção do sempre belo céu de Fortaleza.
A partir daí, Souza desistiu e deve ter ficado feliz ao ser substituído pelo lateral (?) João Paulo que entrou para recompor a zaga que Maisena havia decomposto ao ser expulso por dar um tapa no rosto de um adversário, após perder a bola para o mesmo.
Mesmo com um a menos e sem Souza, o América ainda era melhor que o tricolor cearense, havia conquistado o empate num gol de falta de Saulo e seguia botando pressão na defesa alencarina, mas João Paulo que deve ter um empresário muito forte fez um pênalti desnecessário e acabou decretando a derrota americana.
O resto é perca de tempo e gasto inútil de tinta.
O duro é que com essa derrota e a depender de outros resultados, o América corre o sério risco de ter que jogar contra o seu maior adversário, o ABC, com a corda no pescoço...
Se perder cai e, se vencer prolonga a agonia.
Há momentos que me questiono sobre se fiz a escolha certa ao decidir escrever sobre futebol... Talvez fosse mais lúcido, formar palavras através da junção do alfabeto sobre turismo, economia e aspectos mais amenos da vida.
Porém, ao invés da decisão mais sábia, enveredei por esse inóspito, espinhoso e subjetivo mundo da bola.
O preâmbulo acima tem um sentido sim: como explicar a derrota do América diante do frágil time do Fortaleza.
Logo eu que comecei a gostar de futebol lá pelos idos de 60 ou 61, depois de assistir ao clássico Fortaleza e Ceará no velho Presidente Vargas.
Fiquei impressionado com a falta de qualidade técnica da equipe tricolor, mas também foquei impressionado com o estrago que fizeram no uniforme do leão do Pici (o velho e tradicional era mais bonito e mais vistoso), parece que a influencia da micareta pegou em cheio a direção do Fortaleza e eliminou do clube quem ainda zelava pelo bom gosto...
Mas esse problema não é meu, portanto, falemos do jogo, ou melhor, da tentativa de jogo que tivemos na noite do último sábado.
Os rubros entraram em campo e partiram para cima, mas como sempre (já não agüento mais escrever isso), a falta de competência na hora de finalizar impera no ataque vermelho (se a força do ataque do exército vermelho fosse à mesma, o jogo Stalin x Hitler teria sido favorável ao cabo austríaco).
Depois de perder gols e mais gols, o América acabou cedendo espaço para o Fortaleza e esse, mesmo não tendo nenhuma vontade, acabou por abrir a contagem através de Rinaldo (é duro quando o sujeito não sabe a hora de parar) que contou com a colaboração da zaga rubra (eles sempre encontram uma forma de cometer um erro primário).
Daí para frente o que se viu foi o Souza e o Simão tentando mostrar a seus companheiros como conduzir, como manter sobre controle e como passar aquele objeto redondo conhecido como bola.
Aliás, é preciso abrir um parêntesis para falar de Souza e de Simão; eles não merecem estar passando por isso.
Simão passava, mas Josimar, Adaílton, Rinaldo e companhia limitada (e põe limitada nisso), recebiam e devolviam da forma mais tosca possível.
Souza (pobre Souza), tocava e se desesperava, driblava e se entediava, passava e via os chutes zunirem em direção as arquibancadas do Plácido Castelo...
Porém, o momento mais deprimente do “espetáculo” foi quando na linha de fundo pelo lado direito da área do Fortaleza, Souza se livrou da marcação, “chamou” o goleiro para cobrir o canto esquerdo do gol e milimetricamente colocou para Max...
E o que fez Max?
O mais difícil; chutou na trave!
Como a bola e Souza têm uma relação intima, ela “retornou” e para o camisa dez e esse, novamente passou para Max (que continuava livre de marcação) como se dissesse; “tenta outra vez”...
Mas, como Max e a bola vivem as turras, o pretenso atacante desferiu um potente tiro na direção do sempre belo céu de Fortaleza.
A partir daí, Souza desistiu e deve ter ficado feliz ao ser substituído pelo lateral (?) João Paulo que entrou para recompor a zaga que Maisena havia decomposto ao ser expulso por dar um tapa no rosto de um adversário, após perder a bola para o mesmo.
Mesmo com um a menos e sem Souza, o América ainda era melhor que o tricolor cearense, havia conquistado o empate num gol de falta de Saulo e seguia botando pressão na defesa alencarina, mas João Paulo que deve ter um empresário muito forte fez um pênalti desnecessário e acabou decretando a derrota americana.
O resto é perca de tempo e gasto inútil de tinta.
O duro é que com essa derrota e a depender de outros resultados, o América corre o sério risco de ter que jogar contra o seu maior adversário, o ABC, com a corda no pescoço...
Se perder cai e, se vencer prolonga a agonia.
Um comentário:
Não é a primeira vez que isto ocorre. O América tem um plantel melhor do que muitos que estão na sua frente, inclusive o Abc. O problema sempre foi este técnico, que chegou dizendo que ia tirar o América da zona de rebaixamente. E até hoje, o time que já venceu o Barueri, quando era o vice, venceu a Ponte quando era a vice, goleou o Vila Nova, que é o vice e obteve outros bons resultados, ainda continua na zona de rebaixamento. Eu já teria mandado ele embora há tempos e colocado outro, nem que fosse o Ferdinando Teixeira.
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